Generali avança com despedimento coletivo
Companhia avisou os colaboradores que vai eliminar funções duplicadas iniciando um processo de otimização e redimensionamento dos recursos humanos que começa por adesão voluntária dos colaboradores.
A Generali Seguros, dona da Tranquilidade e da Açoreana, avisou os 1.200 colaboradores que vai eliminar funções duplicadas, iniciando um processo de otimização e redimensionamento dos recursos humanos. Este processo vai arrancar com um processo de adesão voluntária dos colaboradores às propostas de rescisão.
Os colaboradores da nova Generali Portugal receberam uma carta assinada pelo Comité Executivo da Generali indicando que se iniciou um processo de otimização e redimensionamento dos recursos humanos cuja fase inicial assentará num processo de adesão voluntária aberto a todos os colaboradores que ao mesmo pretendam livremente aderir, embora sujeita à aprovação da Companhia.
Fonte oficial da Generali confirmou o envio da carta aos colaboradores que, após a fusão da Generali Vida, Generali Não Vida e Seguradoras Unidas (marcas Tranquilidade, Açoreana e LOGO), se transformou numa única sociedade do grupo italiano designada Generali Portugal.
A carta refere que “a junção das companhias origina uma duplicação de funções que importa endereçar, acrescentando que “o objetivo é, em simultâneo com a gestão dessa duplicação, adequar e redimensionar a empresa para responder aos desafios de solidez, competitividade e sustentabilidade financeira, preparando-a para enfrentar as atuais e futuras condições de mercado”.
Após a fusão a companhia passou a contar com cerca de 1.200 colaboradores e segundo foi possível apurar, não oficialmente, o processo de redução de pessoal será juridicamente tratado como despedimento coletivo. Não foi revelado quantos colaboradores serão dispensados, mas fonte da empresa afirmou que sindicatos e comissão de trabalhadores já estão informados sobre o processo.
A empresa garante que “a implementação adotada maximiza a proteção social aos colaboradores abrangidos por este processo, nomeadamente no acesso ao subsídio de desemprego”. A Generali escreve ainda que “o modelo incluirá, adicionalmente e entre outros aspetos, proteção na saúde, manutenção de condições favoráveis nos seguros pessoais e o acesso aos serviços de outplacement para apoio na reintegração no mercado de trabalho ou, dependendo das circunstâncias, na programação da passagem para uma situação de reforma ativa”.
Adesões voluntárias só até 10 de novembro
A carta revela ainda o período de adesão livre, de candidaturas voluntárias, terminará já no próximo dia 10 de novembro, que todos os pedidos serão analisados e os colaboradores serão posteriormente contactados com a indicação dos passos subsequentes. Numa 2.ª Fase, a cessação de contratos de trabalho será realizada por iniciativa da empresa sempre após análise das candidaturas voluntárias.
A Generali adianta ainda que “a data de cessação do contrato de trabalho de todos os colaboradores abrangidos poderá variar em função do que vier a ser acordado com os mesmos ou da antiguidade respetiva de cada colaborador”. O Comité Executivo termina a carta afirmando que “pretende que este processo seja realizado com transparência, sentido ético e garantindo o respeito e o tratamento digno de todas os colaboradores envolvidos”.
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