1,8 milhões de certificados digitais emitidos em Portugal

  • Lusa
  • 8 Julho 2021

Os certificados começaram a ser emitidos em Portugal a 16 de junho e entraram em vigor em toda a União Europeia a 1 de julho.

Cerca de 1,8 milhões de portugueses já têm o certificado digital europeu, que será obrigatório nos hotéis e no alojamento local e no interior dos restaurantes dos concelhos de maior risco de covid-19, anunciou esta quinta-feira fonte oficial.

Os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde adiantaram à agência Lusa “que já foram emitidos cerca de 1,8 milhões de certificados” que atestam que o seu portador foi vacinado contra a covid-19, efetuou um teste com resultado negativo ou já recuperou da infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

Estes certificados começaram a ser emitidos em Portugal em 16 de junho e entraram em vigor em toda a União Europeia em 1 de julho, com o objetivo de facilitar a livre circulação dos cidadãos nos Estados-membros de forma segura durante a pandemia.

Além deste objetivo, em Portugal este comprovativo tem outras funcionalidades, tendo o Governo anunciado, após o Conselho de Ministros, que o acesso a estabelecimentos turísticos e de alojamento local em todo o território continental vai passar a estar sujeito à existência do certificado ou de teste negativo por parte dos clientes.

Além disso, os restaurantes em concelhos de risco elevado ou muito elevado vão passar a ter de exigir certificado digital ou teste negativo à covid-19 a partir das 19:00 de sexta-feira e aos fins de semana para refeições no interior.

A medida aplica-se apenas às mesas no interior dos restaurantes, segundo referiu a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva.

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Jogadores de futebol vão sensibilizar jovens para vacinação na nova campanha do Governo

  • Tiago Lopes
  • 8 Julho 2021

O Governo lançou uma campanha em conjunto com a Liga Portugal com o objetivo de sensibilizar os mais jovens para a importância da vacinação.

“Tu estás em jogo: vacina-te!”. É sob este lema que o Governo e a task force esperam conseguir influenciar a população mais jovem a ser vacinada.

A campanha foi lançada esta quinta-feira e é acompanhada de uma imagem com um grafismo bastante diferente da comunicação visual que tem vindo a ser feita nas várias campanhas de sensibilização para a vacinação contra a Covid-19.

A vacinação dos jogadores dos clubes de futebol da Primeira Liga vai iniciar-se esta sexta-feira, e o Governo quer aproveitar o momento para passar a mensagem a um target mais jovem da importância de serem imunizados.

A estratégia desta campanha vai permitir o acompanhamento do processo de vacinação dos jogadores, onde vão ser dados vários testemunhos com o objetivo de sensibilizar as camadas mais jovens.

Esta é uma ação conjunta entre o Governo, a task force e a Liga Portugal. “A necessidade de sensibilizar os mais jovens para a vacinação é uma prioridade no combate à COVID-19. Por isso, o futebol, enquanto fenómeno mobilizador da sociedade, pode dar um contributo decisivo na transmissão de mensagens de saúde pública e no envolvimento dos jovens para a adoção dos comportamentos necessários para travar a transmissão do vírus e permitir que se alcance a tão desejada imunidade de grupo”, explica o Governo em comunicado.

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Covid-19: Apólice gratuita em Espanha já pagou 8,4 milhões a profissionais de saúde

  • ECO Seguros
  • 8 Julho 2021

Mais de 140 famílias de profissionais de saúde falecidos em consequência da doença receberam 4,3 milhões de euros. Outros 4,1 milhões foram subsídios por internamento hospitalar.

Um fundo solidário, constituído em março de 2020 e participado por 107 companhias de seguros, assegurou uma apólice gratuita a cerca de um milhão de profissionais de saúde que lutavam contra a emergência da pandemia (covid-19) em Espanha.

O fundo, que continua ativo, já pagou 8,4 milhões de euros em compensações, tanto pelo seguro Vida como em subsídios de hospitalização a cerca de cinco mil profissionais de saúde. De acordo com dados da associação espanhola do setor segurador (Unespa), as companhias pagaram 4,3 milhões de euros às famílias de 143 profissionais falecidos em consequência da Covid-19.

