Após 75 anos, Alitalia chega ao fim e passa a ITA

Depois de vários apoios e mudanças de mãos, a companhia aérea Alitalia vai mesmo chegar ao fim. Será substituída pela Italia Trasporto Aereo.

A Alitalia chegou ao fim depois de 75 anos, operando o último voo esta quinta-feira. A transportadora italiana, que era gerida por administradores nomeados pelo Estado desde 2017 para evitar ser liquidada, vai agora passar a pasta para o sucessor de tamanho mais reduzido, Italia Trasporto Aereo (ITA).

A última “volta” da companhia aérea, conhecida por transportar papas e a elite política, foi um voo noturno que saiu de Cagliari, capital da Sardenha, com desembarque em Roma, de acordo com a Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

A Alitalia foi fundada em 1946 e passou por várias reestruturações e mudanças de dono, sendo que o Governo italiano já resgatou a empresa várias vezes, tendo gasto mais de oito mil milhões de euros só nos últimos três anos.

Depois de tentar vender a Alitalia a investidores privados, em 2020, numa altura em que a pandemia afetou bastante o setor da aviação, o Governo acabou por decidir criar o ITA a partir do que restava da companhia. A nova transportadora, que terá um investimento de 1,35 mil milhões de euros ao longo de três anos, começará com 52 jatos e 2.800 funcionários.

Segundo foi negociado com a Comissão Europeia, deve existir uma descontinuidade clara entre a Alitalia e a sucessora, sendo que a nova operadora deve ser lucrativa até o final do plano de negócios 2021-2025. A nova operadora está em negociações para comprar a marca da Alitalia e deve manter a tradicional pintura verde, branca e vermelha.

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Polónia legaliza expulsão de migrantes nas suas fronteiras

  • Lusa
  • 14 Outubro 2021

O parlamento polaco também deu luz verde à construção de um muro para impedir os migrantes de atravessarem a fronteira com a Bielorrússia, um projeto estimado em 353 milhões de euros.

O parlamento polaco aprovou esta quinta-feira uma alteração à lei nacional sobre os estrangeiros que legaliza a prática controversa de expulsão nas suas fronteiras e permite ignorar um pedido de asilo feito após a travessia ilegal das mesmas.

O parlamento também deu luz verde ao projeto governamental de construir um muro para impedir os migrantes de atravessarem a fronteira, um projeto estimado em 353 milhões de euros.

Milhares de migrantes, a maioria dos quais procedentes do Médio Oriente, tentaram nos últimos meses franquear, a partir da Bielorrússia, a fronteira exterior da União Europeia (UE) para a Letónia, a Lituânia e a Polónia.

De acordo com o novo texto da lei, um estrangeiro interpelado na fronteira da UE imediatamente após tê-la atravessado ilegalmente será obrigado a abandonar o território polaco e alvo de uma proibição temporária de entrada na Polónia e na zona Schengen durante um período entre “seis meses e três anos”.

As autoridades polacas reservam-se o direito “de arquivar sem análise” o pedido de proteção internacional apresentado por um estrangeiro detido imediatamente após a travessia ilegal da fronteira (…), a menos que tenha chegado diretamente de um território onde a sua vida e a sua liberdade estejam ameaçadas”.

A Polónia é acusada por organizações não-governamentais (ONG) de praticar a expulsão, que consiste em escoltar os migrantes detidos na fronteira e obrigá-los a regressar à Bielorrússia.

Muitas ONG criticam a Polónia por ter imposto o estado de emergência na fronteira, que impede as organizações humanitárias de ajudar os migrantes e proíbe o acesso a todos os não-residentes, incluindo os jornalistas.

No total, sete pessoas morreram nesta fronteira desde o início do fluxo migratório observado na região desde o verão, segundo as autoridades polacas, lituanas e bielorrussas.

A União Europeia acusa Minsk de orquestrar esse fluxo migratório, como retaliação às sanções impostas por Bruxelas devido à repressão da oposição pelo regime bielorrusso.

Os migrantes que chegam em massa à Bielorrússia são encaminhados para as fronteiras da UE, ali se mantendo sob a vigilância, de um lado, da guarda fronteiriça bielorrussa e, de outro, das forças da ordem polacas, lituanas e letãs.

