Espanhóis da Mabel Capital compram terceiro imóvel em Lisboa

Num espaço de três anos, os espanhóis da Mabel Capital já somam três compras no imobiliário português. A primeira aquisição foi o edifício onde estava localizada a Pastelaria Suíça.

Como não há duas sem três, os espanhóis da Mabel Capital fecharam a terceira operação imobiliária em Lisboa. Depois do quarteirão da pastelaria Suíça, no Rossio, e de uns terrenos em Carnaxide, a empresa adquiriu agora metade de um edifício de escritórios na zona das Avenidas Novas, avança o jornal El Confidencial (conteúdo em espanhol). Imóvel foi comprado à Futuro, a gestora de fundos de pensões do Montepio.

É a terceira operação a ser fechada em território português no espaço de três anos. Citando fontes da Mabel, o jornal espanhol avança que em causa está um edifício localizado “numa das melhores zonas da cidade”, na Avenida Conde de Valbom, nos números 96 a 98, junto aos jardins da Gulbenkian.

O imóvel tem uma área de cerca de 5.000 metros quadrados acima do solo, distribuída por nove pisos, para além de um auditório e cinco pisos de estacionamento subterrâneos. 51% do imóvel é detido pela Rubis Gás, ficando a Mabel com 49%, equivalente a 15 frações.

A primeira operação da Mabel em território nacional foi em 2018, no Rossio, com a compra do quarteirão da pastelaria Suíça por 62 milhões de euros, em parceria com o fundo britânico Jackyl e o multimilionário Harald McPike. Como explicou em novembro do ano passado a gestora do imóvel ao ECO, o projeto para aqueles quatro imóveis — que já foi aprovado pela Câmara de Lisboa — prevê a construção de uma espécie de Armazéns do Chiado.

O segundo investimento aconteceu no final desse mesmo ano, em Carnaxide, no concelho de Oeiras, com a compra de um terreno com 180.000 metros quadrados. Na altura, a Mabel desembolsou 28 milhões de euros mas, no início de 2019, vendeu estes terrenos ao fundo Jackyl. Aqui, neste espaço, a empresa britânica pretende construir um mega centro comercial, como avançou na altura o Público.

De acordo com o El Confidencial, o tenista espanhol Rafael Nadal está envolvido, de certa forma, nestas operações, uma vez que é acionista da Mabel. Desde a compra do quarteirão da Suíça que o nome do desportista é associado, contudo, este já esclareceu não ter qualquer ligação à empresa em questão.

“Não tenho qualquer vínculo com essa compra em particular”, escreveu Rafael Nadal no Facebook, em julho de 2018, depois de ter recebido uma carta do grupo de cidadãos Fórum Cidadania Lisboa, onde este apelava a que o tenista espanhol travasse o fecho da pastelaria Suíça.

(Notícia atualizada a 8 de fevereiro com nota de que a Rubis é proprietário de metade do imóvel)

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