O capital segurado por cada falecido ascendeu a 30 mil euros, estimando-se que as compensações terão beneficiado cerca de 500 herdeiros legais dos profissionais falecidos por causa da doença.

De acordo com os números da Unespa, outros 4,1 milhões de euros foram pagos em indemnizações a título de subsídio de hospitalização a cerca de 4 490 trabalhadores de centros de saúde e residências que passaram por internamento hospitalar após serem contaminados pelo novo coronavírus. A cobertura de seguro destinada a pessoal dos centros de saúde e residências cessou a 31 de março de 2021, mas as pessoas (e herdeiros de falecidos) que cumpram as condições da apólice continuam a ter direito às prestações.

Este subsídio foi estabelecido em 100 euros diários no caso de internamento por tempo superior a 3 dias e por um máximo de duas semanas. Em resultado, os pagamentos oscilaram entre 400 e 1 400 euros, calculando-se que as indemnizações pagas rondaram 913 euros por internamentos com duração média de nove dias.

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Administrador da REN pede suspensão temporária de funções

  • Lusa
  • 8 Julho 2021

O pedido justifica-se pela intenção da companhia de petróleo de Omã, OQ S.A.O.C., de vender a sua participação indireta na REN.

O administrador da REN Omar Al-Wahaibi pediu a suspensão temporária das suas funções no passado dia 7, com efeitos imediatos, no contexto da intenção da petrolífera de Oman de vender a sua participação na empresa.

Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a REN – Redes Energéticas Nacionais informa que “o Senhor Omar Al-Wahaibi comunicou à REN, no dia 7 de julho de 2021, um pedido de suspensão temporária das suas funções de administrador da REN, com efeitos imediatos, no contexto da intenção da OQ S.A.O.C. de vender a sua participação indireta na REN, já divulgada ao mercado”.

A OQ S.A.O.C, companhia de petróleo de Omã (Oman Oil), anunciou em 18 de maio que vai vender a sua participação indireta na REN, de 12%, segundo a última informação disponível, de acordo com um comunicado ao mercado.

Na nota enviada então à CMVM, a OQ, nova marca da Oman Oil, adiantou que pretende vender a sua posição na empresa portuguesa e que “abordou assessores financeiros e legais para colaborar na preparação da venda” através de ‘private placement’ (colocação privada).

“Nesta altura, nenhum processo específico foi iniciado e a OQ ainda está a considerar o formato em que a operação poderá ocorrer”, lê-se na mesma nota, em que acrescenta que também não há qualquer decisão quanto “à venda em si e às condições em que poderá ser implementada”.

“Por isso, qualquer venda da participação indireta da OQ na REN está sujeita a processos de aprovação internos e às condições de mercado consideradas adequadas” pelo grupo.

A REN tem como acionista maioritário a State Grid of China, com 25% do capital social, desde a privatização de 2012, seguida pela Oman Oil (12%), a Lazard Asset Management (7%), a Fidelidade (5,3%) e a Red Elétrica Internacional (5,0%).

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Confederação do comércio e serviços repudia medidas parcelares de desconfinamento

  • Lusa
  • 8 Julho 2021

A CCP "repudia totalmente esta decisão e insta o Governo a rever esta posição, adotando medidas iguais para todos os setores".

A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) afirmou esta quinta-feira ser “totalmente incompreensível, e até mesmo aberrante” que o Governo considere válidos certificados de vacinação e testes de diagnóstico covid-19 apenas para alguns estabelecimentos comerciais.

“É totalmente incompreensível, e até mesmo aberrante, que sejam considerados válidos certificados de vacinação e testes de diagnóstico covid-19 apenas para segmentos de estabelecimentos, deixando outros de fora”, defendeu a confederação em comunicado divulgado após o anúncio das medidas decididas no Conselho de Ministros desta quinta-feira.

Assim, a CCP “repudia totalmente esta decisão e insta o Governo a rever esta posição, adotando medidas iguais para todos os setores”.

Os restaurantes em concelhos de risco elevado ou muito elevado vão passar a ter de exigir certificado digital ou teste negativo à covid-19 a partir das 19:00 de sexta-feira e aos fins de semana para refeições no interior, decidiu esta quinta-feira o Governo, pondo fim ao encerramento obrigatório a partir das 15:30 aos fins de semana e feriados.