Há um mês, o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) declarou-se “preocupado com as informações alarmantes” sobre a fronteira polaca.

Todos os Estados têm o direito de gerir as suas fronteiras em conformidade com o direito internacional, mas na condição de respeitarem os direitos humanos, incluindo o direito de asilo”, recordou o ACNUR, acrescentando que, de acordo com a convenção de 1951 sobre os refugiados, assinada pela Polónia, “os requerentes de asilo não deverão nunca ser penalizados, mesmo após a travessia irregular da fronteira”.

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Microsoft encerra o LinkedIn na China devido às restrições locais

  • Lusa
  • 14 Outubro 2021

O chefe de engenharia do LinkedIn destacou a existência de um "ambiente operacional difícil e de cada vez maiores exigências em matéria de conformidade com as regras em vigor na China". 

A Microsoft informou esta quinta-feira que irá encerrar a rede profissional LinkedIn na China até ao final do ano, justificando a decisão com a existência de um “ambiente operacional difícil”, segundo a agência France-Presse (AFP).

O grupo norte-americano de informática, que detém o LinkedIn, tinha lançado o portal em fevereiro de 2014, uma versão local da sua plataforma, dedicada ao mercado chinês, com funcionalidades restritas a fim de se enquadrar nas leis de Pequim.

“Apesar de termos tido sucesso ao ajudar os membros chineses a encontrar empregos e oportunidades económicas, não tivemos tanto nos aspetos mais sociais de partilhar e mantermo-nos informados”, indicou Mohak Shroff, chefe de engenharia do LinkedIn, citado num comunicado.

O responsável destacou também a existência de um “ambiente operacional difícil e de cada vez maiores exigências em matéria de conformidade com as regras em vigor na China”. De acordo com o Wall Street Journal, citado pela AFP, o LinkedIn recebeu uma comunicação da parte das autoridades chinesas da internet, que deu à plataforma mais 30 dias para melhor regular os seus conteúdos.

A Microsoft, que comprou o LinkedIn em 2016 por mais de 26 mil milhões de dólares (cerca de 22,4 mil milhões de euros, hoje), foi o última tecnológica norte-americana a estar presente de maneira legal e sustentável na internet chinesa.

As redes sociais Facebook e Twitter estão banidas da China desde há uma década, e a Google deixou o país em 2010. O site da Amazon pode ser acedido a partir da China, mas a empresa do comércio eletrónico nunca conseguiu penetrar num mercado dominado por empresas locais como a Alibaba ou a JD.com.

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Iniciativa Fundação Ageas-Impact Hub abre inscrições para 3ª edição do “Relança-te”

  • ECO Seguros
  • 14 Outubro 2021

Na edição de 2021, a Escola de Impacto oferece dois cursos: o "Inspira-te" e o "Relança-te", partilhando o mesmo objetivo, mas diferentes no formato, metodologias e públicos-alvo.

A Fundação Ageas anunciou abertura da fase de candidaturas para a 3.ª edição do programa Relança-te, da Escola de Impacto, dirigida a pessoas afetadas pela Covid-19, que tenham mais de 25 anos e se encontram em situação de desemprego ou emprego precário.

O Relança-te “procura ideias e negócios disruptivos, com responsabilidade social, ambiental e económica, assentes em modelos de negócio sustentáveis“.

É um programa de aceleração em formato totalmente online, com duração de sete meses e abrangência nacional. Cada edição inicia com cerca de 60 participantes, que passam por três fases de seleção – bootcamp, aceleração e incubação – onde contam com “formação e mentoria nas áreas de gestão, comunicação e marketing, fundraising e avaliação de impacto”. Aos 10 projetos finalistas, a Fundação Ageas oferece, ainda, uma bolsa de 1500 euros.

