CGD com salário mínimo de 1.359 euros após acordo com sindicatos
Banco público vai reforçar este ano valor alocado para ações de formação dos colaboradores de 1,65 milhões de euros no passado para 1,9 milhões.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) aumentou o salário mínimo pago aos trabalhadores dos seus quadros para 1.359 euros brutos, depois do recente acordo fechado com os sindicatos que determinou um aumento médio ponderado de 0,92% em 2021 e de 0,90% para este ano, informa o banco público. No ano passado, a Caixa investiu 1,65 milhões euros na formação dos seus colaboradores, estimando-se que em 2022 venha a investir 1,9 milhões, adianta a instituição financeira.
O acordo fechado recentemente com os sindicatos bancários — que estipula aumentos médios de 0,92% em 2021 (pagos com retroativos) e 0,90% para este ano — vai fazer subir o salário mínimo dos colaboradores do banco nos quadros, para 1.359 euros brutos, incluindo subsídio de refeição, valor que eleva para 2.462 euros o salário médio dos trabalhadores dos quadros da Caixa.
O atual valor de remuneração mínima da Caixa está, por conseguinte, acima da remuneração bruta regular mensal média por trabalhador — que exclui, entre outras componentes salariais, os subsídios de férias e de Natal — que, entre janeiro e dezembro do ano passado, subiu 3,1% para 1.106 euros, segundo os dados do INE conhecidos esta quinta-feira. Diferença que saiu reforçada com o acordo alcançado em fevereiro.
1,9 milhões em formação em 2022
O acordo fechado com os sindicatos surgiu depois de, em dezembro, o Sindicato de Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC) — um dos sindicatos que assinaram acordo com a Caixa – ter convocado uma greve, exigindo, entre outras reivindicações, um aumento mínimo de 90 euros para todos os trabalhadores.
A greve — ainda durante as negociações — foi criticada pelo banco público que garantia ter uma tabela de remunerações “muito acima dos restantes bancos com quem concorre” — mais de 19% –, com uma remuneração média para colaboradores em funções diretivas de 5.715 euros e de 2.353 euros funções não diretivas, além da pensão média ascender a 2.118 euros.
“O trabalho, mérito, empenho e dedicação dos seus trabalhadores tem tido reconhecimento”, lembrou ainda o banco, contabilizando que cerca de 1.350 foram promovidos em 2021 e que vão ser realizadas 802 promoções até março 2022. Em 2021, disse ainda, 82% acumulou prémios de desempenho e potencial.
No ano passado, o banco investiu ainda 1,65 milhões de euros em ações de formação dos seus colaboradores, estimando-se que este ano esse valor ascenda aos 1,9 milhões de euros, elevando para 8,5 milhões o montante global alocado na formação dos profissionais do banco entre 2017 e 2022, segundo dados partilhados pelo banco com a Pessoas.
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