A medida, aprovada esta quinta-feira em Conselho de Ministros, aplica-se apenas às mesas no interior dos restaurantes, segundo referiu a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, sendo o certificado digital ou o teste negativo exigido a partir das 19:00 de sexta-feira e aos fins de semana e feriados.

Para a confederação com as decisões hoje adotadas, “o Governo dá provas de incoerência e até de algum desnorte nas medidas aprovadas, já que têm uma lógica inversa à adoptada ao longo do último ano e meio”. Nos 33 concelhos com risco muito elevado, o comércio a retalho alimentar continuna obrigado a encerrar às 19:00 e o não alimentar às 15:30 aos fins de semana e feriados.

Refere a organização representativa daqueles setores que, de acordo com a informação divulgada, o Conselho de Ministros aprovou “medidas parciais no desconfinamento” no que respeita às diferentes tipologias de estabelecimentos do setor do comércio e serviços.

“Concordando que a exigência de apresentação de certificados de vacinação e testes de diagnóstico pode fazer sentido no atual contexto, correspondendo a algum equilíbrio entre proteção da saúde e o direito ao exercício das actividades empresariais, já não se vislumbra em que plano se justifica a discriminação entre tipologias de estabelecimentos comerciais ou de serviços ao consumidor“, salienta a CCP.

A confederação recorda ainda que as diferentes atividades de comércio e serviços adotaram “inúmeras medidas de proteção de consumidores e trabalhadores, cumprindo o conjunto de normas constantes dos respectivos códigos de boas práticas”. Estas atividades “convivem em geral num ambiente urbano de complementaridade e estas medidas vêm pôr em causa a recuperação harmoniosa dos vários setores”, conclui a CCP.

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Governo celebra contratos fiscais de investimento no valor de 803 milhões com 6 empresas

Os contratos foram celebrados com as empresas João de Deus & Filhos, Rauschert II, Repsol Polímeros, Siemens Gamesa Renewable Energy Blades, Tryba e Vila Galé Internacional – Investimentos Turísticos.

O Governo anunciou esta quinta-feira a celebração de contratos fiscais de investimento entre o Estado e empresas com vista a projetos de investimento que ultrapassam 803 milhões de euros. Os contratos foram celebrados com as empresas João de Deus & Filhos, Rauschert II, Repsol Polímeros, Siemens Gamesa Renewable Energy Blades, Tryba e Vila Galé Internacional – Investimentos Turísticos.

De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros, estes contratos fiscais de investimento vão permitir a criação de 579 novos empregos e a manutenção de 1.592 postos de trabalho nestas empresas que “assim expandem a sua atividade”, disse no ministro da Economia, Siza Vieira, em conferência de imprensa.

“O Conselho de Ministros aprovou um conjunto de contratos de investimento de grande dimensão. É um conjunto muito significativo de investimentos que demonstram que o setor privado continua muito apostado em fazer investimentos, o que confirma uma tendência que já vem do ano passado. Em 2020 Portugal subiu no ranking europeu como o 10º destino europeu de atração de IDE e estes contratos de hoje, designadamento o contrato da Repsol para Sines, demonstram a continuação deste movimento importante”, disse Siza Vieira.

Depois do Conselho de Ministros, a Repsol anunciou em comunicado que vai investir 657 milhões de euros no seu Complexo Industrial de Sines. O investimento contempla a construção de duas novas fábricas para produzir materiais poliméricos de alto valor acrescentado, 100% recicláveis para as indústrias automóvel, farmacêutica, agroalimentar e outras, explicou a empresa, acrecentando ainda: “O Governo português considerou este projeto como sendo de potencial interesse nacional (PIN) e contratou incentivos fiscais ao investimento no valor de até 63 milhões de euros”.

O projeto empregará, na sua fase de construção, uma média de 550 postos de trabalho, atingindo um pico de mais de 1.000. Uma vez operacional, o aumento líquido de pessoal será de, aproximadamente, 75 empregos diretos e cerca de 300 indiretos.

“Com este investimento, que foi acompanhado desde o início pela AICEP, o Grupo Repsol torna-se um dos maiores investidores nacionais. A ampliação do Complexo Industrial de Sines é o maior investimento industrial dos últimos 10 anos em Portugal”, rematou a petrolífera espanhola em comunicado.