“É com satisfação que lançamos a 3.ª edição do programa Relança-te da Escola de Impacto. Considerando o sucesso das edições anteriores e enquanto o seu modelo nos parecer pertinente, continuaremos a apoiar um projeto que visa dar ferramentas e competências de empreendedorismo a quem estiver em situação de desemprego ou de suspensão de rendimentos, mas que ao mesmo tempo acredite no seu potencial para criar um negócio próprio com foco no impacto. A preparação de negócios para uma nova economia – economia de impacto – é também um dos objetivos deste programa que já provou que muda vidas e que tem um papel crucial para a constituição de novas comunidades de empreendedores”, afirma João Machado, Presidente do Conselho de Administração da Fundação Ageas.

A Escola de Impacto é um programa de empreendedorismo e inovação social, fruto da parceria entre a Fundação Ageas e o Impact Hub Lisbon, que tem por objetivo promover a inclusão social através da empregabilidade. Seja mediante a criação de um negócio próprio ou do desenvolvimento de novas competências para conquistar um novo emprego, o foco é o desenvolvimento de competências técnicas e pessoais para que haja uma reinserção no mercado de trabalho.

As primeiras turmas surgiram em 2017 e 2018, de forma presencial, e em 2020, “houve uma expansão para o online, para melhor responder aos desafios da atual crise pandémica”, explica a instituição do grupo Ageas.

Nas suas duas edições, o Relança-te contou com mais de 250 candidaturas e cerca de 40 projetos de impacto acelerados. Agora, em 2021, a Escola de Impacto passa a oferecer dois cursos: o Inspira-te e o Relança-te, “que partilham o mesmo objetivo, mas que se distinguem no formato, metodologias e públicos-alvo”.

“Para construir um futuro melhor, que seja bom para as pessoas e para o planeta, precisamos de melhores negócios. Com o Relança-te queremos apoiar empreendedores a desafiarem o status quo e a criarem negócios que mantenham a sustentabilidade e a circularidade no centro do que fazem. Acreditamos que o empreendedorismo de impacto seja uma oportunidade única para uma reativação económica mais verde e inclusiva”, reforçou Francesco Rocca, Diretor-Geral do Impact Hub Lisbon.

As candidaturas para a 3.ª edição desta Escola de Impacto Online decorrem até ao dia 2 de novembro com o bootcamp agendado para os dias 3, 6 e 10 de dezembro.

Mais informações aqui .

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APS organiza curso avançado sobre impacto da IFRS 17 nos Contratos de seguro

  • ECO Seguros
  • 14 Outubro 2021

A norma IFRS 17 representa uma (re)evolução significativa no tratamento contabilístico de Contratos de Seguro, em particular no que respeita à mensuração das responsabilidades a estes inerentes.

Dada relevância da norma IFRS 17 para a atividade seguradora, importa conhecer os seus potenciais impactos por forma a garantir uma “preparação atempada da transição para este novo normativo, quer ao nível dos sistemas contabilísticos, quer dos próprios recursos humanos”, justifica a Associação Portuguesa de Seguradores (APS).

É neste âmbito que foi concebido o programa avançado IFRS 17 – Contratos de Seguro, que a APS vai realizar a distância (com formador online) nos dias 21, 22, 28 e 29 de outubro de 2021, e que “tem por objetivo dar a conhecer esta norma contabilística internacional e os seus potenciais impactos, por forma a garantir uma preparação atempada da transição para este novo normativo, quer ao nível dos sistemas contabilísticos, quer dos próprios recursos humanos,” explica a APS.

Os objetivos desta formação em IFRS 17 visam o conhecimento da nova norma internacional de relato financeiro relativa ao tratamento contabilístico de contratos de seguro e de contratos de investimento com participação nos resultados, em particular os aspetos relacionados com os novos modelos de mensuração das responsabilidades técnicas.

A formação destina-se a colaboradores dos setores seguradores Vida e não Vida, nomeadamente das áreas contabilística, fiscalidade, controlo de gestão, investimentos, gestão de risco, atuariado e auditoria. Neste curso avançado da Academia APS os formadores são Maria Luís Pinhal, Manager – Financial Services PwC e Tatiana Marques, Manager Actuarial and Insurance Advisory Services.

