Aon: “79% dos líderes empresariais esperam uma recessão este ano, mas apenas 35% estão preparados”

  • ECO Seguros
  • 30 Outubro 2022

De acordo com o estudo da Aon, "Tomar Melhores Decisões em Tempos de Incerteza" é a chave para navegar e ter sucesso em tempos altamente voláteis e de incerteza económica.

A corretora de seguros e resseguros Aon divulgou os resultados do seu Estudo de Risco Executivo de 2022, “Tomar Melhores Decisões em Tempos de Incerteza”, que concluiu que os líderes que tomam melhores decisões sobre riscos estão mais preparados para navegar e ter sucesso durante tempos altamente voláteis e de incerteza económica.

Greg Case, Diretor Executivo da Aon: “os líderes preparados para enfrentar os desafios económicos adotam riscos calculados como motor de crescimento”.

A pesquisa da Aon envolveu a realização de 800 entrevistas com executivos C-Suite e quadros superiores em empresas com mais de 500 colaboradores. O inquérito focou-se nos atributos que distinguem os líderes preparados para uma recessão, e a forma com podem tomar decisões que posicionem as suas empresas para o crescimento nesses momentos cruciais.
79% dos líderes empresariais esperam uma recessão este ano, mas apenas 35% se declaram “muito bem preparados” para essa possibilidade.

Greg Case, Diretor Executivo da Aon, comentou, sobre os resultados do estudo: “Líderes fortes e preparados são essenciais para proteger a resiliência de uma organização e encontrar oportunidades de crescimento face a uma volatilidade acrescida“. Esclareceu ainda que “o relatório deste ano revela que os líderes preparados para enfrentar os desafios económicos adotam riscos calculados como motor de crescimento“.

O estudo da corretora aferiu que os líderes empresariais preparados para uma recessão partilham quatro atitudes fundamentais: adotam riscos, estão alerta em relação à análise e aconselhamento de intervenientes internos e externos, compreendem que o risco está interligado e não travam investimentos ou ignoram riscos a longo prazo.

Greg Case disse que “o risco climático não é uma probabilidade, é uma certeza. O clima rigoroso está a tornar-se cada vez mais uma parte da vida quotidiana. Este estudo demonstra que, embora a mudança climática seja um dos nossos maiores desafios, é também uma das nossas maiores oportunidades”.

O líder apontou ainda que “mais empresas estão a olhar para os desafios causados pelas alterações climáticas para além da conformidade regulamentar e da gestão da reputação e estão a investigar os riscos relacionados onde o impacto é imediato e mensurável: interrupção do negócio, escassez de material, problemas da cadeia de fornecimento e danos à reputação”. E concluiu que “os líderes que investem mais tempo e recursos nos desafios estão mais preparados”.

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ASF lança campanha de sensibilização para a segurança digital

  • ECO Seguros
  • 30 Outubro 2022

Para assinalar o Mês Europeu da Cibersegurança, a ASF lançou uma campanha de sensibilização sobre a importância da adoção de comportamentos seguros na utilização de canais digitais.

A campanha “Não te deixes ir com a maré”, que será divulgada nas redes sociais da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), tem como objetivo sensibilizar os mais jovens para os cuidados a ter na utilização de canais digitais, através de recomendações específicas sobre a adoção de comportamentos que podem ajudar a mitigar os riscos inerentes à navegação online.

A Campanha de Segurança Digital está a decorrer até dia 3 de novembro na conta de instagram da ASF. A iniciativa pretende alertar para segurança na digitalização da vida quotidiana dos jovens, procurando sensibilizá-los para a identificação de cyberataques.

A inovação tecnológica tem conduzido a alterações significativas no setor segurador e no setor dos fundos de pensões, que se refletem não só no surgimento de novos serviços e produtos, mas também no crescente recurso aos canais digitais para aquisição de produtos financeiros, especialmente pelos consumidores mais jovens.

A par das vantagens, há cuidados específicos que devem ser observados na aquisição destes produtos através de canais digitais.

A campanha de segurança digital criada pela ASF pode ser vista aqui.

 

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Dono da Zara vai receber 1,7 mil milhões em dividendos da Inditex

  • Lusa
  • 30 Outubro 2022

Amancio Ortega receberá este ano um total de 1.718 milhões de euros em dividendos da Inditex, da qual é fundador e principal acionista.

