Moody’s sobe rating “BCA” do Novobanco em dois níveis
Agência de notação financeira diz que "estratégia financeira do Novobanco (...) tem apresentado resultados positivos".
A Moody’s subiu em dois níveis o rating do Novobanco, passando de “caa1” para “b2”, lê-se num comunicado publicado pela agência de notação financeiro e noutro enviado pelo banco à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A agência “elevou hoje o rating de depósito de longo prazo do Novo Banco (…) para Ba3 e o rating de dívida sénior sem garantia para B3″. Além disso, subiu ainda o rating de Baseline Credit Assessment (BCA) e o BCA ajustado para b2, bem como os ratings de dívida subordinada, que passaram para B3.
Esta melhoria nas classificações “reflete a melhoria do perfil de crédito do Novobanco, como resultado da contínua redução do risco do balanço e da significativa reestruturação das operações nos últimos anos”, refere a Moody’s. Ao elevar os ratings, a agência “também considerou que, desde o ano passado, a estratégia financeira do Novobanco (…) tem apresentado resultados positivos, o que contribui para dissipar preocupações”.
A Moody’s afirma ainda que a “a elevação do BCA do Novobanco para b2 reflete o sucesso do banco na concretização do seu plano de reestruturação que visava manter o banco em atividade até 2021″, lê-se. “Isto reflete-se na melhoria significativa das métricas de qualidade dos ativos do Novobanco e nos níveis de rentabilidade melhorados, com o banco a reportar lucros por cinco trimestres consecutivos desde o início de 2021“.
A agência nota que a rentabilidade do Novobanco “melhorou significativamente em resultado da reestruturação das operações”, com a instituição a reportar um lucro de 192 milhões de euros em 2021, comparando com um prejuízo de 1.329 milhões de euros um ano antes.
“Olhando para o futuro, a Moody’s espera que a lucratividade do banco beneficie da recuperação económica e do aumento das taxas de juro, embora a alta inflação pressione os custos operacionais e a lucratividade final continue a ser afetada negativamente pelo alto custo do risco”, lê-se.
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