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Campilho sucede a Mascarelle como CEO das seguradoras Victoria

  • ECO Seguros
  • 8 Julho 2021

Após a demissão de Cyrille Mascarelle, os diretores gerais Carlos Suárez e Francisco Campilho passam a ser os administradores das companhias do grupo SMA em Portugal.

Francisco Campilho e Carlos Suárez passam de diretores gerais a administradores das duas companhias da mutualista francesa em Portugal.

O Grupo SMA, proprietária da Victoria Seguros em Portugal, anunciou a nomeação de Carlos Suárez e Francisco Campilho para Administradores desta companhia, acumulando Francisco Campilho também a função de Administrador-Delegado. Esta decisão foi tomada no Conselho de Administração da Victoria Seguros que decorreu na passada terça-feira, na sequência da demissão do até agora Administrador-Delegado Cyrille Mascarelle. Uma escolha de continuidade indica fonte do mercado segurador.

Esta decisão significa a passagem a passagem a administradores dos até agora diretores gerais da empresa, apontando fonte das companhias que “o conhecimento do mercado português irá decerto contribuir para o reforço e envolvimento da Victoria Seguros em Portugal”. Francisco Campilho está na Victoria desde 2004 e é diretor geral desde 2012 em parceria com Carlos Suárez que saiu da ASEFA em Espanha nesse ano para trabalhar em Portugal.

Desde 1930 no mercado de seguros em Portugal, a Victoria opera através da Victoria Vida e da Victoria Seguros. Oferece soluções os riscos de particulares e empresas, com especial destaque nas áreas de vida, saúde, transportes e imobiliário e construção. Em Portugal o grupo atingiu 125 milhões de euros e produção em 2020 e, como grupo, está em 14º lugar do ranking nacional.

O grupo mutualista SMA, proprietário da Victoria, atingiu 2,64 mil milhões de euros de prémios em 2020, com resultados líquidos de 75 milhões de euros. Tem mais de 4 mil colaboradores, 185 mutuários e perto de um milhão de contratos com clientes. Fora de França e de possessões francesas, está presente em Espanha através da ASEFA, tem a SMA Belgium e a Victoria em Portugal.

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Governo revê regime das sociedades de investimento mobiliário para fomento da economia

O diploma aprovado em Conselho de Ministros "vem alterar o regime relativo à dinamização do mercado de capitais com vista à diversificação das fontes de financiamento das empresas".

O Governo aprovou a revisão do regime jurídico das sociedades de investimento mobiliário para fomento da economia (SIMFE), no Conselho de Ministros desta quinta-feira. As alterações, que se prendem com a diversificação de fontes de financiamento, clarificam “algumas opções legislativas” relativamente a estas sociedades.

O diploma “vem alterar o regime relativo à dinamização do mercado de capitais com vista à diversificação das fontes de financiamento das empresas, alterando ainda o Regime Jurídico do Capital de Risco, do Empreendedorismo Social e do Investimento Especializado”, lê-se no comunicado do Conselho de Ministros.

Esta alteração “clarifica algumas opções legislativas previstas naquele regime que afetam as SIMFE – sociedades de investimento mobiliário para fomento da economia”, esclarece o Executivo.

O objetivo das SIMFE, um regime criado em 2017, é o investimento em pequenas e médias empresas, mas também em mid caps e small mid caps, sendo que a lei ditava que os instrumentos de capital representem um mínimo de 50% do património da empresa. A primeira, e única, SIMFE criada em Portugal foi a Flexdeal.

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Situação de calamidade prolongada até 25 de julho

  • Lusa
  • 8 Julho 2021

A situação de calamidade entrou em vigor a 1 de maio e tem sido renovada quinzenalmente.

O Governo prolongou esta quinta-feira a situação de calamidade em Portugal continental até 25 de julho, no âmbito do combate à pandemia de covid-19.

“Foi aprovada uma resolução que prorroga a situação de calamidade até ao dia 25 de julho de 2021 e altera as medidas aplicáveis a determinados concelhos”, refere o comunicado divulgado após o Conselho de Ministros.

A situação de calamidade, nível de resposta a situações de catástrofe mais alto previsto na Lei de Base da Proteção Civil, entrou em vigor a 1 de maio e tem sido renovada quinzenalmente.