O curso está estruturado num tronco comum, compondo-se de 3 módulos autónomos, “o que introduz um elemento de flexibilidade adicional para os potenciais interessados, que poderão definir à sua medida o plano de formação mais adequado,” explica a Academia da associação. O módulo 1 (IFRS 17 – Contratos de Seguro), decorre a 21 e 22 outubro. O segundo, dia 28 (período da manhã) será dedicado a IFRS 17 – Exercícios Ramos Não Vida e Ramo Vida e o 3º módulo, limitado a IFRS 17 – Exercícios Ramo Vida, está agendado para a manhã de 29 outubro.

A frequência do curso permite a atribuição de créditos aos Contabilistas Certificados por parte da Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC), sendo considerado 1 crédito por cada hora de formação. No total permite a obtenção de 21 créditos

O programa detalhado e outra informação relativa a esta formação acessível aqui

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Bloco quer acordo político escrito para viabilizar OE2022

O Bloco quis um acordo escrito em 2019, mas o PS disse que este era inviável. Agora os bloquistas voltam a tocar no assunto porque querem garantias de compromissos, mais do que "acordos de intenções".

O Bloco quer um acordo político escrito e “transparente” com o Partido Socialista com medidas laborais, para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e para as pensões para poder viabilizar o Orçamento do Estado para 2022 (OE 2022). Mariana Mortágua, a voz do Bloco para a economia e contas públicas, mostra desconfiança no cumprimento das medidas por parte do Governo, dando o exemplo da “norma programática” do OE sobre a exclusividade dos médicos no SNS que “aparece há anos e nunca foi concretizada”.

O Bloco de Esquerda para viabilizar um Orçamento do Estado, e assim viabilizar a governação do Partido Socialista, precisa de ter um acordo político com o PS“, afirmou Mariana Mortágua no podcast do Público, Interesse Público, esta quinta-feira, referindo que esse acordo tem de incluir “medidas orçamentais e medidas de organização da sociedade e economia”. O Bloco está focado nas áreas da lei laboral, do SNS e dos pensionistas, mas não lhe basta um “acordos de intenções” — quer um acordo de “redações, de projetos de lei, de propostas concretas”, com datas e valores para cumprir.

“Elas [as medidas] não têm de estar no Orçamento, mas têm de estar acordadas. Não basta o PS e o primeiro-ministro dizerem que têm disponibilidade para discutir o trabalho porque nós sabemos que essa disponibilidade existe“, acrescentou a deputada bloquista. O Bloco exige que sejam aprovadas medidas como o aumento do número de dias de férias, o aumento da indemnização por despedimento e mudanças na contratação coletiva.

Acordo escrito ou não? O Bloco esclarece: “Nunca fizemos acordos que não fossem escritos e que não fossem escrutináveis e transparentes para qualquer pessoa“. Entre as várias medidas propostas pelos bloquistas, Mortágua admitiu que há uma em que houve “aproximações” por parte do PS, mas não revelou qual uma vez que as negociações ainda decorrem — e especificou que essa medida não apareceu na proposta do OE2022 entregue pelo Executivo no Parlamento.

Não é legítimo [o PS] pedir a partidos à sua esquerda que aprovem orçamentos sobre a chantagem de uma crise política que só existe se o PS a quiser causar porque há medidas que são concretas, que são razoáveis, que têm precedentes e que toda a gente compreende que são precisas para o país”, concluiu.

Em 2019, após as eleições legislativas, o Bloco quis negociar um acordo político escrito com o PS, tal como tinha acontecido em 2016 com o acordo de incidência parlamentar que fundou a “geringonça”, mas os socialistas disseram que as exigências bloquistas inviabilizaram as conversações. Como o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, não exigiu um acordo escrito, ao contrário do que tinha feito Cavaco Silva, António Costa decidiu negociar Orçamento a Orçamento.

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Paulo Rangel candidata-se à liderança do PSD

  • ECO
  • 14 Outubro 2021

Rio voltou a apelar ao adiamento da marcação de diretas para depois da votação do Orçamento. Rangel responde que é "estranho pôr a vida interna do partido nas mãos" de Costa.

Paulo Rangel quer candidatar-se à liderança do PSD, segundo avançaram o Observador e a TVI. A decisão do eurodeputado social-democrata deverá ser anunciada no Conselho Nacional do partido, esta quinta-feira.

