Um Duster, dois combustíveis. Muita autonomia
Bi-Fuel do novo Duster assenta no bloco de três cilindros com 990 cm3 que se encontra na versão puramente a gasolina. Apresenta uma autonomia combinada capaz de superar os 1.000 km.
A Dacia faz sucesso no mercado nacional. É das marcas preferidas entre as famílias que procuram um automóvel com o selo de garantia de uma marca como a Renault, mas com um preço em conta. A pensar nestes condutores, e numa altura em que o diesel perde o appeal de outros tempos para as motorizações a gasolina, há agora uma opção que promete poupar alguns euros na hora de atestar.
Além da gasolina, os blocos a gasolina da Dacia podem ser utilizados com Gás de Petróleo Liquefeito (GPL), um combustível substancialmente mais barato. E chegam a quase toda a gama, desde o Sandero ao Logan, até ao “mais que tudo”, o Duster, que se tornou um best seller desde a primeira geração. Mas será que há potência suficiente para carregar um SUV deste tamanho?
O Bi-Fuel do novo Duster assenta no bloco de três cilindros com 990 cm3 que se encontra na versão puramente a gasolina, debitando ambos uns módicos 100 cv. A diferença está no binário de cada um, com vantagem para a versão a GPL, embora ligeira. Em nenhum dos casos podemos dizer que é um automóvel para grandes acelerações, mas a resposta é simpática seja na utilização em modo gasolina, seja com o GPL.
O esforço do motor ouve-se — a insonorizacao não consegue disfarçar o três cilindros —, sendo a subida de regime perceptível sem olhar para o conta rotações. Se se revela pouco desenvolto em baixas rotações, quando chega perto das 3.000 rotações há um boost do turbo que dá mais alma de um modelo que cativa ao olhar. A caixa manual de cinco velocidades acaba por estar bem escalonada, permitindo uma utilização sem obrigar a ter a mão constantemente sobre a manete.
Gasta pouco? Dá para muitos quilómetros
Mesmo com o GPL ligado, o que se faz com um simples toque num botão colocado do lado esquerdo do volante, a resposta é a mesma — e o barulho também. A única diferença que há é mesmo para o sítio onde tem de se olhar para perceber se se há ou não há combustível. Neste caso, não há indicação de autonomia, apenas umas luzinhas redondas verdes que são sinal de alerta quando chegarem a outra cor.
Ficar sem combustível será complicado neste Duster já que vem equipado com um depósito para a gasolina e outro, construído em aço de alta resistência, que ocupa apenas o local habitualmente destinado à roda sobressalente, para o gás. O resultado é, segundo a marca, uma autonomia combinada capaz de superar os 1.000 km, mais do que suficiente para longas viagens a bordo de modelo que se revela confortável. O consumo médio fica-se pelos 7,9 a 8,2 litros a cada 100 km.
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