Brent a 112,5 dólares caminha para subida semanal de 14%
Tendo atingido um máximo de uma década esta semana, o WTI caminha para uma valorização semanal de 18% e o Brent de 14%.
As cotações do barril do petróleo voltam a subir esta sexta-feira, devido aos contínuos receios do Ocidente de que as sanções económicas e financeiras irão causar disrupção nas exportações russas de petróleo, reduzindo a oferta num mercado já desequilibrado por uma forte procura pós-pandémica. A notícia de um incêndio numa central nuclear na Ucrânia, que já terá sido extinto, também está a contribuir para o receio dos investidores.
O barril de Brent cotado em Londres, o qual serve de referência para as importações portuguesas de petróleo, sobe 1,9%, para 112,52 dólares, mas já chegou a negociar nos 114,23 dólares. Esta quinta-feira, a cotação tinha aliviado 2,2%, depois de, ao início da manhã, ter tocado máximos de 11 anos, perto dos 120 dólares por barril.
Já o WTI cotado em Nova Iorque valoriza 2,2%, para 110,04 dólares, tendo tocado nos 112,84 dólares durante a sessão. Esta quinta-feira, o preço do barril desceu 2,6%.
Petróleo sobe
De acordo com os dados da Reuters/Refinitiv, os preços do petróleo deverão terminar a semana com a maior subida semanal desde meados de 2020 — ano em que foram registados quedas recorde devido à menor procura, seguidas de recuperação.
Tendo atingido um máximo de uma década esta semana, o WTI caminha para uma valorização semanal de 18%. A do Brent é rondará 14%.
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