No encontro do partido, Rangel irá apresentar um requerimento para mudar a ordem dos trabalhos e votar primeiro a data das eleições internas e do congresso. Na quarta-feira à noite, Rui Rio apelou ao Conselho Nacional para não marcar já as diretas e o Congresso, fazendo-o apenas depois de se esclarecer se o próximo Orçamento do Estado é ou não aprovado.

O calendário que iria ser proposto pela direção apontava para a realização das diretas em 4 de dezembro e do 39.º Congresso do PSD entre 14 e 16 de janeiro. A intenção de Rio de esperar pelo Orçamento do Estado foi recebida com críticas, nomeadamente do deputado e ex-líder da JSD Pedro Rodrigues.

À chegada do Conselho Nacional, o líder do PSD mostrou ter ficado surpreendido com as reações que se seguiram à sua “sugestão”, que apelidou de um “conjunto de ataques, alguns até de caráter muito pouco nobre”, em declarações transmitidas pela RTP3. Rui Rio lamentou também que, após as legislativas, estejam a tentar destruir o que o partido conseguiu” e falou de um “assalto ao poder daqueles que põem o seu interesse pessoal à frente do interesse do país”.

Quanto a Rangel, Rio não se quis pronunciar, nem se comprometeu a um anúncio de uma eventual recandidatura, mas voltou a defender a sua proposta de adiar a marcação das diretas, apontando que “o PSD não pode estar numa disputa interna sem saber a liderança e de repente ter de se preparar para legislativas”, caso o OE não seja aprovado. “Espero que a maioria do Conselho Nacional tenha bom senso, coloque o interesse do país e do PSD à frente”, reiterou.

Paulo Rangel chegou minutos depois de Rio, defendendo aos jornalistas que estranha a proposta de adiar a marcação de diretas. O eurodeputado reitera que não tem “estados de alma” e está tranquilo com qualquer data que fique definida, mas afiança que é “estranho” pôr a vida interna do PSD “nas mãos de António Costa”, ao esperar pelo OE.

“O PSD entrega ao António Costa o supremo privilégio de escolher a data em que temos eleições?”, questiona Rangel. O eurodeputado não quis confirmar o anúncio da candidatura, dizendo que preferia comunicar aos conselheiros do PSD a sua decisão.

(Notícia atualizada às 21h34)

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83% dos jovens portugueses temem falta de pensão de reforma

  • ECO Seguros
  • 14 Outubro 2021

Estudo do Observador Cetelem coloca jovens portugueses e italianos no topo dos preocupados com a possibilidade de não virem a usufruir de um rendimento seguro na velhice.

As primeiras conclusões do estudo recentemente lançado pelo Observador Cetelem indicam que 94% dos jovens portugueses revelam que uma das suas grandes preocupações de vida é não conseguirem ser financeiramente estáveis. Este estudo internacional, designado “Ser Jovem hoje: que caminhos existem para a independência?” inquiriu cerca de 5 mil jovens com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos, em seis países europeus: Bélgica, República Checa, Itália, Roménia e Reino Unido e Portugal, onde foram sondados 835 jovens.

A lista de preocupações dos jovens portugueses inclui para 88% a possibilidade de não terem acesso a cuidados de saúde, para 87% o risco de ficarem desempregados, para 83% com a eventualidade de não virem a ter uma pensão de reforma e para 82% a perspetiva de não virem a ter a sua própria casa.

A possibilidade de não chegarem a usufruir de uma pensão de reforma preocupa igualmente portugueses e italianos, mas preocupa menos de metade dos romenos (44%). Belgas e ingleses, vivendo com sistemas de previdência mais robustos, revelam ainda assim atenção ao tema em mais de 60% dos casos.

O estudo revela que apesar de 90% dos jovens dos seis países abrangidos pelo desejarem ter a sua própria casa, mais de metade continuam a viver em casa dos pais (51%). Entre estes, 67% têm entre os 18 e os 24 anos e 32% entre os 25 e os 30 anos. Apesar de a maioria dos que vivem com a família estarem ainda a estudar ou à procura do primeiro emprego, 34% continuam a viver com os pais apesar de já estarem empregados. Entre os que não vivem com os pais, 30% vivem em casal; 10% em sozinhos e 9% partilham casa.

