Escritor Luís Sepúlveda morreu vítima do coronavírus
Spúlveda, de 70 anos, tinha sido internado a 27 de fevereiro depois de ter sido contagiado pelo novo coronavírus.
Luís Sepúlveda morreu esta quinta-feira em Gijón, Espanha, vítima do novo coronavírus, avançou a agência Efe e o Público, tendo entretanto a Porto Editora também confirmado. A morte do escritor acontece depois de este ter sido internado no Hospital Universitário Central das Astúrias, em Oviedo, no final do mês de fevereiro. Na semana anterior, participara no festival literário Correntes d’Escritas, na Póvoa de Varzim.
O escritor de origem chilena, de 70 anos de idade, faleceu em resultado de uma falha multiorgânica provocada por complicações derivadas do coronavírus, contra o qual lutava já há mais de um mês, especifica o El Confidencial.
Segundo fontes médicas citadas pela publicação espanhola, o estado de saúde de Sepúlveda mantinha-se “estável dentro da gravidade”, tendo sido várias vezes entubado, enquanto aguardava uma melhoria que acabou por nunca acontecer. Houve mesmo uma ocasião em que foi avançada a sua morte, situação que foi negada. O escritor acabou, contudo, agora por ceder ao Covid-19.
Luís Sepúlveda, nasceu no Chile a 4 de outubro de 1949, estreou-se nas letras em 1969, com “Crónicas de Piedro Nadie” (“Crónicas de Pedro Ninguém”), dando início a uma bibliografia de mais de 20 títulos, que inclui obras como “O Velho que Lia Romances de Amor” e “História de Uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar”. Toda a obra do escritor radicado há 23 anos em Gijón, Espanha, está publicada em Portugal.
Luís Sepúlveda era casado com a poetisa Carmen Yáñez, que também esteve hospitalizada e em isolamento.
(Notícia atualizada às 10h20)
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