Lisboa pintada de vermelho. Energia penaliza PSI-20

A bolsa de Lisboa acompanha os receios vividos nas praças europeias. Setor energético penaliza PSI-20, com as ações do grupo EDP e da REN a caírem cerca de 2%.

A bolsa de Lisboa está no “vermelho”, acompanhando a tendência vivida na Europa, dado o agudizar de tensões entre a China e os Estados Unidos. Setor energético penaliza PSI-20, com as ações do grupo EDP e da REN a caírem cerca de 2%.

Depois dos ganhos registados na sessão anterior, na Europa, o Stoxx 600 — que reúne as 600 maiores empresas do Velho Continente — desvaloriza 1,1%, enquanto o francês CAC-40 perde 1,4%, o britânico FTSE 100 recua 0,9% e o espanhol Ibex-35 cai 1,3%.

A ameaça de um aumento das tensões entre os Estados Unidos e a China contribui, assim, para o sentimento negativo das bolsas europeias. O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, classificou as reivindicações territoriais de Pequim sobre os recursos offshore no mar da China Meridional como “completamente ilegais”.

Lisboa acompanha os receios vividos na Europa, negociando abaixo da linha de água. O PSI-20 recua 1,31%, para 4.414,070 pontos, com as 18 cotadas em “terreno” negativo. Entre os “pesos-pesados”, o grupo EDP prolonga as quedas da sessão anterior, com as ações da elétrica a desvalorizarem 1,92% para 4,3429 euros, enquanto a subsidiárias EDP Renováveis cai 2,04% para 13,42 euros.

Esta terça-feira, em comunicado enviado à CMVM, a empresa revelou que decidiu antecipar o processo de encerramento das suas centrais a carvão na Península Ibérica, com Sines a ser “desligada” já em janeiro do próximo ano.

Ainda no setor energético, a REN perde 2% para 2,45 euros, enquanto a Galp Energia desvaloriza 0,90% para 10,4100 euros, acompanhando a queda das cotações do petróleo nos mercados internacionais. O preço do barril de Brent desvaloriza 1,76%, para os 41,97 dólares no mercado londrino. Já o WTI perde 1,95%, para os 39,20 dólares, no mercado de Nova Iorque.

A penalizar o índice de referência nacional está ainda a Jerónimo Martins, cujas ações caem 0,58% para 15,33 euros, bem como, os títulos da Nos, ao recuarem 1,02% para 3,5040 euros. Destaque ainda para o BCP que abriu a valorizar, mas rapidamente inverteu a tendência. As ações do banco liderado por Miguel Maya recua, 0,28% para 10,81 cêntimos.

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