O fundador e principal acionista da Inditex, Amancio Ortega, receberá este ano um total de 1.718 milhões de euros em dividendos da empresa quando na quarta-feira se concretizar a última remuneração acionista do exercício, de 859 milhões.

Segundo avança a Europa Press, os mais de 1.700 milhões de euros que o empresário vai receber este ano em dividendos do grupo têxtil galego superam os 1.294 milhões de euros arrecadados no ano passado.

No total, a empresa vai pagar aos seus acionistas 2.898 milhões de euros este ano, após ter aumentado o dividendo em 33%, para 0,93 euros por ação, que incluem um dividendo ordinário de 0,63 euros e um dividendo extraordinário de 0,30 euros por ação.

O pagamento deste dividendo será feito em duas parcelas iguais: uma já executada em 02 de maio, de 0,465 euros por ação, e outra, do mesmo valor, que a empresa liquidará na quarta-feira, 02 de novembro.

Adicionalmente, o conselho de administração da Inditex deliberou a atribuição de um dividendo extraordinário de 0,40 euros por ação para o exercício de 2022, que será adicionado ao dividendo ordinário a ser distribuído ao longo do ano de 2023.

O fundador da Inditex, que vai receber na quarta-feira quase 860 milhões de euros em dividendos através das empresas Pontegadea Inversiones e Partler, com as quais controla 59,294% do grupo têxtil, o equivalente a 1.848 milhões de ações, investe parte dos dividendos recebidos no setor imobiliário.

Ortega detém a maior empresa imobiliária espanhola, especializada na compra e gestão de grandes imóveis, com uma carteira de ativos composta principalmente por edifícios de escritórios, não residenciais, localizados no centro das grandes cidades de Espanha, Reino Unido, EUA e Ásia.

Uma das suas últimas operações foi a compra de um arranha-céus de apartamentos de luxo em Nova Iorque, por quase 500 milhões de dólares (505 milhões de euros).

O edifício adquirido por Ortega, no número 19 da Dutch Street, é uma torre de luxo de 64 andares situado no distrito financeiro de Nova Iorque, propriedade da Carmel Partners.

Este ano, o fundador da Inditex já comprou um edifício de escritórios em Glasgow (Escócia), por 200 milhões de libras (cerca de 237 milhões de euros), e o icónico arranha-céus Royal Bank Plaza de Toronto (Canadá), por cerca de 1.150 milhões de dólares canadianos (mais de 874 milhões de euros).

A estes edifícios somam-se outros ativos logísticos adquiridos nos EUA: uma plataforma ocupada pela empresa FedEx em Menomonee Falls, no Wisconsin, por 35 milhões de dólares (cerca de 34 milhões de euros), e um centro de distribuição em Filadélfia (Pensilvânia), no valor de 148 milhões de dólares (cerca de 147 milhões de euros).

Por seu lado, a sua filha Sandra Ortega, que detém 5,053% da empresa galega, vai receber mais de 146 milhões de euros em dividendos da Inditex este ano, metade dos quais também esta quarta-feira.

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Bloqueada rota de exportação de cereais através do Mar Negro

  • Lusa
  • 30 Outubro 2022

Governo ucraniano revelou fotografia de um cargueiro com 40.000 toneladas de cereais que deveria viajado este domingo para a Etiópia, mas continua no porto depois de a Rússia ter suspendido acordo.

O governo ucraniano afirmou este domingo que a rota de exportação de cereais através do Mar Negro foi bloqueada, após a Rússia ter anunciado no sábado que suspendia o acordo que lhe permitia operar durante os últimos três meses.

O ministro ucraniano das Infraestruturas, Oleksandr Kubrakov, publicou na sua conta do Twitter uma fotografia do cargueiro “Ikaria Angel” que, segundo ele, deveria zarpar hoje carregado com 40.000 toneladas de cereais, como parte do programa alimentar global da ONU.

“Este alimento foi destinado à Etiópia, que está à beira da fome, mas, devido ao bloqueio da Rússia ao ‘corredor de cereais’, a exportação é impossível”, referiu.

O ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, disse que a retirada da Rússia do acordo levou ao bloqueio de 176 navios que já tinham saído dos portos ucranianos no Mar Negro.

Segundo Kuleba, a sua carga totaliza dois milhões de toneladas de cereais, o suficiente para alimentar sete milhões de pessoas.