A atual situação de calamidade termina às 23:59 de domingo.

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Governo francês esclarece que não há interdição de viagens a Portugal

  • Lusa
  • 8 Julho 2021

Depois de dizer que a situação nos países ibéricos é “particularmente preocupante”, o secretário de Estado francês veio esclarecer que “não há qualquer interdição de viajar” para Portugal.

O secretário de Estado para os Assuntos Europeus francês esclareceu esta quinta-feira que “não há qualquer interdição de viajar” para Portugal, embora tenha desaconselhado essas viagens devido aos riscos da pandemia de covid-19.

“Não há interdição de circular no seio da Europa, neste momento, mesmo para Espanha e para Portugal”, clarificou Clément Beaune, em entrevistas a estações de Rádio e de TV francesas.

Poucas horas antes deste esclarecimento, o secretário de Estado francês para os Assuntos Europeus tinha desaconselhado as viagens a Portugal e a Espanha, admitindo o reforço de medidas de combate à pandemia de covid-19, em particular por causa do risco de propagação na variante Delta do novo coronavírus.

Alegando que a situação nos países ibéricos é “particularmente preocupante”, Clément Beaune tinha-se dirigido aos que “ainda não reservaram as suas férias” para evitarem os destinos de Portugal e de Espanha, em particular a região da Catalunha.

Nos esclarecimentos posteriormente acrescentados, o secretário de Estado francês disse que essa tinha sido apenas “uma mensagem de prudência e de responsabilidade”, justificando-se com o facto de “as autoridades sanitárias espanholas e portuguesas terem indicado, elas mesmas, que nos seus países a situação é neste momento preocupante”.

“Quero ser claro: não existe proibição de circulação dentro da Europa, hoje, no que diz respeito a estes países. Por outro lado, existe em toda a União Europeia um cartão de saúde que verifica ou a sua vacinação ou um teste negativo para qualquer viagem à Europa”, insistiu Clément Beaune.

Hoje à tarde, no final da reunião do Conselho de Ministros, o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, referiu-se à decisão do Governo francês, alinhando com este argumento de Beaune e dizendo que Portugal continuará a insistir no recurso ao Certificado Covid como instrumento de regulação de viagens na União Europeia.

Logo de manhã, o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, mostrara-se compreensivo com a posição do Governo francês de desaconselhar viagens não essenciais a Portugal.

A situação de Portugal no que diz respeito à pandemia agravou-se e as preocupações de um Estado amigo, como a França, em relação aos seus cidadãos, no que diz respeito à possibilidade de viajarem para Portugal, são compreensíveis. Trata-se de um conselho”, afirmou Augusto Santos Silva, em declarações à Lusa, sublinhando que esta posição deve ser enquadrada com as decisões da União Europeia (UE) relativas ao certificado digital.

A comunidade portuguesa em França ficou sobressaltada pelo anúncio desta medida, pedindo ao Governo português que dialogue com o executivo francês, de forma a amenizar a repercussão desta situação nas viagens deste verão.

“Os portugueses estão conscientes de que podem ter de alterar os planos de férias para ir a Portugal. Mas há um papel junto do ministério, a nível da diplomacia para trabalhar estas questões e evitar que isto possa acontecer”, disse Rui Barata, conselheiro das Comunidades Portuguesas na região de Estrasburgo, em declarações à Lusa.

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Teletrabalho passa a ser obrigatório em 60 concelhos

A pandemia de coronavírus continua a agravar-se, tendo aumentado o número de concelhos em que a adoção do teletrabalho é obrigatória, dispensando acordo entre trabalhador e empregador.

A adoção do teletrabalho mantém-se apenas uma recomendação para a generalidade do país, mas há 60 concelhos onde é obrigatória, face ao agravamento da pandemia e às altas taxas de incidência aí registadas. Essa lista foi atualizada, esta quinta-feira, pela ministra Mariana Vieira da Silva, em conferência de imprensa após a reunião de Conselho de Ministros.

