Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 19 Março 2020

Os processos de fusões entre grandes empresas vão ver atrasos nos processos, com o foco das instituições na pandemia. O Banco Central do Brasil decidiu descer a taxa de juro de referência.

Algumas fusões que estavam previstas para este ano, ainda sob avaliação pelos reguladores, deverão ver atrasos no processo, com a pandemia do coronavírus a desviar a agenda. Os bancos centrais entram em ação nesta altura, e o Banco Central do Brasil decidiu descer a taxa de juro de referência para 3,75%. O Banco Central Europeu avançou também com medidas, o que motivou o presidente francês a apelar aos Estados-membros da União Europeia para seguirem o exemplo e ajudarem a economia. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

Financial Times

Grandes fusões enfrentam atrasos à medida que os reguladores se adaptam à pandemia

É provável que algumas das maiores fusões do mundo sejam adiadas, numa altura em que os reguladores tomam medidas para lidar com o impacto da pandemia do novo coronavírus. Em Bruxelas, os reguladores da concorrência suspenderam investigações aprofundadas de uma série de acordos propostos e também pediram às empresas que desejem concluir fusões para adiar o início do processo oficial. Entre as operações que podem ser afetadas pela situação incluem a ligação da Amazon com a Deliveroo e a aquisição da Embraer pela Boeing.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Le Figaro

Depois do BCE, Macron pede aos Estados que apoiem a economia

O Presidente de França, Emmanuel Macron, apelou aos restantes Estados-membros da União Europeia que se juntem ao Banco Central Europeu (BCE) no apoio à economia através de medidas orçamentais. “Apoio total às medidas excecionais tomadas pelo BCE. Cabe agora a nós, Estados europeus, estarmos presentes com medidas orçamentais e uma maior solidariedade na zona do euro. Os nossos povos e as nossas economias precisam”, disse Macron através da rede social Twitter. O Banco Central Europeu (BCE) aprovou esta quarta-feira compras de ativos no valor de 750 mil milhões de euros para tentar conter as graves consequências económicas da Covid-19.

Leia a notícia completa no Le Figaro (acesso livre, conteúdo em francês)

Valor Económico

Banco Central do Brasil desce taxa de juro de referência para 3,75%. Um novo mínimo histórico

O Comité de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil decidiu, por unanimidade, descer a sua taxa de juro de referência Selic em meio ponto percentual para 3,75%, um novo mínimo histórico. Para justificar a decisão, o Copom argumentou que a pandemia “está a provocar uma desaceleração significativa do crescimento global, queda nos preços das matérias-primas e um aumento da volatilidade nos preços de ativos financeiros”. O banco central adiantou que a informação de que dispõe apontava para uma “recuperação gradual da economia brasileira”, mas que esta ainda “não reflete o impacto da pandemia de Covid-19”. O Copom entende que “a atual conjuntura prescreve cautela na condução da política monetária”.

Leia a notícia completa no Valor Económico (acesso pago, conteúdo em português)

CNBC

Bolsa de Nova Iorque fecha temporariamente e muda para negociação eletrónica após casos de coronavírus

A Bolsa de Valores de Nova Iorque vai fechar temporariamente as instalações e as negociações vão passar a ser totalmente eletrónicas, depois de duas pessoas testarem positivo para infeção por coronavírus nos exames que foram realizados no edifício, esta semana, numa operação de controlo sanitário. A negociação totalmente digital começará a 23 de março.

Leia a notícia completa na CNBC(acesso livre, conteúdo em inglês)

South China Morning Post

Com escrutínio dos EUA sobre censura e privacidade de dados, TikTok recruta especialistas

A TikTok nomeou um grupo de especialistas em tecnologia, política e saúde mental dos EUA para formar um novo conselho consultivo de conteúdo, com o objetivo de moldar políticas de moderação, numa altura em que alguns legisladores norte-americanos mostram preocupações de que a aplicação de vídeos viral censura o conteúdo em nome do Governo chinês. O TikTok está a intensificar os esforços para manter sua presença no mercado dos EUA perante o escrutínio das autoridades reguladoras sobre segurança nacional, censura e privacidade de dados.

Leia a notícia completa na South China MorningPost (acesso livre, conteúdo em inglês)

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