Petróleo desvaloriza quase 1% para 104 dólares com preocupações com procura
Mercados continuam preocupados com a queda na procura por "ouro negro", especialmente na China, que é o maior importador de petróleo do mundo.
Os preços do petróleo estão a desvalorizar esta quinta-feira, numa altura em que os mercados estão preocupados com uma possível queda na procura pela matéria-prima, sobretudo por parte da China, que é o maior importador do mundo. Além disso, a Rússia estima que a produção de petróleo pode cair cerca de 17% este ano. O Brent e o WTI perdem quase 1%.
Perto das 8h00 em Lisboa, o barril de Brent, cotado em Londres, e que serve de referência às importações nacionais, cedia 0,73%, para 104,18 dólares. Enquanto isso, o WTI, negociado em Nova Iorque, recuava 0,68%, para 101,33 dólares.
Cotação do Brent em Londres:
Este desempenho acontece numa altura em que os mercados estão a avaliar a possibilidade de uma quebra na procura por petróleo, especialmente por parte da China, que tem implementado várias restrições devido à Covid-19, incluindo confinamentos generalizados.
Outra preocupação tem a ver com a redução do stock nos Estados Unidos. A Agência de Informação de Energia norte-americana (EIA, na sigla inglesa) referiu que o stock de petróleo aumentou apenas em 692 mil barris na semana passada, abaixo das expectativas, enquanto o stock de destilados, que inclui diesel e combustível de aviação, caiu para o nível mais baixo desde maio de 2008.
Além disso, a Rússia estima que a produção de matéria-prima pode cair 17% este ano devido às sanções que têm sido impostas pelo Ocidente a Moscovo. “Haverá um recuo na produção de petróleo? Haverá. Em que volume? 17%, um pouco menos, um pouco mais, é possível”, disse o ministro das Finanças russo, Anton Siluanov, esta quarta-feira. “Ainda é difícil avaliar”, acrescentou.
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