Nas notícias lá fora: origem da Covid-19, BBVA e Amazónia

  • ECO
  • 19 Novembro 2021

Afinal, a Covid-19 terá tido início no mercado chinês de Wuhan. O banco espanhol BBVA quer aumentar a rentabilidade em 14% até 2024. A desflorestação amazónica está no ritmo mais rápido em 15 anos.

Um estudo da revista Science mostra que, afinal, o primeiro caso de Covid-19 terá surgido mesmo no mercado de Wuhan, na China. No Japão, vai ser anunciado um pacote recorde de estímulo à economia do país. E, nos EUA, foi leiloada por um preço recorde uma cópia rara da Constituição norte-americana. Conheça estas e outras notícias da atualidade internacional desta sexta-feira.

Fortune

Mercado de Wuhan ressurge como origem do primeiro caso de Covid-19 em novo estudo

Um contabilista de Wuhan, na China, que se pensava ser a primeira pessoa infetada com Covid-19, apenas desenvolveu sintomas oito dias mais tarde do que inicialmente relatado, fazendo de uma vendedora de marisco no mercado Huanan o primeiro caso conhecido da doença, conclui um estudo publicado na quinta-feira na revista Science. A confusão ter-se-á devido a complicações após um tratamento dentário, que fizeram adoecer o contabilista no dia 8 de dezembro. Febre e outros sintomas associados ao coronavírus atingiram o homem, de 41 anos, somente a partir de 16 de dezembro, quando já vários trabalhadores do mercado chinês mostravam sinais de infeção.

Leia a notícia completa na Fortune (acesso livre, conteúdo em inglês)

Cinco Días

BBVA aumenta dividendo e quer aumentar rentabilidade 14%

O BBVA decidiu reforçar a remuneração dos acionistas. A nova política do banco passa por dividir anualmente 40% a 50% do lucro consolidado, contra os anteriores 35% a 40%. Esta foi uma das alterações que o BBVA apresentou no Dia do Investidor, aquando da divulgação do plano estratégico para 2021-2024. A nova política de dividendos vai ser implementada de imediato, previsivelmente em outubro, havendo depois lugar a um complemento em abril. O plano inclui ainda um programa de recompra de ações de 3.500 milhões de euros, sendo que a primeira tranche será lançada já na próxima semana e decorrerá ao longo de três meses. A previsão é de alcançar, em 2024, uma rentabilidade de 14%. Durante a apresentação do plano, as ações do banco caíram 5%.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Reuters

Japão vai revelar pacote de estímulos recorde

O Japão deve anunciar um pacote de despesas recorde de 490 mil milhões de dólares para amortecer o impacto económico da pandemia, contrariando uma tendência global de retirar as medidas de estímulo desenhadas para a crise. Para financiar parte dos custos deste novo pacote, o Governo vai avançar com um orçamento suplementar.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

Financial Times

Desflorestação da Amazónia está no ritmo mais rápido de 15 anos

O Instituto Nacional de Estudos Espaciais (INPE), órgão governamental, revelou que a Amazónia brasileira perdeu 13.235 quilómetros quadrados de cobertura vegetal entre agosto de 2020 e julho de 2021, a maior área degradada num período de doze meses dos últimos 15 anos. Segundo organizações ecologistas, o Governo já tinha conhecimento dos dados sobre o agravamento da desflorestação desde meados de outubro, mas só autorizou a sua divulgação após a conclusão da COP26. Horas depois da revelação, o Governo brasileiro afirmou que vai usar “força total” para reduzir a desflorestação ilegal no país.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês)

CNN

Venda de cópia da Constituição dos EUA em leilão atinge recorde

Uma rara cópia da Constituição original dos EUA, assinada a 17 de setembro de 1787, na Filadélfia, foi vendida em leilão por 43 milhões de dólares (37,9 milhões de euros). É um “preço recorde mundial para um documento histórico em leilão”, disse um porta-voz da Sotheby’s, precisando que custou exatamente “43,2 milhões de dólares”, incluindo comissões. De acordo com a Sotheby’s, restam apenas “13 cópias conhecidas” da primeira impressão da Constituição dos EUA, embora 500 tenham sido provavelmente impressas na altura. O documento – um dos dois únicos ainda pertencentes a particulares – tinha sido estimado, em setembro, num máximo de 20 milhões de dólares. A Sotheby’s não divulgou o nome do comprador.

Leia a notícia completa na CNN (acesso livre, conteúdo em inglês)

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