“Fase 1” do acordo comercial dá gás a Wall Street

A "Fase 1" do acordo comercial entre as duas maiores economias do mundo levou a um fecho positivo em Wall Street e até a um recorde intradiário.

Os principais índices norte-americanos encerraram em terreno positivo, depois de terem batido um recorde durante as negociações, impulsionado pela assinatura do acordo comercial entre a China e os Estados Unidos.

O índice de referência S&P 500 subiu 0,19% para 3.289,37 pontos, acompanhado pelo tecnológico Nasdaq que valorizou 0,08% para 9.258,69 pontos. A seguir esta tendência esteve também o industrial Dow Jones que avançou 0,32% para 29.031,57 pontos.

Foi um dia positivo em Wall Street e, para além destes fechos, os índices bateram recordes intradiários durante a sessão. E tudo graças à “Fase 1” do acordo comercial entre as duas maiores economias do mundo. Este contrato, que veio acompanhado por uma promessa de uma “Fase 2”, deu aos investidores mais espaço e otimismo para os resultados trimestrais que serão apresentados durante os próximos dias.

“Do ponto de vista psicológico, não há dúvida de que é um grande alívio para os mercados”, diz Peter Cardillo, economista-chefe da Spartan Capital Securities, citado pela Reuters (conteúdo em inglês). “Ainda há CEO duvidosos, mas isso pode ajudar os investimentos de capital e isso era o que mais faltava à economia nos últimos anos”.

E os ganhos em Nova Iorque foram de tal forma acentuados que nem os resultados do Bank Of America foram suficientes para abalar os mercados. Apesar de o banco ter apresentado um lucro acima do esperado, alertou que as receitas líquidas dos juros no primeiro semestre deste ano deverão ser fracas, o que acabou por levar as ações do banco a encerrarem com uma desvalorização de 1,81% para 34,68 dólares.

O Goldman Sachs também impulsionou os mercados, apesar de ter reportado uma descida maior do que a esperada nos lucros. O banco apresentou um lucro de 1,92 mil milhões de dólares (1,72 mil milhões de euros) no quarto trimestre, o equivalente a uma queda de 24% face ao mesmo período do ano passado. Por sua vez, as receitas subiram 23%. As ações do banco desceram 0,07% para 245,36 dólares.

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