ANA revê em alta para 32 voos a previsão de cancelamentos no aeroporto de Lisboa

  • Lusa
  • 4 Julho 2022

Este número de cancelamentos é inferior ao registado durante o fim de semana, com a ANA a reportar 65 cancelamentos com chegada e partida do Aeroporto Humberto Delgado, no sábado, e 39 no domingo.

A ANA – Aeroportos de Portugal reviu em alta a previsão de cancelamentos nesta segunda-feira no aeroporto de Lisboa, para um total de 32, sendo 17 chegadas e 15 partidas, de acordo com uma informação divulgada ao final da tarde.

“Estão previstos para o dia de hoje 32 cancelamentos de voos no aeroporto de Lisboa: 17 chegadas e 15 partidas”, referiu a gestora aeroportuária, que ao início da tarde apontava para 29 cancelamentos.

Ainda assim, este número de cancelamentos é inferior ao registado durante o fim de semana, com a ANA a reportar 65 cancelamentos com chegada e partida do Aeroporto Humberto Delgado, no sábado, e 39 no domingo.

“Constrangimentos” em vários aeroportos europeus e o encerramento da pista do aeroporto de Lisboa, durante algumas horas na passada sexta-feira devido ao rebentamento de pneus de um jato particular, têm sido apontados como as principais causas para o cancelamento dos voos.

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Guerra na Ucrânia fez disparar procura de agregado de ferro produzido em Moncorvo

  • Lusa
  • 4 Julho 2022

"Temos pré-vendas para os próximos 18 meses”, explicou a Aethel Mining, concessionária das minas de Torre de Moncorvo.

A concessionária das minas de Torre de Moncorvo Aethel Mining admitiu esta segunda-feira que a guerra na Ucrânia fez disparar a procura de agregado de ferro ali extraído, tendo pré-vendas para os próximos 18 meses.

A procura pelo nosso produto em todo o mundo é enorme. Temos um excelente produto e uma logística muito boa. Devido à situação desoladora na Ucrânia, que é um grande produtor de minério de ferro, a procura pelo produto produzido em Torre de Moncorvo disparou e temos pré-vendas para os próximos 18 meses”, explicou à agência Lusa fonte oficial da Aethel Mining.

A mesma fonte adianta, em nota escrita, que a empresa continua os preparativos para avançar com a segunda fase da mina e espera produzir o primeiro lote de concentrado em 2024. Questionada pela Lusa sobre uma paragem na produção, a concessionária admitiu “pontuais paragens técnicas” que se devem “não só a trabalhos de manutenção de equipamentos, mas também para a introdução de novas tecnologias mais amigas do ambiente”.

“Não paramos a atividade na empresa. Estamos a realizar trabalhos normais de manutenção e de melhoramento na nossa linha de equipamentos para os tornar mais amigos do ambiente”, assegura. Garantindo que “não há paragem da atividade”, a empresa explica que, tendo introduzido novos equipamentos, está neste momento a “reformular o processo de produção para atender às necessidades da carteira de encomendas e melhorar a produção, tornando-a mais limpa e mais ecológica”.

Segundo a Aethel Mining, as melhorias ao nível do equipamento “estão programadas para serem concluídas em 2/3 semanas”, pelo que é esperado um aumento da produtividade até o final do verão”. Por seu lado, o presidente da União de Freguesias Souto da Velha e Felgar, Vítor Vieira(PSD), confirmou à Lusa as paragens na extração de minério e garantiu que não tem conhecimento de despedimentos ou ordenados em atraso em relação 13 trabalhadores que operam no cabeço da Mua.

O projeto mineiro instalado no cabeço da Mua, no concelho de Torre de Moncorvo, foi retomado no dia 13 março de 2020, após 38 anos de abandono, estando previsto um investimento de 550 milhões de euros para os próximos 60 anos.

A Aethel Mining Limited é uma “empresa britânica detida exclusivamente” pelo português Ricardo Santos Silva e pela norte-americana Aba Schubert, “que já havia recebido a aprovação da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), em novembro de 2019, para assumir o controlo da mina de Torre de Moncorvo”, que é tida como um “depósito de minério de ferro muito significativo no coração da Europa”.