O ministro ucraniano acrescentou que este estrangulamento surgiu porque já em setembro a Rússia começou deliberadamente a abrandar o funcionamento do corredor, a fim de dificultar o acordo alcançado sob os auspícios da Turquia e das Nações Unidas.

“A Rússia decidiu há muito tempo retomar os seus jogos da fome e está agora a tentar justificá-lo”, disse o chefe da diplomacia ucraniana na sua conta do Twitter.

Kuleba chamou ao argumento de Moscovo a suspensão do acordo devido ao ataque de ontem à sua frota no porto de Sebastopol, que fica a 220 quilómetros do corredor, um “pretexto”.

A iniciativa de permitir o desbloqueio das exportações de cereais ucranianos dos portos de Odessa, Chornomorsk e Pivdenny foi assinada a 22 de julho em Istambul, na Turquia, e deveria expirar a 22 de novembro.

O Alto Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, instou hoje a Rússia a “inverter” a sua decisão e a preservar o pacto de exportação de cereais.

Também o Governo espanhol exortou a Rússia a manter o acordo indireto com a Ucrânia para permitir a exportação de cereais dos portos ucranianos durante a guerra, de modo a não agravar a crise de segurança alimentar.

O ministro espanhol da Agricultura, Pescas e Alimentação, Luis Planas, chamou “lamentável” à decisão de Moscovo e acusou o país de “querer manter aberta a frente da guerra alimentar” e “provocar a fome e a insegurança nos países menos desenvolvidos”.

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📹 UE reforça combate à crise energética

  • ECO
  • 30 Outubro 2022

Os 27 Estados-membros estão a estudar novas formas de intervir no mercado da energia para combater o risco de escassez de gás e limitar a volatilidade de preços.

Arrancaram as negociações entre os 27 Estados-membros para a aprovação de um segundo pacote de emergência de intervenção no mercado da energia. Numa altura em que a Rússia já não envia gás para a Europa, a União Europeia (UE) já tem garantidas reservas suficientes para enfrentar o inverno, no entanto, serão necessárias medidas para reduzir os riscos para o próximo ano.

Entre as medidas apresentadas pela Comissão Europeia, está a compra conjunta de gás, à semelhança do que aconteceu com a compra das vacinas anti-Covid; a criação de um “corredor dinâmico” de preços, isto é, a criação de um intervalo abaixo do valor de mercado dentro do qual oscilariam os preços do gás a serem negociados naquele dia; e o reforço dos acordos de solidariedade como forma de garantir que todos os Estados-membros têm reservas suficientes. Saiba mais no vídeo:

http://videos.sapo.pt/koBUNgE3YZp6bZ3uSvfP

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Lula e Bolsonaro já votaram. Mais de 156 milhões decidem futuro do Brasil

  • Lusa e ECO
  • 30 Outubro 2022

A segunda volta das presidenciais brasileiras que põe frente a frente Lula da Silva e Jair Bolsonaro. Mais de 156 milhões de brasileiros vão às urnas para eleger o próximo Presidente.

Mais de 156 milhões de brasileiros vão este domingo às urnas para a segunda volta das presidenciais brasileiras que põe frente a frente Lula da Silva e Jair Bolsonaro, numa votação que ninguém admite perder.

Os dois candidatos já votaram logo na primeira hora de abertura das urnas no Brasil. “Expectativa de vitória, só temos boas notícias nos últimos dias. Se Deus quiser, sairemos vitoriosos hoje à tarde. Ou melhor, o Brasil vai sair vitorioso hoje à tarde”, disse Bolsonaro, o primeiro dos dois a ir às urnas, no Rio de Janeiro.

Lula votou pouco tempo depois em São Bernardo do Campo. “Estou convencido que o Brasil vai votar num projeto em que a democracia seja vencedora (…) e num projeto em que se possa resgatar as pessoas que passam fome, as pessoas que estão na rua, as pessoas que estão pedir a esmola”, declarou o candidato do PT.

Lula da Silva é o favorito segundo os principais institutos de sondagens, com cerca de sete pontos percentuais à frente do atual Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro.

Na primeira volta das eleições realizadas a 02 de outubro, Lula também era o favorito e venceu mesmo com 48,4%. Contudo, as sondagens não descortinaram a força de Jair Bolsonaro que acabou com 43,2%.

