“Se podem ir a um restaurante, podem vir ao escritório”, diz CEO da Morgan Stanley
James Gorman, CEO da Morgan Stanley, enviou uma mensagem "muito forte" aos colaboradores: quer que regressem ao escritório em breve.
À medida que as restrições diminuem, o CEO da Morgan Stanley, James Gordan, está a incentivar os colaboradores do banco de investimento norte-americano a regressarem ao escritório. “Se podem ir a um restaurante, podem vir ao escritório”, afirmou.
O líder disse ainda que ficaria “muito desapontado” caso os trabalhadores do banco, sediados nos Estados Unidos da América (EUA), não regressem ao escritório até setembro, noticia a BBC (acesso livre, conteúdo em inglês).
Ainda que o banco reconheça não estar já a exigir aos colaboradores que se apresentem a trabalhar no local de trabalho, como fez o Goldman Sachs, James Gorman salientou, durante uma conferência de serviços financeiros organizada pela Morgan Stanley, que enviou uma mensagem “muito forte” aos colaboradores, insistindo que os quer de volta ao escritório em breve.
Na segunda-feira, o líder do banco de investimento disse que a empresa ainda não fixou o número mínimo de dias que os colaboradores dos EUA têm de trabalhar no escritório, mas que isso poderá mudar, caso os funcionários não regressem ao local de trabalho até dia 6 de setembro, Dia do Trabalhador nos Estados Unidos.
“Não se enganem a esse respeito. Fazemos o nosso trabalho dentro dos escritórios da Morgan Stanley. É aí que ensinamos, é aí que os nossos estagiários aprendem, é assim que desenvolvemos as pessoas”, defendeu.
Resistente à ideia de ter os colaboradores a trabalhar fora do escritório, em regime remoto ou de teletrabalho, James Gorman marcou a sua posição no que toca ao teletrabalho: “Se se quer ser pago em Nova Iorque, trabalha-se em Nova Iorque”.
Já nas áreas onde o número de infetados com coronavírus continua a aumentar significativamente, como é o caso da Índia, o líder afirmou não ser esperado, por enquanto, o regresso dos colaboradores.
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