As minas de ferro de Torre de Moncorvo foram a maior empregadora da região na década de 1950, chegando a recrutar 1.500 mineiros. A exploração de minério foi suspensa em 1983, com a falência da Ferrominas.

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Moção de censura do Chega atrasa acordo da descentralização

Moção de censura do Chega adia a reunião de 6 de julho entre a ANMP e o Governo, na qual estava previsto a assinatura do acordo para a descentralização.

A descentralização de competências da Administração Central para a Local volta a estar em cima da mesa, esta terça-feira, na Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), em Coimbra. Uma fonte da ANMP que pediu o anonimato adiantou ao ECO Local Online que este encontro servirá para acertar agulhas antes de a direção da associação voltar a encontrar-se com o primeiro-ministro Antonio Costa para fechar um acordo, numa reunião que estava prevista para dia 6. No entanto, a reunião com o Governo foi, entretanto, adiada por causa da moção do Chega que vai a votos nesse mesmo dia.

A líder da ANMP, Luísa Salgueiro, preside à habitual reunião quinzenal do Conselho Diretivo da parte da manhã, enquanto o autarca de Lisboa Carlos Moedas lidera, de tarde, a reunião extraordinária do Conselho Geral.

A transferência de competências tem feito correr muita tinta e causado algum mal-estar entre alguns presidentes de Câmara que discordam da forma como o processo está a ser conduzido. Como é o caso dos Autarcas Social-Democratas (ASD) que vão aproveitar as reuniões desta terça-feira para darem conta da sua posição, nomeadamente quanto ao “gritante desequilíbrio entre as competências a transferir e as verbas para as concretizar no terreno“. Em comunicado, o presidente dos Autarcas do PSD, Hélder Sousa Silva, defende que “ainda não estão reunidas todas as condições para que os Autarcas Social-Democratas possam subscrever tal acordo“.

Na mesma nota, os ASD afirmam que “ainda existem temas pendentes na esfera do Governo que não foram apresentados e esclarecidos pelo executivo de António Costa de forma a demonstrar o verdadeiro empenho do Governo numa correta transferência de competências para as autarquias locais”. Na realidade, asseguram, “os autarcas sociais-democratas não recusam o entendimento, mas aguardam pela concretização das respostas a algumas das suas reivindicações, apesar dos avanços registados nos últimos meses”.

Ainda não estão reunidas todas as condições para que os Autarcas Social-Democratas possam subscrever tal acordo.

Hélder Sousa Silva

Presidente dos Autarcas Sociais-Democratas

Recentemente, os presidentes das Câmaras Municipais de Alcácer do Sal, Seixal, Avis, Silves e Vidigueira pediram o adiamento ou a revogação da descentralização na área social e da saúde. Os autarcas argumentaram com a “falta de recursos financeiros e humanos, que colocam em causa as autarquias e o serviço que estas prestam à população, sublinhou, na ocasião, o edil de Alcácer do Sal, Vítor Proença. Chegaram a pedir a Luísa Salgueiro que assumisse, junto do Governo, “uma posição mais firme na defesa dos direitos constitucionais e da sustentabilidade das autarquias.

Estas reivindicações surgiram depois da presidente da ANMP ter assegurado que iriam ser “anunciadas e formalizadas” medidas que “vão superar” as reservas sobre o processo de descentralização apontadas por alguns presidentes de Câmara.

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, afirmou, entretanto, que “não há nada” que um “bom diálogo” não resolva. A sua homóloga da Saúde, Marta Temido, reiterou, recentemente, no Porto, depois de uma reunião com Ana Abrunhosa, a presidente da ANMP e os autarcas da Área Metropolitana do Porto (AMP) que ainda se “está longe” do que o Governo propôs em termos de descentralização”, já que os autos assinados na área que tutela são apenas 50. “Mais do que duplicámos aquilo que tínhamos no início da legislatura”, frisou Marta Temido, mas ainda assim longe da meta que o Governo estabeleceu.

Na área da educação já foi anunciado um grande pacote inédito em Portugal, de reformulação de centenas de escolas e que envolverá mais de 1000 milhões de euros de investimento.

