Monumento italianos às escuras. Novo subsídio na Dinamarca. A reação europeia aos preços da energia

Praças italianas apagam as luzes em sinal de protesto contra a escalada de mais de 30% dos preços da eletricidade. Dinamarca oferece subsídio único para custos energéticos a mais de 320 mil famílias.

A Europa divide-se no combate à subida dos preços da eletricidade, e enquanto as praças italianas protestam a subida dos preços da eletricidade, a Dinamarca vai pagar um subsídio de compensação às famílias mais carenciadas, avançou esta sexta-feira a Bloomberg (acesso condicionado / conteúdo em inglês).

As autarquias italianas por todo o país uniram-se e desligaram as luzes nas principais praças e atrações turísticas, exigindo ao governo ajudas de custo de 550 milhões de euros. Segundo a Bloomberg (acesso condicionado / conteúdo em inglês), o apoio exigido surge em resposta a um aumento de mais de 30% nas contas do gás e eletricidade em Itália, sendo que as previsões apontam para uma tendência crescente.

Pontos turísticos como Castelo Sforzesco, em Milão, e a Piazza del Campo, em Siena, ficaram às escuras na passada quinta-feira, mas as autoridades alertam para futuros apagões ainda mais severos, colocando em risco a iluminação nas ruas ou o aquecimento nas escolas

O governo italiano está a preparar um apoio destinado a suavizar os custos energéticos de famílias e empresas, mas o primeiro-ministro, Mario Draghi, tem-se mostrado resistente à ideia de expandir o défice como forma de o financiar.

Já a Dinamarca vai oferecer um subsídio único, no valor de mil milhões de kroners (perto de 95 milhões de euros ao câmbio atual), em apoios a famílias carenciadas. A medida avançada pela minoria social-democrata, com o apoio dos partidos à esquerda, irá afetar as contas de eletricidade de 320.000 famílias carenciadas, avançou o Ministério da Energia em comunicado.

O subsídio destina-se aos consumidores dependentes de aquecimento a gás natural, aquecedores elétricos ou bombas de aquecimento, estando ainda incluído um apoio ao corte progressivo dos esquentadores a gás. Os sociais-democratas, contudo, desejavam um subsídio mais elevado.

Além da Dinamarca, também a Suécia e a Noruega já fizeram esforços no sentido de reduzir o impacto dos custos crescentes da energia. Bruxelas estima que os preços energéticos da União Europeia estejam “perto do pico”, e preveem que os mesmos deverão estabilizar em meados de 2022, em linha com um alívio da inflação.

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