Justiça acelera investigações nos clubes para evitar prescrições
Em causa estão cinco megaprocessos abertos por suspeitas de fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais ligados ao universo do futebol.
A Justiça está a acelerar as investigações dos cinco mega-inquéritos abertos pelo Ministério Público (MP) e pela Autoridade Tributária (AT) a vários negócios de transferência de jogadores nos clubes portugueses, de forma a evitar que os processos prescrevam, avança o Jornal de Notícias. Envolvidos nestes processos estão, tal como a Sábado noticiou, presidentes de clubes, agentes, empresários e empresas.
Em causa estão cinco megaprocessos abertos por suspeitas de fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais ligados ao universo do futebol. Entre os envolvidos está o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, cujo processo-crime é o que se encontra numa fase mais avançada, resultado da junção de oito inquéritos iniciados em 2018/18.
O líder dos Dragões é suspeito da prática de negócios feitos há alguns anos com, pelo menos, 15 jogadores do FC Porto, tais como Jackson Martínez, Iker Casillas, Radamel Falcao, James Rodríguez, Imbula, Mangala e do português Danilo Pereira. Em causa poderá estar uma fraude de 20 milhões de euros.
Na parte da justiça comum, Rui Pinto aparece ligado a muitas destas denúncias e a forma ilegal como obteve conhecimento de determinadas informações poderá ser determinante para o não avançar das investigações, refere o Correio da Manhã (acesso pago).
O MP e o Fisco acreditam que os clubes dissimularam os montantes efetivamente gastos na contratação de vários futebolistas. Na prática, ao não pagarem o imposto devido, as SAD conseguiram fazer propostas mais atrativas aos atletas.
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