Luísa Salgueiro

Presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses

Durante essa reunião com os autarcas da AMP, esteve em cima da mesa, adiantou, na ocasião, Ana Abrunhosa, “a possibilidade de se reforçar as verbas para os custos de manutenção no âmbito das escolas para o Orçamento de 2023”. A ministra da Coesão também adiantou que deverá haver um aumento da comparticipação do Estado nas refeições escolares. A proposta do Executivo é de 2,75 euros face aos atuais 2,5 euros.

A líder socialista da Câmara de Matosinhos referiu, na altura, que “no Orçamento de Estado foram reforçadas verbas para o fundo da descentralização e foram acolhidas algumas das propostas”. Mais, concluiu Luísa Salgueiro: “Na área da educação já foi anunciado um grande pacote inédito em Portugal, de reformulação de centenas de escolas e que envolverá mais de 1000 milhões de euros de investimento”. Compete, contudo ao Governo, advertiu, “dizer quais são as fontes de financiamento das obras acabadas”.

“Também há um pacote que estamos a refletir sobre um conjunto de escolas que, aliás, já existe desde 2019, em que há o compromisso do Governo em recuperar as escolas”, divulgou ainda. Ou seja, elucidou a governante, “há num conjunto de escolas e de centros de saúde, onde se necessita de fazer obras de grande envergadura. Não bastam as despesas de manutenção”. Segundo a ministra da Coesão Territorial, “na saúde esse equipamento está identificado e vai ser apoiado através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”.

A ministra garantiu ainda que, “se algum equipamento faltar, será através do Portugal 2030″ e o Governo fará “exatamente o mesmo na educação”, acrescentando que “essa lista está a ser fechada, porque o Ministério da Educação fez um primeiro mapeamento que enviou à ANMP e agora está a recolher informação junto dos municípios”. Apontou, por isso, para este mês de “julho o lançamento dos primeiros avisos para apoiar as escolas que precisam de intervenção mais urgente”.

Entretanto, o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, tem sido um dos mais críticos da forma como o processo de descentralização tem sido conduzido pelo Governo, principalmente na área da educação, discordando do envelope financeiro atribuído. O independente bateu mesmo a porta à ANMP e pediu, inclusive, ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que não promulgasse o Orçamento de Estado (OE) 2022 até ser corrigido. Mas o Chefe de Estado recusou e deixou bem claro que, pela sua experiência, e “apesar de haver dúvidas ou objeções ou insuficiências para o futuro, o custo de não promulgar é muito superior à vantagem que se pode retirar de mandar para a Assembleia da República”.

A 1 de abril deste ano, quando era esperado que os municípios assumissem definitivamente competências na saúde e na educação, menos de metade das autarquias elegíveis assumiu as competências voluntariamente.

Já os autarcas Carlos Carreiras (Cascais), Carlos Moedas (Lisboa) e Isaltino Morais (Oeiras) vieram a público alertar para a necessidade de o “Governo informar qual a percentagem do Orçamento de Estado (OE) global que está disposto a afetar para a descentralização de competências que, neste momento, se situa entre 5 a 6%”.

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Tiroteio em desfile nos EUA mata pelo menos cinco pessoas e faz 19 feridos

  • Lusa
  • 4 Julho 2022

A polícia foi mobilizada para os subúrbios de Chicago após um "incidente" no desfile do Dia da Independência, que é comemorado em 4 de julho.

As autoridades dos EUA informaram da morte de pelo menos cinco pessoas e ferimentos em 19, na sequência de um tiroteio num desfile do Dia da Independência, em Highland Park, nos subúrbios de Chicago.

O município de Highland Park informou na sua página no Facebook que a polícia foi mobilizada para o local após um “incidente” no desfile do Dia da Independência, que é comemorado em 4 de julho, e que o mesmo havia sido cancelado.

O jornal Chicago Tribune refere que o governador de Illinois, o democrata Jay Robert “J. B.” Pritzker estava no local. Os ‘media’ locais estão a noticiar relatos de vários corpos a serem transportados para hospitais. A polícia está a dispersar civis das imediações do local do incidente.

