Wall Street arranca semana no vermelho com investidores de olho nos resultados das empresas

Os mercados norte-americanos estão no vermelho, numa altura em que os investidores estão receosos quanto ao impacto da pandemia nos resultados trimestrais das empresas.

Depois dos ganhos expressivos da semana passada, as bolsas norte-americanas estão, esta segunda-feira, em “terreno negativo”. Os investidores têm os olhos postos nos resultados trimestrais das empresas norte-americanas, que deverão refletir o impacto da pandemia de coronavírus.

Nesta primeira sessão da semana, o índice de referência, o S&P 500, recua 0,45% para 2.777,31 pontos. Também o índice tecnológico e o índice industrial registam perdas ligeiras: o Nasdaq cai 0,38% para 8.122,79 pontos e o Dow Jones desvaloriza 0,41% para 23.622,21 pontos.

Os novos estímulos anunciados pela Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) — para empresas, Estados e cidades — levaram o S&P 500 ao maior ganho semanal em mais de quatro décadas, na última semana, mas na sessão desta segunda-feira o índice de referência em Wall Street já voltou a cair para o outro lado da linha.

Os investidores estão de olhos postos nos resultados trimestrais das empresas, que deverão ficar marcados pelo impacto da pandemia de coronavírus. “Definitivamente, não vai ser bonito em nenhum setor, mas os mercados já estão a absorver uma grande parte” do efeito desses resultados, explica o especialista Hussein Sayed, citado pela Reuters.

Os investidores também deverão prestar particular atenção a qualquer comentário sobre o prolongamento dos efeitos da pandemia nos resultados das empresas, numa altura em que, em apenas três semanas, 16 milhões de postos de trabalho já foram eliminados, nos Estados Unidos, por causa do surto de Covid-19.

Na sessão desta segunda-feira, nota ainda para a Exxon Mobil e para a Chevron, cujos títulos avançam 0,86% para 43,45 dólares e 1,89% para 85,90 dólares, respetivamente. Também as ações da Apache Corp disparam 5,63% para 8,67 dólares.

Isto depois dos maiores produtores de petróleo do mundo terem acordado avançar com o maior corte de sempre da produção de ouro negro. Ainda assim, receia-se que o mega corte não seja suficiente para impedir que a pandemia deixe o mercado inundado de petróleo.

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