AON contou 207 grandes catástrofes naturais no 1º semestre
Enquanto se combatia a pandemia muitas calamidades sucederam no 1º seemstre do ano. O relatório Global Catastrophe Recap da AON destaca prejuízos de 75 mil milhões, apenas 22,5% cobertos por seguros.
Aconteceram 207 catástrofes naturais no mundo no primeiro semestre do ano enquanto o foco se virava para o combate à Covid-19. Deste conjunto de calamidades os prejuízos económicos totais superaram os 75 mil milhões de dólares (USD) e desse valor somente 22,5% estavam segurados.
A análise foi feita por uma empresa especializada pertencente à AON e foi publicada através do relatório Global Catastrophe Recap relativo ao primeiro semestre de 2020.
“O primeiro semestre foi desafiante dado os contínuos efeitos da Covid-19 e uma séries de eventos meteorológicos e relacionados com o clima que aconteceram em todo o mundo”, afirma Steve Bowen, diretor da AON Reinsurance Solutions que coordenou o estudo.
No período foram registados 10 tempestades nos Estados Unidos, que provocaram cada uma delas prejuízos superiores e mil milhões de USD, também nesta escala de valores foram verificadas chuvas de granizo na Austrália e Canadá. Ciclones tropicais como o Ampham, a maior catástrofe com prejuízos de 15 mil milhões de USD na Índia e Bangladesh, mas também incêndios florestais na Austrália, as tempestades de vento Ciara/Sabine na Europa e recordes de calor de 38 graus no circulo polar Ártico contribuíram para o conjunto de um semestre penalizador.
Apesar dos prejuízos serem elevados estes desastres naturais provocaram 2200 mortos, número bastante inferior à média de 39.700 verificada desde 1980, sendo as inundações a causa de quase 60% das fatalidades. A região Ásia Pacífico registou 1.002 mortos, o número mais baixo desde 1972.
Embora, segundo o relatório, não exista uma correlação entre o primeiro e o segundo semestre do ano, está previsto para mais cedo a chegada da temperada de furacões atlânticos, dadas as condições que apresenta o fenómeno La Niña, antecipando-se uma especial atenção a catástrofes naturais até ao final do ano.
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