Consumo de cimento sobe 5,3% e licenças para fogos novos 11,8% até novembro

  • Lusa
  • 26 Janeiro 2022

O consumo de cimento subiu 5,3% até final de novembro, e as licenças para fogos novos 11,8%, segundo a “Síntese Estatística da Habitação” da AICCOPN. Licenciamento residencial cresce 9,5%.

O consumo de cimento no mercado nacional aumentou 5,3% até final de novembro de 2021, em termos homólogos, tendo as licenças para fogos novos subido 11,8%, divulgou esta quarta-feira a AICCOPN.

De acordo com a “Síntese Estatística da Habitação” da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), até ao final do mês de novembro o consumo de cimento no mercado nacional totalizou 3,507 milhões de toneladas, o que traduz um aumento de 5,3%, em termos homólogos.

Ao nível do licenciamento residencial, nos primeiros 11 meses de 2021 assistiu-se a um crescimento de 9,5% do número de obras de construção nova ou de reabilitação licenciadas pelas câmaras municipais, em termos homólogos.

Já no número de fogos licenciados em construções novas neste período, registou-se um aumento homólogo de 11,8%, para 25.621.

Relativamente ao novo crédito para aquisição de habitação concedido pela banca, até final de novembro totalizou 13.773 milhões de euros, o que corresponde a um acréscimo de 35,2% face aos 10.186 milhões de euros apurados há um ano.

Quanto ao ‘stock’ de crédito à habitação detido pelas instituições financeiras, observa-se no mês de novembro um aumento homólogo de 1,9%, para 96.581 milhões de euros.

A AICCOPN reporta ainda que, no mês em análise, o valor mediano da avaliação da habitação para efeitos de crédito bancário registou uma valorização de 11,2% em termos homólogos, em resultado de acréscimos de 11,9% nos apartamentos e de 8,1% nas moradias.

Analisando a evolução na Área Metropolitana de Lisboa, o número de fogos licenciados em construções novas nos 12 meses terminados em novembro de 2021 foi de 5.972, um aumento de 15,2% face aos 5.185 alojamentos licenciados nos 12 meses anteriores.

Destes, 9% eram de tipologia T0 ou T1, 24% de tipologia T2, 44% de tipologia T3 e 23% de tipologia T4 ou superior.

Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 11,1% em novembro.

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