Da borra de café nasceram 721 toneledas de arroz em 10 anos

  • Capital Verde
  • 28 Janeiro 2021

Em 2021 a Nespresso entregou 125 toneladas de arroz ao Banco Alimentar. Numa década de projeto  "Reciclar é Alimentar" são já 721 toneladas e cerca de 14 milhões e meio de refeições.

O projeto de economia circular da Nespresso “Reciclar é Alimentar” comemora este ano 11 anos de existência e abrange mais de 2.630 instituições de solidariedade social apoiadas pelo Banco Alimentar. A marca de café revelou esta quinta-feira em comunicado que em 2021 foram entregues 125 toneladas de arroz ao Banco Alimentar. Numa década de projeto são já 721 toneladas distribuídas aos Bancos Alimentares de Lisboa, Porto e Setúbal, o que equivale a cerca de 14 milhões e meio de refeições.

A Nespresso já assumiu o objetivo de atingir, até 2022, a neutralidade de carbono em toda a cadeia de abastecimento e ciclo de vida do produto.

Com mais de uma década, este projeto de economia circular da Nespresso “começa no momento em que os consumidores da marca bebem café e separam a cápsula para reciclagem. Das cápsulas recicladas é aproveitada a borra do café, depois inserida num composto agrícola para terrenos de cultivo de arroz, na Herdade Monte das Figueiras, em Santa Margarida do Sado”, revela a Nespresso. O arroz produzido é comprado e doado ao Banco Alimentar.

“A economia circular e o reaproveitamento das nossas cápsulas estão na origem deste projeto. “Reciclar é Alimentar” surge como uma forma de reaproveitar a borra de café das cápsulas usadas e integrá-lo num composto 100% orgânico, que vai fertilizar campos de arroz”, sublinha Brigitte Felber, Business Executive Officer da Nespresso Portugal.

o alumínio das cápsulas é integrado em novos objetos, como canetas, máquinas fotográficas, canivetes ou até bicicletas. “É um material infinitamente reciclável e, ao mesmo tempo que garante um café da mais alta qualidade, preservando todas as suas características, permite-nos contribuir para um menor desperdício e uma maior sustentabilidade”, garante Brigitte Felber.

A reciclagem das cápsulas acontece em Loures, o alumínio segue para Viana do Castelo, a borra de café para a Herdade Monte das Figueiras.

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