O estudo foi realizado pela empresa de estudos de mercado Harris Interactive, através de um inquérito online realizado de 30 de julho a 11 de agosto de 2021 simultaneamente em 6 países, com amostras representativas da população nacional de cada país com idade entre 18 e 30 anos, num total de 4.988 pessoas. A Cetelem é uma marca do BNP Paribas Personal Finance – entidade especialista em Crédito ao Consumo do Grupo BNP Paribas que está em Portugal desde 1993, emprega 700 pessoas, tem mais de 1,35 milhões de clientes e está presente em 3600 estabelecimentos de parceiros de negócio. Cartões de crédito, crédito pessoal, soluções automóvel e seguros são os principais produtos comercializados.

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Em dois meses, descontos de 50% em portagens de ex-Scut custaram 14 milhões ao Estado

Os descontos nas ex-Scut desenhados pelo Governo, que entraram em vigor em janeiro, custaram 6,7 milhões no semestre, enquanto os descontos de 50% do Parlamento atingiram os 14 milhões em dois meses.

O desconto de 50% em algumas portagens das ex-Scut, que foi aprovado pelo Parlamento no Orçamento do Estado para 2021, à revelia do Governo, custou 14 milhões de euros em apenas dois meses. Já o valor dos descontos “de quantidade” desenhados pelo Executivo, que entraram em vigor em janeiro, foi de 6,7 milhões de euros no primeiro semestre do ano.

A aplicação do novo desconto “50%” previsto para as ex-SCUT, que entrou em vigor a 1 de julho, nos meses de julho e agosto “resultou num benefício total para os utilizadores de cerca de 14 milhões de euros”, adiantou ao ECO fonte oficial do Ministério das Infraestruturas e da Habitação, com base em respostas da Infraestruturas de Portugal (IP). “Para além disso, nestes meses, foi ainda atribuído mais 1 milhão de euros em descontos, ao abrigo dos restantes regimes em vigor”, acrescentam.

Este montante compara com os descontos nas portagens que tinham já sido aprovados pelo Governo e que arrancaram no início do ano, que “permitiram poupanças no valor de 6,7 milhões de euros”, no primeiro semestre. Estes descontos beneficiaram “diretamente cerca de 200 mil cidadãos e mais de 10.000 veículos afetos a empresas de transporte de mercadorias e transporte coletivo de passageiros”.

De recordar que a aprovação dos descontos de 50%, que partiram de uma proposta do PSD, levantou polémica. O Executivo chegou mesmo a decidir estudar a legalidade da medida, por ter sido a Assembleia a aprovar algo que poderia ultrapassar os tetos de despesa previstos no Orçamento, mas o gabinete jurídico do primeiro-ministro acabou por concluir que era legal.

Nesta medida estava também previsto arrancar, na mesma data, um desconto de 75% para automóveis elétricos. No entanto, por motivos de ordem “técnica”, relacionados com eventuais problemas relacionados com a partilha de dados, os condutores destes veículos tiveram de esperar. Será necessário provar que tem um carro elétrico, com a solução a passar por uma habilitação prévia.

Sobre esta matéria houve ainda mais discórdia, com o PSD a acusar o Governo de não cumprir a lei da Assembleia da República para a redução das portagens das autoestradas ex-SCUT em 50%, baixando apenas entre 42 e 48%. Tal aconteceu porque o desconto não se aplicou sobre os preços em vigor em dezembro de 2020, fazendo assim com que a redução fosse menor.

Em causa estão as portagens da A22-Algarve, A23-IP, A23-Beira Interior, A24-Interior Norte, A25-Beiras Litoral e Alta, A28-Norte Litoral, a Concessões do Grande Porto (A41, A42) e de Costa da Prata.

Para o próximo ano, este novo modelo de descontos nas portagens das autoestradas ex-Scut deverá ter um impacto entre 80 e 90 milhões de euros no erário público, segundo as previsões do Governo no relatório que acompanha a proposta de Orçamento do Estado para 2022.

