Antiviral da Pfizer não atingiu as expectativas científicas
Os resultados de primeira linha do estudo da Fase 2/3 EPIC-PEP, que avaliou a eficácia da Pfizer Paxlovid na prevenção da covid-19, revelaram que o medicamento não produz os resultados desejados.
O medicamento Paxlovid, um antiviral da Pfizer, não conseguiu atingir o seu principal objetivo, que era reduzir significativamente o risco de infeção por covid-19 em adultos expostos ao vírus através do contacto doméstico, noticia a Servimedia.
Os resultados são do estudo da “Fase 2/3 EPIC-PEP”, realizado para perceber a eficácia do medicamento, que se veio a revelar pouco eficiente, informou a Pfizer. O Paxlovid reduziu o risco de infeção em 32-37% em comparação com placebo, o que fez com que não alcançasse um resultado de eficácia positiva para um maior progresso nesta via.
“Embora estejamos desapontados com o resultado deste estudo em particular, estes resultados não afetam os dados de eficácia e segurança que vimos no nosso ensaio anterior para o tratamento de doentes com covid-19 em alto risco de desenvolver doenças graves”, alertou, no entanto, Albert Bourla, presidente e CEO da Pfizer.
As possibilidades de prevenção pré-exposição permanecem, assim, com as vacinas e também com o antiviral Evusheld da AstraZeneca para pacientes imunocomprometidos que não respondem às vacinas.
Ainda assim, o Paxlovid está atualmente aprovado para utilização condicional ou de emergência em mais de 60 países para tratar doentes de alto risco covid-19.
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