IEFP já recolheu quase 16 mil ofertas de trabalho para refugiados ucranianos

O IEFP já registou 15.922 ofertas de trabalho para os refugiados ucranianos que cheguem a Portugal. Apenas numa semana, total de vagas disponibilizadas disparou quase 700%.

As empresas portuguesas já registaram quase 16 mil ofertas de emprego na plataforma criada pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) para recolher oportunidades de trabalho para os refugiados ucranianos que cheguem a Portugal por causa da ofensiva que está a ser levado a cabo pela Rússia.

“À data de hoje de manhã [esta terça-feira de manhã] estavam registadas 15.922 vagas“, adiantou ao ECO fonte do Ministério do Trabalho. De notar que foi apenas há uma semana que esta plataforma foi lançada e, no arranque, contava com duas mil ofertas de trabalho registadas, o que significa que, desde então, houve um disparo de quase 700% das oportunidades disponibilizadas pelas empresas nacionais.

Segundo já tinha explicado o Ministério do Trabalho, entre as ofertas inscritas, há uma “enorme diversidade de profissões pretendidas, sendo que os principais setores com ofertas de emprego colocadas são tecnologias de informação, transportes (motoristas), restauração e hotelaria, setor social e construção civil”. Em causa estão setores que estão a ser castigados pela escassez de recursos humanos, o que pode explicar também o seu destaque nesta plataforma.

Por outro lado, o IEFP já se comprometeu também a fazer um “mapeamento das competências dos trabalhadores ucranianos acolhidos” e, caso exista um ajustamento entre as vagas e o perfil dos cidadãos, o instituto entrará em contacto com as empresas para apresentar os candidatos.

O IEFP vai também “disponibilizar cursos de Português Língua de Acolhimento para que os cidadãos ucranianos que cheguem a Portugal”. Por outro lado, o Governo deu “luz verde” à criação de um mecanismo a atribuição automática a estes refugiados de um número de identificação fiscal, de Segurança Social e de utente, o que facilitará a sua integração profissional.

Foi a 24 de fevereiro que a Rússia deu início à “operação militar especial” na Ucrânia, com o ataque a várias cidades. Tanto a União Europeia, como os Estados Unidos já impuseram sanções contra o país liderado por Vladimir Putin, mas o conflito não cessou. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados estima que um milhão e meio de pessoas já tenham fugido da guerra na Ucrânia para os países vizinhos.

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