Já para este ano o Governo não especifica qual será o impacto, mas a previsão de receitas com o setor rodoviário é de 286 milhões de euros, quando no ano passado a previsão do Governo para 2021 era de 356 milhões de euros. No relatório deste ano, o Governo explica que a redução de receitas face à previsão do ano passado se deve a este modelo de descontos, bem como aos impactos da pandemia na redução do tráfego.

Maior fatia dos descontos do Governo foi para transporte de mercadorias e passageiros

Do montante total de poupanças dos descontos do Governo, os descontos “de quantidade” (25% para veículos classe 1 e 2, a partir do 8.º dia de circulação em cada autoestrada) representam uma poupança de 1,8 milhões de euros aproximadamente, até ao final do primeiro semestre, “originado pela circulação de cerca de 175 mil dispositivos eletrónicos distintos”.

Já no regime base disponível para o transporte de mercadorias e também para o transporte de passageiros, o total foi de cerca de 4,5 milhões de euros em descontos. As mudanças uniformizaram os descontos em 35% no período diurno e 55% no período noturno, fins-de-semana e feriados. “Beneficiaram do regime cerca de 6475 veículos com dispositivo eletrónico”, notam.

Quanto ao regime alargado (+25% sobre o regime base), “instituído no início de 2019 e que se manteve inalterado, para veículos de transporte de mercadorias afetos a empresas com sede, atividades e maioria dos trabalhadores residentes em territórios de baixa densidade, os valores atribuídos rondam os 360 mil euros até ao final do primeiro semestre, abrangendo 650 empresas, através de 3.725 veículos“, revelam ainda os dados da IP.

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Trabalhadores da Transtejo avançam com 5 dias de greve parcial

  • Lusa
  • 14 Outubro 2021

Os trabalhadores vão parar três horas por cada turno. Já na Softlusa, os trabalhadores aceitaram a proposta da administração.

Os trabalhadores da Transtejo, que fazem as ligações entre a Margem Sul (do Tejo) e Lisboa, decidiram esta quinta-feira marcar cinco dias de greve parcial para continuar a reivindicar por aumentos salariais, disse à agência Lusa fonte sindical.

A decisão foi tomada durante um plenário de trabalhadores, realizado esta tarde, não estando para já estabelecido os dias em que ocorrerá a paralisação, segundo adiantou à Lusa o dirigente da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans), Paulo Lopes.

“Os trabalhadores estão disponíveis para continuar a luta e deram autorização aos sindicatos para marcarem, assim que acharem correto, cinco dias de paralisação nos moldes que têm ocorrido nestes dias todos (três horas por cada turno)”, explicou, acrescentando que a definição dos cinco dias de greve será feita na segunda-feira.

Também esta quinta-feira os trabalhadores da Soflusa (com uma administração comum com a Transtejo) realizaram um plenário, mas decidiram aceitar a “última proposta” da administração, de integrar no salário 75% de um subsídio que já recebiam.

Paulo Lopes salientou que o subsídio já era recebido pelos trabalhadores, mas agora passa a integrar o salário base e “desaparece como subsídio”, salientando que irá ter um “reflexo no valor da hora” de trabalho.

Questionado pela Lusa pelos motivos que levaram os cerca de 250 trabalhadores da Transtejo a não aceitar o acordo, o sindicalista respondeu apenas que foi por “uma questão de dignidade”.

“Os trabalhadores da Transtejo decidiram com muita dignidade, porque a última coisa que lhes tiravam era a dignidade”, sublinhou.

Os trabalhadores da Transtejo, juntamente com os da Soflusa, fizeram várias greves parciais durante este ano, a última das quais em 21 de setembro, devido a falhas nas negociações salariais entre a administração da empresa e os sindicatos, tendo o Ministério do Ambiente reunido igualmente com os sindicatos na tentativa de desbloquear a situação.

A Transtejo assegura as ligações fluviais entre o Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão, no distrito de Setúbal, e Lisboa, enquanto a Soflusa é responsável por ligar o Barreiro à capital.

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Eletricidade distribuída em Portugal subiu 1% até setembro

  • Lusa
  • 14 Outubro 2021

Até setembro, as energias renováveis representaram 76% da eletricidade gerada pela EDP.