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Nos inaugura hub para cocriação de projetos 5G

Centro de desenvolvimento da nova rede móvel tem rede privada para experimentação de soluções e vai estar aberto a empresas, startups e "developers".

A Nos inaugurou esta segunda-feira o Hub 5G, um espaço colaborativo e de cocriação para o desenvolvimento de soluções com base na última geração de redes móveis, num investimento de 1,8 milhões de euros. “É um espaço – único no nosso país dada a sua total dedicação ao 5G – para a inovação, para a colaboração, para agregar parceiros tecnológicos, empresas e startups para o desenvolvimento de soluções que acrescentem valor”, descreveu o CEO da Nos, Miguel Almeida, durante a inauguração esta tarde.

Situado no edifício da operadora no Parque das Nações, o hub conta com 50 colaboradores e mais de 20 parceiros. De acordo com a operadora, trata-se da primeira rede 5G privada para experimentação, que permitirá às empresas, startups e developers desenvolverem e testarem soluções de forma acessível.

Com uma área de 464 m2, o Nos Hub 5G divide-se em quatro áreas nucleares: demonstração, formação, ideação/experimentação e trabalho colaborativo. O centro conta com a Nokia e Accenture como parceiros fundadores.

“Mais do que um espaço o que nós vamos disponibilizar é um ecossistema. Um ecossistema aberto, um espaço de colaboração, de construção. Queremos que saiam daqui soluções, que tenha impacto”, afirmou Jorge Graça, chief technology officer da NOS, para quem o novo Hub é um “marco tecnológico em Portugal”.

O Hub 5G permitirá “testar o futuro de muitas das soluções que vamos ver nos próximos anos na segurança, defesa, indústria, retalho e outros setores”, salientou por sua vez Manuel Ramalho Eanes, administrador executivo da operadora.

Mário Campolargo, secretário de Estado da Digitalização e Modernização Administrativa, elogiou a iniciativa e afirmou que “ser um país digital é uma prioridade para Portugal. Para chegarmos aí temos de passar pela ideiação, pela prototipagem, pela cocriação”.

O responsável salientou a importância de “explorar os limites para criar novas soluções que sejam relevantes do ponto de vista social” ou “que tenham um impacto económico evidente”. “O contexto desta experimentação permite minimizar o risco, porque permite partilhá-lo com outras empresas e expô-lo a utilizadores“, realçou, referindo-se ao Hub 5G.

Miguel Almeida afirmou que a Nos investiu 350 milhões no 5G entre 2021 e 2022. “Não há transição digital sem um 5G forte”, sublinhou o CEO, para quem o sucesso da nova rede móvel “será crítico para o crescimento futuro da economia”.

O responsável diz que o objetivo é “levar” o hub a outras regiões do país. “A nossa ideia é que isto tenha declinações. Estamos pensar na academia, mas também em startups, que exista uma espécie de réplica que permita que as pessoas não tenham que vir aqui fisicamente. A ideia é que tenha algum tipo de disseminação”.

“Não estamos no NOS Alive, estamos no NOS Alive 5G”, disse Mário Campolargo.

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PRR: Setor do turismo vai investir mais de 150 milhões em vários projetos

  • Lusa
  • 4 Julho 2022

Agenda Acelerar e Transformar o Turismo “prevê um investimento de 151 milhões de euros num conjunto de projetos de inovação transformadores".

O setor do turismo vai investir mais de 150 milhões de euros no âmbito da Agenda Acelerar e Transformar o Turismo, depois de ter sido aprovada no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), de acordo com um comunicado.

Na nota, divulgada esta segunda-feira, a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) adiantou que esta agenda, que está a dinamizar em conjunto com um consórcio empresarial e académico e com o NEST – Centro de Inovação do Turismo foi “um dos 51 projetos selecionados por vários peritos nacionais e internacionais no âmbito das Agendas Mobilizadoras para a inovação empresarial do PRR”.

De acordo com a mesma nota, “promovida por um consórcio de 44 entidades”, a Agenda Acelerar e Transformar o Turismo “prevê um investimento de 151 milhões de euros num conjunto de projetos de inovação transformadores com particular destaque no plano da digitalização e da transição climática”.

