Medo do vírus tira mais de 1% a Wall Street. Petróleo cai 5% e castiga energia

As bolsas norte-americanas estão a cair mais de 1%, com o setor energético a ser particularmente penalizado pela queda de 5% dos futuros do WTI.

Maré vermelha nas bolsas de Nova Iorque. Os principais índices de Wall Street entraram na semana com quedas superiores a 1%, acompanhando a tendência das principais praças europeias. Uma nova subida dos casos de Covid-19 está a propalar receios de abrandamento da recuperação económica nos mercados mais desenvolvidos.

Depois de uma semana de perdas, a segunda-feira fica marcada por quedas expressivas nos três índices mais seguidos nos mercados de capitais. O S&P 500 cai 1,16%, para 4.276,92 pontos, enquanto o industrial Dow Jones eliminou mais de 450 pontos na abertura, caindo 1,34%, para 34.224,33 pontos. O tecnológico Nasdaq cede 1,28%, para 14.242,05 pontos.

O medo do vírus continua bem presente nas negociações bolsistas. O índice Vix, visto como o índice que mede o “medo” dos investidores com base nas put e call options sobre o índice de referência das 500 maiores empresas norte-americanas, disparou para o valor mais alto desde 20 de maio.

As quedas estendem-se pelos vários setores, mas alguns estão a ser mais penalizados do que outros. É o caso dos materiais básicos e o setor financeiro. Mas o mais castigado é mesmo o da energia. Depois do acordo alcançado pelos países da OPEP+, os preços do petróleo em Nova Iorque estão a ceder mais de 4,92%, para 68,28 dólares, desvalorizando as empresas que exploram essa matéria-prima.

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