Europa recupera, mas Lisboa recua pressionada pela energia

Enquanto nas demais praças do Velho Continente o dia foi de ganhos (ligeiros), por cá Lisboa fechou em terreno negativo, pela terceira sessão consecutiva. Energia pressionou bolsa.

Pela terceira sessão consecutiva, Lisboa ficou em terreno negativo. Embora a maioria das 18 cotadas nacionais tenha terminado a sessão no verde, o setor da energia pressionou a bolsa nacional e levou a praça a perdas. A EDP protagonizou o maior recuo.

O índice de referência nacional, o PSI-20, desvalorizou 0,11% para 5.230,07 pontos. Lá fora, o dia foi de ganhos, ainda que ligeiros. O Stoxx 600 avançou 0,3%, o francês CAC 40 subiu 0,1% e o alemão DAX somou 0,8%.

As últimas sessões tinham ficado marcadas por algum receio por parte dos investidores, face à escalada das tensões geopolíticas no Médio Oriente, depois do assassinato de um general iraniano. Os primeiros sinais de estabilização estão agora a sentir-se, nas demais praças do Velho Continente. Lisboa ainda não conseguiu, contudo, fugir do vermelho.

Por cá, foi a EDP a protagonizar as maiores perdas, na sessão desta terça-feira. Os títulos da empresa liderada por António Mexia recuaram 0,78% para 3,801 euros. Isto depois do Goldman Sachs ter atribuído um preço-alvo de 4,40 euros aos títulos, abaixo da anterior avaliação de 4,50 euros.

Já no que diz respeito à EDP Renováveis, o banco de investimento melhorou a avaliação dos títulos de 11 euros para 11,30 euros. Ainda assim, as ações desta empresa recuaram 0,58% para 10,2 euros, esta terça-feira.

No vermelho, destaque ainda para a Galp Energia, cujos títulos caíram 0,67% para 15,655 euros após várias sessões em alta à “boleia” dos preços do petróleo, e para o BCP, cujas ações desvalorizaram 0,3% para 0,2009 euros.

Do outro lado da linha de água, os títulos dos CTT e da Corticeira Amorim valorizaram mais de 2%: 2,81% para 3,22 euros e 2,3% para 11,58 euros, respetivamente. Destaque ainda para a Mota-Engil, cujas ações avançaram 1,65% para 1,851 euros.

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