Exportações de têxteis e vestuário superam em 5,3% em abril o valor mensal pré-crise
As exportações portuguesas de têxteis e vestuário dispararam 82,2%, para 451 milhões de euros em abril, em termos homólogos, e cresceram 5,3% face a abril de 2019.
As exportações portuguesas de têxteis e vestuário dispararam 82,2%, para 451 milhões de euros em abril, em termos homólogos, e cresceram 5,3% face a abril de 2019, período anterior à crise pandémica, informou esta sexta-feira a associação setorial.
Em comunicado, a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP) diz que “abril trouxe um novo fulgor” às exportações do setor, que no quadrimestre desde janeiro acumulam uma subida de 15,5% face ao período homólogo de 2020, mas registam ainda uma taxa de evolução negativa (-0,9%) relativamente ao mesmo período de 2019 (pré-crise).
Tendo por base dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), e numa análise detalhada por produto, a ATP destaca que, comparando com o período pré-crise, os produtos que registaram melhores desempenhos no primeiro quadrimestre de 2021 foram os ‘outros artigos têxteis confecionados’ (com um acréscimo de 61 milhões de euros; +31%), em particular as ‘roupas de cama, mesa, toucador ou cozinha, de qualquer matéria têxtil’, com um aumento de 35 milhões de euros, ou seja +23%.
Destaca-se ainda o vestuário de malha (com um acréscimo de 36 milhões de euros; +5%), em particular o segmento de ‘camisolas e pulôveres, cardigãs, coletes e artigos semelhantes, de malha’, com um acréscimo de 22 milhões de euros ou +16%.
Já o vestuário em tecido registou neste período, face a 2019, uma quebra de 28%, com menos 94 milhões de euros exportados.
Em termos de destinos, a ATP salienta as exportações com destino a França – que, até abril, acumulam um aumento de 31 milhões de euros (+13%) face ao mesmo período de 2019 – e com destino aos EUA, com uma subida de 19%, equivalente a mais 21 milhões de euros.
Também a Alemanha e a Dinamarca registaram um acréscimo no período em análise, em ambos os casos superior a 11 milhões de euros.
As exportações para Espanha, pelo contrário, “continuam em destaque pela negativa”, com um decréscimo de 102 milhões de euros (equivalente a -19%) até abril, comparando com 2019.
No que se refere às importações de têxteis e vestuário, de janeiro a abril somaram 1.157 milhões de euros, recuando cerca de 20% face a 2019.
A balança comercial do setor no período em análise registou um saldo positivo de 606 milhões de euros.
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