Desde 14 de junho que a adoção do teletrabalho é apenas uma recomendação para a generalidade dos territórios portugueses, sendo, ainda assim, obrigatória nos concelhos mais afetados pela crise sanitária. É o caso dos concelhos de risco elevado (Albergaria-a-Velha, Alenquer, Aveiro, Azambuja, Bombarral, Braga, Cartaxo, Constância, Ílhavo, Lagoa, Matosinhos, Óbidos, Palmela, Portimão, Paredes de Coura, Rio Maior, Salvaterra de Magos, Santarém, Setúbal, Sines, Torres Vedras, Trancoso, Trofa, Viana do Alentejo, Vila Nova de Famalicão, Vila Nova de Gaia, Viseu) e dos concelhos de risco muito elevado (Albufeira, Alcochete, Almada, Amadora, Arruda dos Vinhos, Avis, Barreiro, Cascais, Faro, Lagos, Lisboa, Loulé, Loures, Lourinhã, Mafra, Mira, Moita, Montijo, Mourão, Nazaré, Odivelas, Oeiras, Olhão, Porto, Santo Tirso, São Brás de Alportel, Seixal, Sesimbra, Silves, Sintra, Sobral de Monte Agraço, Vagos, Vila Franca de Xira). Estas listas foram atualizadas esta quinta-feira, face à evolução dos últimos 14 dias da crise pandémica, nestas regiões.

Nestes concelhos, a adoção do teletrabalho não está dependente de acordo entre empregador e trabalhador, embora haja margem para ambas as partes recusarem a adoção desse regime, estando prevista a possibilidade de a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) intervir nesses casos.

Já nos demais municípios do país, deve ser aplicado o que está previsto no Código do Trabalho, o que significa que a adoção da modalidade remota fica dependente de acordo escrito entre empregador e trabalhador.

De notar que que esta diferenciação por concelhos só é possível ao abrigo do decreto-lei que o Governo prorrogou até ao final do ano e que lhe permite impor a modalidade remota nas áreas territoriais “em que a situação epidemiológica o justifique”, definidas mediante resolução do Conselho de Ministros, isto é, nos concelhos onde a incidência ultrapasse os 120 novos casos por 100 mil habitantes ou 240 novos casos por 100 mil habitantes, nos municípios de baixa densidade.

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Governo deixa 34 concelhos em alerta. Podem recuar no desconfinamento na próxima revisão

São 34 os concelhos que estão em risco de abrandar no desconfinamento, caso voltem a ficar acima do limiar de risco da Covid-19.

Há 34 concelhos que estão em risco de recuar no desconfinamento, caso voltem a ficar, pela segunda vez consecutiva, acima do limiar de risco da Covid-19 e não passem na avaliação da situação epidemiológica, anunciou o Governo após a reunião do Conselho de Ministros desta quinta-feira. A próxima atualização do Executivo será conhecida na próxima semana.

Num ponto de situação sobre a pandemia, a ministra de Estado referiu que a pandemia continua a acelerar no país, sendo que atualmente Portugal tem uma incidência acumulativa de 254,8 casos por 100 mil habitantes, bem como um índice de transmissibilidade (rt) de 1,2. “Continua a verificar-se um agravamento da pandemia, em particular desta semana, em que a média diária de casos subiu 54%“, alertou Mariana Vieira da Silva, após o Conselho de Ministros.

Nesse sentido, o Governo deixou 34 concelhos em alerta que correm o risco de recuarem no desconfimento, caso registem uma avaliação negativa pela segunda semana consecutiva. São eles:

  1. Alcobaça
  2. Arouca
  3. Arraiolos
  4. Barcelos
  5. Batalha
  6. Benavente
  7. Caldas da Rainha
  8. Cantanhede
  9. Carregal do Sal
  10. Castro Marim
  11. Chaves
  12. Coimbra
  13. Elvas
  14. Espinho
  15. Figueira da Foz
  16. Gondomar
  17. Guimarães
  18. Leiria
  19. Lousada
  20. Maia
  21. Monchique
  22. Montemor-o-Novo
  23. Oliveira do Bairro
  24. Paredes
  25. Pedrógão Grande
  26. Peniche
  27. Porto de Mós
  28. Póvoa do Varzim
  29. Reguengos de Monsaraz
  30. Santiago do Cacém
  31. Tavira
  32. Valongo
  33. Vila do Bispo
  34. Vila Real de Santo António

 

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