Confiança dos consumidores e clima económico recuperam em agosto com levantamento das restrições

"Os indicadores de confiança dos consumidores e setoriais situam-se acima dos níveis observados no início da pandemia (março de 2020)", segundo o INE.

A confiança dos consumidores e o indicador de clima económico recuperaram em agosto, após uma queda em julho, de acordo com os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Este foi o mês em que arrancou o levantamento de mais restrições da pandemia, devido à evolução da vacinação.

“Os indicadores de confiança dos consumidores e setoriais situam-se acima dos níveis observados no início da pandemia (março de 2020)“, adianta o INE.

Olhando para a confiança dos consumidores, esta voltou à trajetória de crescimento. O indicador tinha “aumentado significativamente entre março e maio e apenas de forma ténue em junho”, tendo diminuído em julho. Agora, voltou a aumentar, o queresultou sobretudo do contributo positivo das expectativas relativas à evolução futura da situação económica do país”, nota o INE.

Mesmo assim, nas restantes componentes (opiniões sobre a evolução passada e futura da situação financeira do agregado familiar e expectativas relativas à evolução futura da realização de compras importantes) também se registou uma evolução positiva.

Já no que diz respeito ao indicador de clima económico, a tendência de agosto também foi de recuperação. Vendo os setores, “os indicadores de confiança aumentaram em agosto na Construção e Obras Públicas, no Comércio e nos Serviços, sobretudo no primeiro caso, enquanto o indicador de confiança na Indústria Transformadora diminuiu nos últimos dois meses”.

A queda na indústria transformadora em agosto “deveu-se ao contributo negativo das expectativas de produção, tendo as opiniões sobre a evolução da procura global e as apreciações relativas aos stocks de produtos acabados contribuído positivamente”, explica o INE. Isto numa altura em que várias empresas enfrentam falhas nas cadeias de abastecimento, provocando a falta de certos produtos.

No setor do comércio, a confiança aumentou em agosto, mas as apreciações sobre o volume de stocks também pesaram no sentimento, contribuindo negativamente para a evolução do indicador.

Quanto ao indicador de confiança da Construção e Obras Públicas, este “aumentou de forma expressiva em agosto, após a diminuição verificada nos últimos dois meses, atingindo o máximo desde janeiro de 2002″. Já nos serviços, “o indicador de confiança aumentou em quatro das oito secções” do setor, “destacando-se as secções de Atividades de informação e de comunicação e de Alojamento, restauração e similares”.

(Notícia atualizada às 10h05)

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