Em causa nestas eleições estão duas personalidades antagónicas que dividiram o país em dois numa polarização nunca antes vista na sociedade brasileira. A incógnita permanece ainda a possibilidade de Jair Bolsonaro aceitar, ou não, os resultados das eleições de domingo.

"Expectativa de vitória, só temos boas notícias nos últimos dias. Se Deus quiser, sairemos vitoriosos hoje à tarde. Ou melhor, o Brasil vai sair vitorioso hoje à tarde.”

Jair Bolsonaro

Candidato a Presidente do Brasil

Para além de semear há meses dúvidas sobre a legitimidade das urnas eletrónicas e sobre as ações do Tribunal Superior Eleitoral e do Supremo Tribunal, que Bolsonaro acusa de favorecer o seu adversário, o Presidente brasileiro e a sua campanha criticaram durante a semana a decisão das autoridades eleitorais de negarem uma investigação a alegados crimes eleitorais que fazem com que a sua candidatura presidencial esteja a perder votos em certas localidades.

Bolsonaro e a sua campanha alegam que dezenas de rádios deixaram de transmitir a sua propaganda gratuita, à qual todos os candidatos têm direito, uma conclusão assegurada através da contratação de duas auditorias que investigaram o caso. “Está comprovada a diferenciação ao outro candidato”, disse, insinuando que o candidato presidencial Lula da Silva poderá estar envolvido.

A campanha de Lula não ficou indiferente a estas acusações e denunciou que Jair Bolsonaro está a seguir uma “tática” para questionar o resultado das urnas, no caso de uma derrota.

O coordenador do programa governamental da candidatura de Lula disse que Bolsonaro seguiu “duas táticas” em paralelo ao longo desta campanha “longa e dura”.

“Uma é contestar as eleições e tentar ganhar dentro das regras, e a segunda é questionar o resultado inspirado pela sua grande referência”, disse referindo-se ao ex-presidente dos EUA Donald Trump.

"Estou convencido que o Brasil vai votar num projeto em que a democracia seja vencedora (…) e num projeto em que se possa resgatar as pessoas que passam fome, as pessoas que estão na rua, as pessoas que estão a pedir esmola.”

Lula da Silva

Candidato a Presidente do Brasil

Para além das eleições presidenciais há também segunda volta para escolher governadores dos estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo, o maior colégio eleitoral do país com 34 milhões de eleitores e que põe frente a frente o candidato apoiado por Lula, Fernando Haddad, e o apoiado por Bolsonaro, Tarcísio de Freitas.

A votação para as presidenciais terá lugar em 5.570 cidades do país e em 181 locais no exterior, com o apoio de quase 1,8 milhões de delegados e membros de mesa.

Ao contrário das eleições anteriores, haverá uma espécie de unificação do fuso horário no período eleitoral: todas as mesas de voto funcionarão das 08h00 de Brasília (12h00 em Lisboa) às 17h00 (22h00 em Lisboa).

Tal como nos outros atos eleitorais, o voto é obrigatório para maiores de 18 anos, sendo opcional para analfabetos, para os 16 e 17 anos e maiores de 70 anos.

De acordo com o TSE, “a manifestação individual e silenciosa por meio de bandeiras, adesivos, camisetas e outros adornos é permitida”, por isso, “é possível votar com a camiseta de candidata ou candidato”.

Contudo, é proibido angariar votos, distribuir material impresso, assim como aglomeração de pessoas com roupas alusivas a um candidato.

É proibido ainda o transporte de armas e munições por colecionadores, atiradores desportivos e caçadores durante as eleições.

O total de eleitores brasileiros no exterior cresceu 39% face às eleições de 2018, atingindo os 697.084.

Em Portugal, estão inscritos mais de 80 mil eleitores, que votarão em Lisboa, Porto e Faro.

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PME

Inovação luso-brasileira ataca perdas de água com inteligência artificial

Arquiled da Amadora e Stattus4 de São Paulo juntaram-se para criar um sistema de monitorização de perdas de água baseado em Inteligência Artificial. Projetos-piloto arrancam com autarquias.

A empresa portuguesa Arquiled, especializada em soluções para smart cities, criou um sistema de monitorização de perdas de água baseado em Inteligência Artificial, em parceria com a brasileira Stattus4, conhecida pelo desenvolvimento de soluções tecnológicas para gestão de recursos naturais, como água e gás.

