Banco de Inglaterra quer competências diversificadas na liderança das seguradoras
As seguradoras cujos conselhos de administração reúnam membros com habilitações e experiências diversificadas reduzem o risco de pensamentos únicos, sustenta o banco central de Inglaterra.
O ‘pensar de grupo‘, figura que traduz confrontação de ideias no seio dos boards de companhias de seguro e de outras empresas de serviços financeiros resulta melhor num contexto que inclua e possa recolher contribuições de natureza diversificada.
Por isso, estas entidades “devem procurar um amplo conjunto de qualidades e competências ao recrutar para o órgão de gestão ou governo”, defende uma carta de quatro diretores executivos da Prudential Regulation Authority (PRA), o braço de regulação prudencial do Bank of England (BoE).
O cumprimento das regras que exigem que as empresas tenham uma política para melhorar a diversidade no topo não é “ainda universal”, afirmam os signatários do manifesto.
“Os presidentes (dos conselhos de administração) devem aproveitar esta oportunidade para se certificarem que a sua empresa atende aos requisitos da PRA e tomarem medidas corretivas onde e quando necessárias”, acrescentam.
A Lloyd’s de Londres, hub de referência do designado ‘London market’ de seguros, tem tentado melhorar a diversidade no mercado de seguros comerciais, um setor que emprega 45 mil pessoas.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Banco de Inglaterra quer competências diversificadas na liderança das seguradoras
{{ noCommentsLabel }}