Esta iniciativa apresenta-se “como um projeto cujo impacto no Plano da Inovação e Transição climática no Turismo nacional é essencial para o cumprimento das metas do Plano Reativar o Turismo e para que a atividade turística possa enfrentar os desafios do atual contexto altamente competitivo no pós-pandemia”, destacou a CTP.

De acordo com a entidade, o objetivo desta agenda é “contribuir para a alteração do perfil de especialização na área do turismo e na economia portuguesa em geral”, bem como “dotar as empresas de maior capacidade tecnológica e de inovação, permitindo também uma requalificação e especialização dos recursos humanos e a redução das emissões de CO2, tendo em conta a transição climática necessária”.

No que diz respeito aos investimentos, “estão focados no turista, para dar resposta ao quadro competitivo entre destinos turísticos, o que implica um novo padrão de oferta em toda a jornada do turista, para chegar a um patamar mais exímio na eficiência e na proposta de valor adequada para os novos padrões de consumo e de sustentabilidade”.

A definição desta agenda teve início em junho de 2021, sendo que “vai agora desenrolar-se um processo de negociação e contratação de cujo sucesso no plano dos apoios dependerá a concretização desta Agenda essencial para a transformação da atividade turística e para a economia portuguesa”.

A CTP acredita que com estes projetos “o tecido empresarial terá aumentos da produtividade e competitividade através da inovação e introdução de tecnologia nas operações, com a consequente qualificação dos recursos humanos e pelo aumento da geração de valor através do conhecimento do turista, da eficiência energética e do uso de recursos com práticas sustentáveis”.

Francisco Calheiros, presidente da entidade, citado na mesma nota, refere que “com o reforço dos apoios públicos anunciados de 930 milhões de euros para 3.000 milhões de euros estão criadas as condições para dar resposta aos projetos de investimento apresentados pelo turismo”.

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Tom Hoad vai liderar plataforma da Howden para acelerar insurtechs

  • ECO Seguros
  • 4 Julho 2022

Corretora britânica pretende proporcionar um ponto de acesso único para start-ups de seguros crescerem. Tom Hoad vem da Tokio Marine Kiln e tem experiência de inovação no Lloyd's of London.

Tom Hoad: “A Howden é o espaço perfeito para criar uma plataforma que combine todas as necessidades do ecossistema.”

A Howden, companhia britânica com atividade internacional em corretagem de seguros, decidiu avançar na criação de uma plataforma end-to-end para acelerar e dar escala a start-ups de seguros, proporcionando-lhes acesso a financiamento e capacidade de desenvolvimento, além de competências de gestão e distribuição.

Tom Hoad é a pessoa escolhida pelo Howden Group para liderar este projeto de investimento que pretende ser um hub de incubação. Anteriormente responsável pela área de Inovação na Tokio Marine Kiln, o responsável traz experiência em projetos de inovação recolhida no universo da Lloyd’s of London.

Considerando que o setor segurador precisa de “inovar rapidamente” se quiser continuar a ser relevante, David Howden afirma que Hoad tem capacidades para reunir e motivar as diversas “equipas de projeto que nos permitirão criar a plataforma ideal para os empreendedores transformarem as respetivas startups em empresas altamente atrativas e escaláveis,” explicou o CEO do grupo de corretagem com atividade em Portugal.

O grupo Howden “é o espaço perfeito para criar uma plataforma que combine todas as necessidades do ecossistema empresarial num único lugar. Quero ajudar a criá-la,” disse Tom Hoad.

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FOLIUM da ASF traz livros incontornáveis sobre seguros

  • ECO Seguros
  • 4 Julho 2022

A autoridade de supervisão acaba de publicar a segunda edição do seu boletim bibliotecário, destacando as obras sobre desenvolvimentos regulatórios e a regularização de sinistros automóvel.

Já está disponível a segunda edição da FOLIUM, uma publicação trimestral, em formato eletrónico da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).

Em destaque surgem, nesta edição do boletim, surgem duas publicações. A primeira, na sua segunda edição, apresenta de forma autónoma e clara, os principais desenvolvimentos regulatórios ocorridos em 2021 a nível europeu e nacional em áreas estruturais do setor segurador e do setor dos fundos de pensões, intitulando-se Desenvolvimentos Regulatórios do Setor Segurador e do Setor dos Fundos de Pensões | 2021.

