Executivo não assegura revisão da Tabela Remuneratória Única no próximo ano
A ministra da Presidência não se compromete com calendários sobre a revisão da Tabela Remuneratória Única. Os ritmos podem ser diferentes, diz, remetendo para o longo da legislatura, que vai até 2026.
O Governo regressa à mesa das negociações esta quarta e quinta-feira, agora com os sindicatos da Função Pública, para, entre outras coisas, definir os novos valores das remunerações de entrada nas carreiras de assistente técnico e técnico superior. Porém, Mariana Vieira da Silva, a ministra da Presidência que é responsável pela Função Pública, não se compromete com um calendário para a revisão da Tabela Remuneratória Única.
“Aquilo que será proposto é uma primeira diferenciação entre estas duas carreiras e também uma diferenciação para as carreiras de técnico superior“, explicou esta quarta-feira a ministra da Presidência, numa entrevista à Renascença e ao Público, ressalvando que “é difícil assumir o compromisso” de fechar um calendário. Para a ministra da tutela, é preciso ter “a perspetiva de que o caminho que temos para fazer é ao longo desta legislatura e que pode acontecer em ritmos diferentes”.
Certo é que a aceleração da taxa de inflação vai pesar nas negociações com os sindicatos da função pública. “No mesmo período também terá que se fazer a negociação salarial anual do próximo ano“, assume Mariana Vieira da Silva, acrescentando novamente não estar certa de que “se possa definir um calendário a partir de um processo negocial que acontece também nos seus próprios ritmos”.
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