Com o objetivo de combater o desperdício de água, reduzir as perdas comerciais e promover a sustentabilidade dos recursos hídricos, este sistema é baseado em dispositivos colocados no terreno, como sensores de indução ou de pressão, que permitem a recolha de dados em tempo real e, dessa forma, a identificação e correção imediata desses problemas.

Esta parceria luso-brasileira pretende arrancar com alguns projetos-piloto com municípios, para que percebam as vantagens e depois possam implementar o sistema na totalidade. Para a Arquiled, com fábrica em Mora, que tem estado focada na eficiência energética na iluminação pública, “faz sentido adicionar mais este vetor de atuação, na vertente da gestão de recursos críticos, agora nas águas”.

Miguel Allen Lima, CEO da Arquiled

“Começámos por poupar na luz e agora poupamos na água, sempre na ótica da gestão das cidades. Somos um catalisador da sustentabilidade e da gestão de recursos críticos para os municípios”, sublinha Miguel Allen Lima, CEO da Arquiled, fundada em 2005, que apresentou este novo sistema de monitorização na sexta-feira, na sede da empresa, na Amadora.

Já Marília Lara, CEO e fundadora da empresa baseada na região de São Paulo, salientou, citada em comunicado de imprensa, que “a diferenciação da Stattus4 está na aplicação da inteligência artificial e na multidisciplinaridade dos fundadores”. E, acrescenta, o estabelecimento desta parceria representa um “enorme impulso e crescimento” para a empresa, já que passa a estar representada na Europa.

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Beneficiários do PRR receberam 5% do valor total do plano até outubro

  • Lusa
  • 30 Outubro 2022

Os beneficiários do PRR receberam até outubro mais de 900 milhões de euros, representando 5% do valor total do plano, destacando-se a dimensão da transição digital.

Os beneficiários do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) receberam, até outubro, 5% do valor total, o equivalente a 909 milhões de euros, destacando-se a dimensão da transição digital.

Segundo o último ponto de situação operacional, reportado em 26 de outubro, dos 16.644 milhões de euros de dotação do PRR, 909 milhões de euros, ou seja, 5% do total, foram pagos aos beneficiários diretos e finais do plano.

Deste valor, 246 milhões de euros foram pagos a entidades públicas, 219 milhões de euros a empresas públicas, 211 milhões de euros a escolas, 101 milhões de euros às famílias, 41 milhões de euros às autarquias e áreas metropolitanas, 27 milhões de euros a instituições do ensino superior, 34 milhões de euros a empresas, cinco milhões de euros às instituições do sistema científico e tecnológico e os restantes 25 milhões de euros a instituições da economia solidária e social.

Por sua vez, o total das aprovações dos investimentos ascendeu a 9.371 milhões de euros, o equivalente a 56%.

Deste valor, 2.582 milhões de euros dizem respeito às entidades públicas, 2.555 milhões de euros a empresas, 1.994 milhões de euros a empresas públicas, 915 milhões de euros a autarquias e áreas metropolitanas, 608 milhões de euros a instituições do ensino superior, 259 milhões de euros a instituições da economia solidária e social, 232 milhões de euros a escolas, 119 milhões de euros às famílias e 105 milhões de euros a instituições do sistema científico e tecnológico.

O montante total do PRR, gerido pela Estrutura de Missão Recuperar Portugal, está dividido pelas suas três dimensões estruturantes – resiliência (11.125 milhões de euros), transição climática (3.059 milhões de euros) e transição digital (2.460 milhões de euros).

As três dimensões apresentam uma taxa de contratação de 100%.

No que se refere às aprovações, destaca-se a transição digital com 63% (1.538 milhões de euros), seguida pela resiliência, com 56% (6.206 milhões de euros), e pela transição climática, com 53% (1.626 milhões de euros).

Em termos de pagamentos, a dimensão da transição digital surge novamente em primeiro lugar, apresentando uma taxa de 15%, o que corresponde a 365 milhões de euros.

Por sua vez, os pagamentos relativos à transição climática estão em 8% (232 milhões de euros), enquanto a taxa na dimensão da resiliência está nos 3% (312 milhões de euros).

Este plano, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico. Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem ainda o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.

