“Impacto do coronavírus nas empresas tem sido muito reduzido”, garante Siza Vieira

Ministro Adjunto e da Economia Pedro Siza Vieira reuniu-se esta segunda-feira com as confederações patronais e associações setoriais para debater forma de responder ao coronavírus.

O ministro Adjunto e da Economia Pedro Siza Vieira garante que a economia portuguesa ainda não está a ser afetada pelo surto de coronavírus. A perspetiva foi transmitida ao governante pelas confederações patronais e associações setoriais, após uma reunião, esta segunda-feira, para discutir medidas de resposta em caso de agravamento da epidemia em Portugal.

“O impacto económico e na atividade nas empresas tem sido muito reduzido, disse o ministro, em declarações transmitidas pelas televisões após o encontro. “Há alguns setores como o turismo que são mais afetados, mas de uma maneira geral não tem havido grande perturbação“.

Neste momento, há dois casos de coronavírus confirmados em Portugal. Ambos os pacientes estão internados no Porto, no Hospital de Santo António e no Hospital de São João. Trata-se de um homem de 60 anos que regressou do norte de Itália e um homem de 33 anos que regressou de Valência, Espanha. Estão ambos estáveis, garantiu a ministra da Saúde. O coronavírus já matou mais de três mil pessoas em todo o mundo.

"O impacto económico e na atividade nas empresas tem sido muito reduzido. Há alguns setores como o turismo que são mais afetados, mas de uma maneira geral não tem havido grande perturbação.”

Pedro Siza Vieira

Ministro Adjunto e da Economia

Neste cenário, o Executivo esteve reunido com a ANIVEC, a APICCAPS, a Confederação do Comércio e de Serviços de Portugal (CCP), a Confederação Empresarial de Portugal (CIP), a Confederação do Turismo de Portugal (CTP), bem como as associações setoriais Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA) e Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma), entre outos. Foram mais de 30 os participantes neste encontro.

Os empresários manifestaram alguma preocupação para saber — se houver uma duração muito prolongada, que possa afetar fornecedores, clientes e trabalhadores — o que é que devem fazer”, explicou o ministro. “Estivemos a discutir uma série de medidas que podemos equacionar se forem justificadas“.

Uma dessas medidas passa por esclarecer que as situações de baixa aplicam-se também ao regime de quarentena. E será publicado um despacho “para equiparar casos em que os trabalhadores tiverem de se ausentar em confinamento determinado pelas autoridades de saúde a baixa médica por internamento“.

O Governo já tinha anunciado que público e privado iriam ter acesso a baixa médica (paga segundo regras normais da segurança social) em caso de quarentena. Pedro Siza Vieira acrescentou que “outras medidas serão avaliadas à medida que se justificar”, sendo que as confederações e associações tinham dito, antes do início da reunião, querer conhecer quais as medidas extraordinárias que o Executivo está a preparar.

(Notícia atualizada às 20h55)

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