Siemens está a recrutar. Tem mais de 170 vagas

Tecnologias de informação, investigação & desenvolvimento, vendas, cibersegurança ou logística são algumas das áreas para as quais a Siemens tem ofertas. Companhia tem um modelo de trabalho flexível.

A Siemens Portugal está a recrutar e tem mais de 170 ofertas de trabalho em aberto na companhia que, desde o eclodir da pandemia, já contratou mais de 500 colaboradores, adianta Pedro Henrique, diretor de recursos humanos da Siemens Portugal, à Pessoas/ECO.

“Agora recrutamos sem os limites da área metropolitana de Lisboa e Porto“, diz Pedro Henriques. “Temos colaboradores a viver em Ovar, Bragança, Ponta Delgada e outros locais. Eles estão felizes e nós também porque queremos colaboradores comprometidos e motivados”, acrescenta o responsável de RH da companhia. “Fizemos mais de 500 contratações desde o início da pandemia e temos, atualmente, mais de 170 vagas em aberto para a empresa”, adianta.

Tecnologias de informação, investigação & desenvolvimento, vendas, cibersegurança ou logística são algumas das áreas para as quais a Siemens tem vagas em aberto, não só para Portugal, como para outras localizações onde a companhia está presente e que podem ser consultadas no site da Siemens.

Modelo de trabalho flexível

Com o eclodir da pandemia, a Siemens acabou com o limite de dois dias por semana em teletrabalho, que tinha sido implementado desde 2016. Agora os cerca de três mil colaboradores da multinacional, cujas funções o permitam, podem trabalhar remotamente, sem limites de dias.

“Antes da pandemia íamos ao escritório, frequentemente, para a execução de tarefas de natureza individual, normalmente no computador. Nesta parte do trabalho, o escritório não só não acrescentava valor como nos fazia perder tempo em deslocações casa-escritório-casa, retirava-nos flexibilidade na organização da vida pessoal e familiar, aumentava as despesas de transporte e originava mais poluição na cidade”, descreve Pedro Henriques.

“Depois de dois anos quase exclusivamente em teletrabalho, pensamos regressar ao escritório para os vivenciarmos de uma forma bastante diferente do passado: ir ao escritório será para atividades de team building, participar em workshops ou, simplesmente, socializar com os colegas. Esta nova realidade irá mudar significativamente o que precisaremos de ter no local de trabalho e é, nesse sentido que temos vindo a adaptar as nossas instalações“, refere o responsável de RH.

“A flexibilidade laboral irá manter-se sendo possível estar em teletrabalho sem limite pré-definido de dias na semana. Claro que este será voluntário e tem de ser acordado previamente entre o colaborador e a chefia. A palavra-chave é flexibilidade”, reforça.

Uma flexibilidade no modelo de trabalho que permitiu à empresa expandir e acomodar colaboradores fora da Grande Lisboa e Grande Porto. E não é a única a apostar em modelos de trabalho mais flexíveis de modo a acomodar o interesse dos colaboradores.

Um estudo da Bloom Consulting, conhecido em setembro, junto a mais de mil profissionais dos 18 distritos portugueses, dá disso conta: 73% dos portugueses afirmam que não querem voltar a ter um trabalho 100% presencial. Os moldes variam: 42% gostaria de ver implementado um sistema híbrido na sua empresa, combinando escritório e trabalho remoto; e 27% gostaria de trabalhar de forma 100% remota.

Depois de um ano e meio a trabalharem 100% remotamente, os 210 colaboradores da Pipedrive em Portugal começaram em novembro a regressar ao escritório num modelo híbrido em que não há qualquer obrigatoriedade de estar uns tantos dias em teletrabalho e outros tantos em trabalho presencial no escritório.

E a Blip, só para referir outro exemplo, também está a deixar ao critério de cada um dos dos 380 colaboradores decidir qual a forma como pretende trabalhar: em casa, no escritório ou em sistema híbrido. O tech hub do grupo de jogo online Flutter Entertainment permite ainda aos trabalhadores exercer funções fora do país até 20 dias por ano.

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