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UE insta Rússia a reconsiderar decisão sobre exportações de cereais dos portos ucranianos

  • Lusa
  • 30 Outubro 2022

Decisão "põe em perigo a principal rota de exportação de cereais para responder à crise alimentar mundial causada pela guerra", diz o chefe da diplomacia da UE. Biden condena decisão escandalosa.

A UE “insta a Rússia a reconsiderar a decisão” de suspender o acordo sobre exportações de cereais dos portos ucranianos, vital para o abastecimento mundial de alimentos, escreveu este domingo no Twitter o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell.

Esta decisão “põe em perigo a principal rota de exportação de cereais e fertilizantes necessários para responder à crise alimentar mundial causada pela guerra” na Ucrânia, insistiu Josep Borrell na sua mensagem na rede social.

A Rússia anunciou no sábado a suspensão da sua participação neste acordo sobre as exportações de produtos agrícolas dos portos ucranianos sob o pretexto do ataque de drone a navios na Crimeia anexada, gerando condenação internacional.

O acordo de cereais, concluído em julho sob a égide da ONU e da Turquia, permitiu a exportação de vários milhões de toneladas de cereais retidos nos portos ucranianos desde o início do conflito em fevereiro, provocando um aumento dos preços dos alimentos.

Biden condena decisão escandalosa

Já antes, o Presidente norte-americano, Joe Biden, considerou escandalosa a decisão da Rússia de suspender a sua participação no acordo sobre as exportações de cereais a partir dos portos ucranianos. “É simplesmente escandaloso. Não havia nenhuma razão para fazerem isso”, disse Biden, em declarações à imprensa, depois de ter votado por antecipação nas eleições intercalares norte-americanas, em Wilmington, no Estado de Delaware.

A ONU comunicou estar a envidar esforços para preservar o acordo, com a Ucrânia a acusar a Rússia do “falso pretexto” do ataque na Crimeia para justificar a suspensão do convénio, pressionando Moscovo para que “respeite as suas obrigações”.

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VCS – Verspieren comprou 100% da mediadora de seguros Link

  • ECO Seguros
  • 30 Outubro 2022

A empresa portuguesa do maior corretor familiar de França mantém a marca e os colaboradores da Link e deu mais um passo para cumprir o objetivo de faturar 5 milhões em 2025.

A corretora Verspieren Portugal (VCS) comprou 100% da LINK, mediadora de seguros com 25 anos, que gere uma carteira de 1 900 clientes e um volume de prémios superior a 2,5 milhões de euros, tendo atingindo um volume de negócios de 260 mil euros em 2021.

Rogério Dias, administrador delegado da VCS – Verspieren Portugal, dá mais um passo no aumento da rede distribuição.

“Esta parceria vai permitir aos clientes e parceiros da LINK, beneficiarem de uma oferta de produtos e serviços mais alargada a nível nacional e internacional, consolidando o seu crescimento orgânico e permitindo à VCS aumentar a sua rede de distribuição”, afirmou Rogério Dias, administrador-delegado, a propósito da aquisição.

A Link vai manter a sua autonomia e imagem para o mercado, “ocorrendo as normais sinergias com a Equipa da VCS”, diz fonte da empresa, acrescentando que tanto os colaboradores como os anteriores sócios, Anselmo Lopes e Fernando Brancal Silva continuam a trabalhar na empresa, sendo novos gerentes Rogério Dias (CEO da Verspieren Portugal) e Anabela Azevedo (CFO da Verspieren Portugal).

A Link, baseada em Lisboa, tem ainda uma participação de 11,8% na NERSANT Seguros uma parceria com a NERSANT AE – Associação Empresarial da Região de Santarém que criou a com o objetivo de proporcionar uma nova plataforma de serviços às empresas da Região de Santarém, representando a área de negócio de protocolos e affinities que junta às linhas de particulares, empresas e organizações.

A Verspieren, que em Portugal já mudou a designação para VCS, resultou da fusão e aquisição de empresas de mediação e corretagem e tem 140 anos de história em França e mais de 100 anos em Portugal. O Grupo Verspieren, o maior corretor francês de capital exclusivamente familiar, conta com 22 empresas e mais de 2.000 colaboradores, presentes em mais de 140 países, e um volume de negócios em 2021 de 425 milhões de euros.

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Costa avisa BCE que recessão agravará a situação social na Europa

  • Lusa
  • 29 Outubro 2022

Primeiro-ministro português insistiu na necessidade de o BCE agir com "prudência na normalização da política monetária”.