A segunda debruça-se sobre a Regularização de Sinistros Automóvel – e foi este o título que escolheu o autor -, com relevo na informação relativa ao cumprimento dos prazos de regularização de sinistros que é reportada anualmente pelas empresas de seguros à ASF para efeitos de supervisão e um capítulo dedicado à análise da informação sobre os tempos médios de regularização divulgada por aquelas, nos termos do n.º 9 do artigo 33.º do regime jurídico do seguro obrigatório de responsabilidade civil automóvel.

O FOLIUM recomenda-lhe ainda, nesta edição, abundante bibliografia sobre temas de grande atualidade, como os riscos cibernéticos, a interação entre seguros e direitos humanos e ainda literatura sobre os grandes princípios da indústria e a evolução do seu enquadramento legal.

Além de recomendar mais de 40 livros cujos temas se relacionam com o setor segurador, o FOLIUM sugere ainda inúmeros artigos respeitantes a questões colocadas pelos diferentes seguros.

O boletim FOLIUM, destina-se a todos aqueles que tenham interesse em iniciar ou aprofundar a sua relação com a área dos seguros e fundos de pensões.

Pode consultar aqui as publicações em destaque e efetuar a reserva de livros temáticos através da publicação, bastando carregar na área “reservar”.

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Miguel Almeida critica balanço do regulador sobre o 5G: “Olha sempre para o copo meio vazio”

Miguel Almeida considera que deveria existir um adiamento dos prazos para as obrigações de cobertura do 5G e admite "mexer-se" para o conseguir.

O presidente executivo da Nos lamentou esta segunda-feira o balanço feito pela Anacom em relação à instalação da rede 5G, acusando o regulador de olhar sempre para o “copo meio vazio” quando se trata das empresas do setor. À semelhança da Vodafone, também considera que o prazo para cumprir as obrigações de cobertura previstas para 2023 deveria ser alargado, devido ao atraso no leilão de espetro.

“A Anacom tem este dom de sistematicamente ver tudo pela perspetiva negativa e de atacar as empresas do setor”, começou por dizer Miguel Almeida à margem da apresentação do Hub 5G, um espaço no edifício da empresa no Parque das Nações para o desenvolvimento em cocriação de soluções com base na nova rede móvel.

O regulador divulgou esta manhã um balanço sobre a implementação da rede 5G em que conclui que ela está instalada em 64% dos concelhos e apenas 28% das freguesias do país. Afirma ainda que apenas 13% das freguesias de baixa densidade estão cobertas.

“Estar a analisar à luz do que falta fazer é aquela lógica do copo meio vazio e copo meio cheio. No caso do regulador, quando se trata das empresas do setor, olha sempre para o copo meio vazio”, considera Miguel Almeida. “O regulador, como é habitual na sua forma de atuar, pega no negativo. É uma forma inaceitável de estar num regulador cuja principal missão e responsabilidade é promover o setor, é garantir o investimento sustentável e a concorrência, não é denegrir o setor”, acentua.

“O leilão, por incompetência e inoperância do regulador, demorou quase um ano. Passaram seis ou sete meses e no caso da NOS estamos a falar de praticamente duas mil estações, à data dos números reportados, porque hoje já são mais. Estamos a falar de uma cobertura 80% em seis meses. Estaríamos mais à frente se não fosse o atraso do regulador”, considera o CEO da Nos.

Nos defende adiamento de obrigações de cobertura para 2023

Miguel Almeida considera que o atraso no leilão de espetro do 5G deveria levar também a um adiamento das obrigações de cobertura previstas para o próximo ano, que foram definidas ainda em 2020. Uma posição já assumida pela Vodafone.

“As obrigações de cobertura foram definidas na perspetiva de que o leilão estaria terminando e a exploração comercial estaria a arrancar no primeiro trimestre de 2021. No nosso caso, existem obrigações de cobertura já para o final de 2023. Ora o próprio regulador atrasou o processo um ano. Seria expectável que, pelo menos nas obrigações de 2023, houvesse um ajuste, correspondente ao atraso na atribuição de espetro”, defendeu o CEO da Nos.

