BEI e Banco Santander disponibilizam 587 milhões para PME portuguesas

  • Lusa
  • 27 Julho 2020

O BEI e o Banco Santander Consumer Portugal assinaram dois contratos no montante de 587 milhões "destinados a injetar liquidez e a financiar investimentos num momento crítico".

O Banco Europeu de Investimento (BEI) e o Banco Santander Consumer Portugal anunciaram esta segunda-feira a mobilização de 587 milhões de euros para pequenas e médias empresas (PME) de média capitalização em dificuldades financeiras devido à crise da pandemia de Covid-19.

Em comunicado, o BEI e o Banco Santander Consumer Portugal (BSCP) informam que “assinaram dois contratos no montante de 587 milhões de euros destinados a injetar liquidez e a financiar investimentos num momento crítico”, num programa de apoio às PME portuguesas.

As duas instituições explicam, numa nota de imprensa conjunta, que “o BEI comprará ao BSCP diversas tranches de titularização pelo montante de 489,4 milhões de euros”, enquanto o Fundo Europeu de Investimento concederá ao banco “uma garantia de 97,6 milhões de euros sobre a parcela retida de diversas tranches”.

Para isso, “os dois contratos serão executados através da participação do grupo BEI na primeira titularização de crédito automóvel do BSCP para redução de requisitos de fundos próprios, parte dos quais será dedicada ao financiamento da compra de veículos menos poluentes pelas PME”, precisam estas entidades.

O BEI e o BSCP adiantam que “uma parte deste financiamento do banco da UE é concedida ao abrigo do Plano de Investimento para a Europa, cujo apoio permite ao grupo BEI alargar a sua capacidade de concessão de empréstimos a projetos de investimento que, pela sua estrutura ou natureza, apresentam um perfil de risco mais elevado”.

Com as PME portuguesas a assegurar cerca de 77% do total de postos de trabalho, a Comissão Europeia salienta que, “face ao impacto da covid-19 em Portugal, o acesso das pequenas e médias empresas ao financiamento é fundamental para preservar as indústrias e o emprego”.

Este programa surge no âmbito de outras iniciativas lançadas pelo grupo BEI, desde março passado, para prestar liquidez em altura de crise gerada pelo novo coronavírus.

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