O primeiro-ministro português insistiu este sábado na necessidade de o Banco Central Europeu (BCE) ser prudente na linha de “normalização da política monetária” para combater a inflação, advertindo que uma recessão agravará a situação social na Europa.

Na quinta-feira, o conselho de governadores do BCE decidiu aumentar em 75 pontos base as taxas de juro de referência na Zona Euro – o segundo aumento seguido desta dimensão depois da subida de setembro (e de 50 pontos em julho), elevando a taxa dos depósitos para 1,5% e a taxa de refinanciamento para 2%, o nível mais elevado desde julho de 2008.

“O BCE é independente [dos governos] e devemos respeitar essa independência, o que não quer dizer que não tenhamos uma opinião sobre a matéria”, declarou António Costa, durante uma conferência de imprensa conjunta com a primeira-ministra francesa, Elisabeth Borne, no Palácio Foz, em Lisboa.

Perante os jornalistas, o primeiro-ministro português insistiu na necessidade de o BCE agir com “prudência na normalização da política monetária”.

“É preciso compreender a natureza específica do choque inflacionista que estamos a sofrer, que não resulta de um aumento exponencial da procura, mas de quebras significativas da oferta. Essas quebras são resultado de uma rutura das cadeias de abastecimento ainda fruto da pandemia da covid-19 e que foram agravadas pela guerra desencadeada pela Rússia contra a Ucrânia, gerando uma crise energética à escala global e que se reflete, naturalmente, nas nossas economias”, sustentou António Costa.

O primeiro-ministro português disse aceitar que “a prioridade tem de ser para todos reduzir a inflação tão rápido quanto possível”.

“Mas é importante que se mantenha o equilíbrio entre o esforço da política monetária para conter a inflação e evitarmos riscos de recessão. Um risco que seguramente agravaria a situação social e poderia mesmo colocar em causa ainda mais a oferta disponível para satisfazer as economias”, salientou António Costa.

Em relação à atuação da instituição liderada pela francesa Christine Lagarde, a primeira-ministra francesa optou por uma resposta curta, mas assinalando que “partilha largamente do ponto de vista” antes apresentado por António Costa.

“O primeiro objetivo de ação é a redução da inflação e conter os aumentos dos preços da energia. O BCE está a atuar no quadro da sua independência, mas cada um dos governos pode observar em relação à necessidade de um equilíbrio entre a resposta a dar ao fenómeno da inflação e não afetar de forma excessiva a economia. Essa é uma preocupação largamente partilhada na Europa”, acrescentou Elisabeth Borne.

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Rússia suspende acordo sobre exportação de cereais da Ucrânia

  • ECO
  • 29 Outubro 2022

“O lado russo suspende a participação na implementação dos acordos sobre as exportações agrícolas dos portos ucranianos”, anunciou Moscovo este sábado.

A Rússia suspendeu este sábado a participação no acordo de exportação de cereais ucranianos a partir do Mar Negro, depois de ter acusado a Ucrânia de ter feito um ataque à sua frota na Crimeia com um drone.

O Ministério da Defesa russo acusou a Kiev de ter atacado a sua frota no Mar Negro, perto de Sebastopol, com 16 drones nas primeiras horas de sábados, tendo sido ajudada por “especialistas” da marinha britânica que ajudou a coordenar o ataque “terrorista”.

Moscovo disse que conseguiu repelir o ataque, tendo apenas registas pequenos danos num caça-minas, e argumentando que os navios alvos do ataque estavam a garantir a segurança do corredor das exportações de cereais a partir dos portos ucranianos no Mar Negro.

“O lado russo suspende a participação na implementação dos acordos sobre as exportações agrícolas dos portos ucranianos”, disse o ministério russo em comunicado citado pela agência Reuters.

A Ucrânia, por intermédio do chefe de gabinete do Presidente, acusou a Rússia de inventar “ataques terroristas fictícios sobre as suas próprias infraestruturas”, enquanto o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, disse que Moscovo está a usar um “falso pretexto” para acabar com o acordo.

“Peço a todos os Estados para exigirem à Rússia que pare com os jogos da fome e cumpra as suas obrigações”, disse Kuleba.

A Ucrânia é um dos maiores exportadores de cereais, e voltou a exportar através dos portos no Mar Negro depois de um acordo mediado pela ONU.

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