O presidente executivo da Nos considera que a iniciativa “deveria partir do próprio regulador e do Governo”. “Não estou habituado a que isso acontece. Vamos ter de nos mexer para que isso aconteça“, afirmou, salientando, no entanto, que “há outros que estão mais atrasados”.

Miguel Almeida diz que a ambição da Nos é até ao final de 2023 estar muito perto da cobertura integral do país”. “O facto de já termos chegado a 80% diz muito”, sublinhou, assinalando, no entanto, que “os últimos 20% representam um esforço muito significativo, no que falta deste ano e sobretudo no próximo”.

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Air France diz que operações “degradadas” se devem a fatores externos

  • Lusa
  • 4 Julho 2022

“Contratámos 300 pilotos, 200 técnicos de manutenção e muitos trabalhadores sazonais”, disse a presidente executiva da empresa, assegurando que a Air France se preparou para o verão.

A Air France reconheceu esta segunda-feira que as suas operações estiveram “severamente degradadas” nas últimas duas semanas, mas atribuiu a culpa a “assuntos externos”, nomeadamente problemas nos aeroportos e greves, segundo uma carta da presidente executiva (CEO).

Na mensagem, enviada aos clientes, Anne Rigail garantiu que a transportadora se tinha preparado para a retoma do transporte aéreo, mas que isso não foi suficiente para evitar os problemas que estão a atingir os aeroportos europeus. “Temos estado a preparar-nos durante meses para este verão”, destacou, garantindo que a companhia aérea “manteve os investimentos na renovação da frota”, tendo ainda voltado a recrutar trabalhadores, a partir de 2021.

“Contratámos 300 pilotos, 200 técnicos de manutenção e muitos trabalhadores sazonais” para o verão, salientou. Além disso, a companhia pediu aos seus parceiros e prestadores de serviços para se “prepararem para uma forte procura”, já a níveis muito próximos de 2019, tendo reaberto quase toda a sua rede, com 196 destinos.

Assim, a CEO da Air France disse que a companhia se preparou “com a máxima antecipação”, tendo em conta as dificuldades em recomeçar a operação, depois da paragem abrupta de 2020, sublinhando que a transportadora estava no “caminho certo” no primeiro trimestre.

“Infelizmente, temos de destacar que nas últimas duas semanas as nossas operações foram severamente degradadas por fatores externos, quer sejam ações industriais de terceiros fora do nosso controlo ou problemas nas infraestruturas”, reconheceu. “Isto pode ter causado atrasos na chegada aos destinos, bagagens que se atrasaram ou mesmo cancelamento de voos, impostos por entidades para preservar o funcionamento do aeroporto Charles de Gaulle, em Paris”, referiu.

A CEO assegurou que a companhia está “a trabalhar sem descanso” para resolver cada situação individual, em particular no que diz respeito ao encaminhamento de bagagens, que está atrasado desde sexta-feira, devido a um ação industrial que escapa ao seu controlo, avisando que irá levar “dias” a resolver a situação e agradecendo a paciência dos clientes.

Segundo a CEO, as autoridades aeroportuárias de Paris estão “totalmente mobilizadas” para encontrar soluções que acabem com os problemas dos últimos dias. Uma greve de trabalhadores cancelou dezenas de voos no aeroporto de Paris Charles de Gaulle (CDG), nos últimos dias. No principal aeroporto da capital francesa, o conflito está relacionado com os salários e condições de trabalho.

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PeekMed de Braga contrata 18 após receber 2,3 milhões

Empresa que desenvolveu sistema para ajudar médicos ortopedistas a prepararem cirurgias recebeu financiamento do Conselho Europeu de Inovação e vai reforçar parcerias clínicas.

A PeekMed recebeu um financiamento de 2,3 milhões de euros do Conselho Europeu de Inovação. A empresa de Braga, que desenvolveu um sistema para ajudar médicos ortopedistas a prepararem cirurgias, vai contratar pelo menos 18 pessoas durante este ano.

