Alimentação sustentável é cara? 10 passos para compras mais eficientes

  • ECO
  • 16 Outubro 2020

No Dia Mundial da Alimentação, que se comemora esta sexta-feira, 16 de outubro, a Deco Proteste deixa um guia com dez passos para uma alimentação mais sustentável e saudável.

Sustentável, saudável e económica, assim se quer a alimentação. No entanto, mais de 70% dos portugueses considera que a alimentação saudável e sustentável é demasiado cara e apenas 15% concorda em pagar mais para mudar o seu consumo para um estilo mais sustentável, revela um estudo realizado pelo Bureau Européen des Unions de Consommateurs (BEUC), com a colaboração da Deco Proteste.

O mesmo estudo refere ainda que por dia são produzidos 23,7 milhões de toneladas de alimentos, o que representa um gasto de 7,4 triliões de litros de água e 300 mil toneladas de fertilizantes. Já o desperdício alimentar anual chega a 1,3 mil milhões de toneladas.

No Dia Mundial da Alimentação, que se comemora esta sexta-feira, 16 de outubro, a Deco Proteste deixa um guia com dez passos para uma alimentação mais sustentável e saudável, “contrariado o mito do custo excessivo”. A alimentação é uma das formas de consumo sustentável que a Deco defende através do movimento de criação do Dia Nacional da Sustentabilidade.

  1. Compre sempre legumes e frutas da época. Opte por fornecedores locais e evite os alimentos que chegam por via aérea, diminuindo assim a sua pegada ecológica. Consulte o calendário e faça a sua lista saudável e mais económica.
  2. Prefira o consumo de produtos de origem vegetal na alimentação diária, que contabilizam cerca de 75% dos alimentos da roda dos alimentos, face aos 25% dos produtos de origem animal.
  3. Ingira mais legumes. Componha o seu prato para que os legumes ocupem metade, a carne, pescado ou ovos um quarto e o acompanhamento outro quarto.
  4. Ingira três a cinco porções de fruta e de legumes por dia. Prefira a fruta, por exemplo, à sobremesa. É mais barato e melhor para a saúde.
  5. Coma menos carne e substitua a carne de vaca por aves. Pergunte no talho pela proveniência e modo de produção.
  6. Evite os alimentos processados (a pizza congelada, os refrigerantes, por exemplo) – estes produtos são pouco recomendados, por poderem conter mais aditivos, sal, açúcar e gordura – limite o seu consumo a produtos o menos transformados possível, como, por exemplo, conservas ou legumes congelados;
  7. Prefira confecionar em casa produtos o mais naturais possível, e limite o consumo de ultracongelados.
  8. Quando for às compras leve um saco para a fruta e os legumes. Assim evita comprá-los em embalagens de plástico.
  9. Aproveite excessos de frutas e legumes e que já tenham amadurecido em demasia ou estejam a murchar, e as sobras de alimentos, para a criação de novos pratos, para evitar o desperdício.
  10. Evite o desperdício e compre a granel. Alguns supermercados já estão atentos a esta tipologia de oferta. Compre apenas o que precisa e não deite comida fora.

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