A eletricidade distribuída em Portugal subiu 1% nos primeiros nove meses do ano, impulsionada pela recuperação do setor da indústria e serviços, mas o decréscimo da temperatura abrandou o crescimento no terceiro trimestre, comunicou a EDP ao mercado.

A eletricidade distribuída em Portugal aumentou 1% nos nove meses de 2021, justificado pela recuperação do setor da indústria e dos serviços”, lê-se no comunicado remetido à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

No entanto, o decréscimo da temperatura em julho, face ao mesmo mês do ano anterior, abrandou o crescimento da eletricidade distribuída no terceiro trimestre.

Até setembro, as energias renováveis representaram 76% da eletricidade gerada pela EDP. Neste período, a geração eólica aumentou 4%, face ao período homólogo, impulsionada, sobretudo, pela Europa e pelo Brasil, “como resultado de maiores recursos e capacidade instalada”.

A produção hídrica pró-forma na Península Ibérica fixou-se em 10,8 terawatts por hora, uma subida homóloga de 5%. Entre janeiro e setembro, o coeficiente de geração hídrica, em Portugal, foi 14% acima da média histórica.

A elétrica adiantou ainda que, desde o início do ano, foram adicionados ao portfólio 1,2 gigawatts (GW) de energia eólica e solar de capacidade bruta.

“Após a conclusão bem-sucedida do negócio de rotação de ativos nos Estados Unidos, as adições líquidas ascenderam a mais 0,8 GW. Globalmente, a capacidade instalada diminuiu 2,4 GW principalmente devido à alienação das duas centrais CCGT em Espanha e seis centrais hidroelétricas em Portugal e ao encerramento da central a carvão de Sines”, acrescentou.

No que concerne ao negócio de comercialização na Península Ibérica, o volume comercializado de eletricidade “aumentou ligeiramente no trimestre, apesar da queda significa no número de clientes” (20%), justificada pela alienação das atividades de comercialização B2C de energia, em Espanha.

Já o preço médio grossista da eletricidade, no período de referência, atingiu os 78,5 euros por megawatt-hora (MWh).

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Produção automóvel cai 35,7% em setembro penalizada pela crise dos semicondutores

  • Lusa
  • 14 Outubro 2021

No mês passado foram produzidos em Portugal 15.714 veículos, menos 41,5% do que no mesmo mês de 2021.

Os veículos automóveis produzidos em Portugal em setembro totalizaram 21.006, uma queda de 35,7% face ao mês homólogo de 2020, essencialmente devido à “crise dos semicondutores”, divulgou esta quinta-feira a ACAP – Associação Automóvel de Portugal.

no conjunto dos nove primeiros meses de 2021 “saíram das fábricas instaladas em Portugal 200.731 veículos, ou seja, mais 8,1% do que em igual período do ano anterior”, refere a associação em comunicado, acrescentando que “97,5% dos veículos fabricados em Portugal têm como destino o mercado externo”.

A Europa “continua a ser o mercado líder nas exportações dos veículos fabricados em território nacional – com 87,3% –, com a Alemanha (16,7%), França (14,3%), Itália (13,4%) e Espanha (12,1%) no topo do ‘ranking’”, segundo a ACAP.

No que respeita aos veículos ligeiros de passageiros, em setembro foram produzidos em Portugal 15.714 veículos, menos 41,5% do que no mesmo mês do ano passado, mas no conjunto dos nove meses foi registado um aumento homólogo de 7,3% para 158.729 unidades.

Nos ligeiros de mercadorias foi registada uma queda de 11,3% em setembro, para 4.863 veículos, mas um aumento de 9,2% para 38.878 veículos no conjunto dos primeiros nove meses deste ano.

a produção de veículos pesados aumentou em termos homólogos 23,3% em setembro, para 429 veículos, e 42,7% no conjunto dos nove meses, para 3.124 unidades. Em setembro deste ano foram montados 18 veículos pesados, menos 50% face a igual mês de 2020.

Em termos acumulados, nos nove meses deste ano, a montagem de veículos pesados recuou 71%, face igual período do ano anterior, representando 156 veículos montados. Entre janeiro e setembro apenas foram montados veículos pesados de passageiros.

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