“Sempre acreditamos que a tecnologia podia acrescentar muito ao setor da saúde. Quando existe esta simbiose entre a indústria e os médicos (neste caso ortopedistas), o setor evolui, sempre com o foco na melhoria contínua do serviço prestado ao paciente. Este financiamento da Comissão Europeia foi um reforço de que a nossa missão e a nossa visão estão no caminho certo e que o foco é continuar”, explica João Pedro Ribeiro, co-fundador e presidente executivo da PeekMed.

Fundada em Braga em 2015 e atualmente com 42 trabalhadores, a tecnológica da área da saúde procura programadores, especialistas em recursos humanos, engenheiros de inteligência artificial e designers de produto. As posições em aberto são sobretudo para o escritório em Braga mas também há vagas para as instalações em Estugarda, na Alemanha.

Nesta empresa é praticado o regime de trabalho flexível: as pessoas podem estar no escritório ou remotamente conforme lhes for mais conveniente.

Sempre acreditamos que a tecnologia podia acrescentar muito ao setor da saúde. Quando existe esta simbiose entre a indústria e os médicos (neste caso ortopedistas), o setor evolui, sempre com o foco na melhoria contínua do serviço prestado ao paciente. Este financiamento da Comissão Europeia foi um reforço de que a nossa missão e a nossa visão estão no caminho certo e que o foco é continuar

João Pedro Ribeiro

Co-fundador e presidente executivo da PeekMed

A injeção de capital também permitirá “reforçar a relação” da empresa de Braga com “parceiros clínicos [como unidades de saúde] para a realização de estudos piloto, provas de conceito e validação clínica”.

O mais recente investimento da PeekMed junta-se à ronda de financiamento em série A de três milhões de euros, anunciada em maio de 2021.

Fundadores da PeekMed, da esquerda para a direita: João Pedro Ribeiro, Sara Silva e Jaime Campos.DR

O sistema da PeekMed está certificado para os mercados da Europa, Estados Unidos e Brasil, permitindo planear a cirurgia e simular diferentes resultados e tamanhos de implantes numa questão de segundos. Assim, a cirurgia é realizada tal como planeada previamente.

O software consegue criar um modelo 3D do osso em questão e também uma base de dados com os materiais médicos exigidos para as cirurgias, permitindo aos médicos ensaiarem a intervenção.

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Preço do gás natural sobe para máximo desde as primeiras semanas após invasão da Ucrânia

  • Lusa
  • 4 Julho 2022

Preço do gás natural TTF para entrega em agosto no mercado holandês subiu esta segunda-feira para 159,50 euros por MWh, o valor mais alto desde 9 de março.

O preço do gás natural de referência na Europa ultrapassou esta segunda-feira os 159 euros por megawatt hora (MWh), um máximo desde 9 de março devido aos receios de um corte no fornecimento da Rússia através do gasoduto Nord Stream I.

Segundo dados da Bloomberg consultados pela Efe, às 11:00 em Lisboa o preço do gás natural TTF (Title Transfer Facility) para entrega em agosto no mercado holandês subiu hoje para 159,50 euros por MWh, mais 8,5% do que na sexta-feira e o valor mais alto desde 9 de março.

Esta subida surge depois de a empresa estatal russa de gás Gazprom ter confirmado na sexta-feira passada que o gasoduto Nord Stream I ficará inoperante durante 11 dias, de 11 a 21 deste mês, devido a reparações.

No dia anterior, o ministro alemão da Economia e Energia, Robert Habeck, anunciou que haveria um encerramento técnico das infraestruturas e manifestou a sua preocupação sobre a possibilidade de um “bloqueio” completo do gasoduto sob o pretexto de trabalhos de reparação.

Desde quarta-feira passada, um dia antes das declarações do ministro alemão, o preço do gás subiu 15,5%.

A subida vem juntar-se à que se verificou desde meados de junho, quando o preço voltou a ultrapassar a marca dos 100 euros devido a cortes no fluxo através do Nord Stream I provocados pela falta de material decorrente das sanções impostas contra a Rússia, como a empresa estatal Gazprom justificou na altura. Desde então, os preços do gás subiram 64%.

Nesta altura no ano passado, o gás natural custava 35 euros por MWh, menos 78% do que atualmente.

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