“Não queremos rendas nem subsídios” para o hidrogénio, diz CEO da EDP
Miguel Stilwell d’Andrade aponta que a reconversão de centrais a carvão pode passar por investimentos ligados ao hidrogénio, mas descarta rendas ou subsídios para o efeito.
O presidente executivo da EDP admite que a reconversão das centrais a carvão em Espanha e em Sines pode passar por investimentos ligados ao hidrogénio, mas descarta rendas ou subsídios para o efeito. “Temos alguns ativos que podem ser utilizados para ter projetos de hidrogénio”, sinalizou Miguel Stilwell d’Andrade, em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago).
Sublinhando a confiança de que o hidrogénio “será um dos vetores para descarbonizar a economia”, o CEO da elétrica aponta o “descomissionamento das centrais a carvão”, que têm “boas interligações com a rede, têm tipicamente terrenos e muitas vezes têm até ativos, por exemplo a parte de arrefecimento”. “São ativos que se podem aproveitar”, assinala.
Além de sugerir que esses ativos podem ser aproveitados para fechar uma central a carvão, Miguel Stilwell d’Andrade destaca a possibilidade de “outro tipo de projetos, mais pequenos e mais virados para o transporte”, acrescentando que a EDP tem “várias conversas em curso”.
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