UBBU recebe mais de um milhão de euros para promover ensino de programação no 1.º e 2.º ciclos

A empresa portuguesa foi, novamente, merecedora do Título de Impacto Social. O objetivo é aumentar o nível de literacia digital dos alunos nos próximos três anos.

A UBBU – Aprende a Programar foi a merecedora do maior Título de Impacto Social (TIS) de sempre, no valor de 1.050.000 euros. O objetivo é aumentar o nível de literacia digital dos alunos do 1.º e 2.º ciclos do ensino básico nos próximos três anos, permitindo o acesso gratuito a aulas de programação às escolas que integram o projeto.

A Fundação Altice, o Banco Montepio, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Siemens são os financiadores do projeto, que será avaliado pela Fundação da Ciência e da Tecnologia. “Acreditamos que adicionar competências de futuro, como a literacia digital, é crítico para o sucesso das novas gerações”, refere Pedro Leitão, presidente da comissão executiva do Banco Montepio, em comunicado.

Já a Siemens acredita que, ao estimular o ensino das ciências da computação, está “a contribuir para que cada vez mais jovens optem por seguir esta via ao longo do seu percurso académico”, afirma Alf Franzoni, do Siemens Lisbon tech hub head.

“Os Títulos de Impacto Social, operacionalizados pelo Portugal Inovação Social existem desde 2015 para incentivar o investimento de empresas privadas em projetos inovadores que respondam a desafios sociais, sendo este investimento reembolsado mediante o atingimento de resultados mensuráveis previamente contratualizados para cada TIS”, lê-se. Cabe, agora, à UBBU cumprir os objetivos definidos para que o valor seja devolvido a cada parceiro.

A avaliação independente do impacto será, por sua vez, feita no final de cada ano pela Universidade de Aveiro, através de uma ferramenta desenvolvida para medir a literacia digital dos alunos ao longo do tempo. “Este TIS e o apoio dos nossos parceiros vai permitir levar o ensino do pensamento computacional e da programação a milhares de crianças em escolas públicas em Portugal, tal como acontece noutros países da Europa e do mundo”, afirma João Magalhães, CEO da UBBU. “A UBBU ajuda os professores e, de forma divertida, prepara os alunos com estas competências essenciais, enquanto contribui para a melhoria da sua performance escolar”, acrescenta.

A UBBU ajuda os professores e, de forma divertida, prepara os alunos com estas competências essenciais, enquanto contribui para a melhoria da sua performance escolar.

José Magalhães

CEO da UBBU

As escolas públicas são o alvo deste programa, particularmente as instituições localizadas na Grande Lisboa, o que representa um universo de 167 agrupamentos e de cerca de 150.000 alunos do 1.º ao 6.º ano de escolaridade. Nestas escolas, ciências da computação passa, assim, a ser uma disciplina acessível a todos os alunos, em formato presencial ou remoto.

Esta não é, contudo, a primeira vez que a UBBU recebe este prémio. Em 2015, foi-lhe atribuído o primeiro TIS em Portugal. Seis anos depois, a tecnológica repete o feito e, desta vez, com um recorde de valor, uma vez que o TIS pode ir até 1.050.000 euros, dividido em tranches anuais de 350.000 euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

UBBU recebe mais de um milhão de euros para promover ensino de programação no 1.º e 2.º ciclos

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião