EUA declaram emergência sanitária nacional pelo surto de Monkeypox

  • Lusa
  • 4 Agosto 2022

A declaração de emergência vai permitir às agências nacionais aceder a fundos de emergência e facilitar a gestão de vacinas e tratamentos da doença.

O governo dos EUA declarou esta quinta-feira uma emergência sanitária nacional pelo surto da varíola do macaco que existe no país, depois de se terem registado milhares de contágios, mas sem mortes. “Estamos preparados para levar a nossa resposta ao nível seguinte”, disse o secretário de Saúde dos EUA, Xavier Becerra, durante um encontro virtual com jornalistas.

A declaração vai permitir às agências nacionais aceder a fundos de emergência e facilitar a gestão de vacinas e tratamentos da doença. Vai também impulsionar as tarefas de consciencialização e informação que segundo as autoridades, são essenciais para conter os contágios.

No início desta semana, a Casa Branca anunciou a criação de um grupo de trabalho, perante a propagação da varíola do macaco, depois de ser criticada por lentidão na resposta, em particular na compra de vacinas e tratamentos.

Na semana passada, as autoridades sanitárias anunciaram que mais de um milhão de vacinas seriam colocadas à disposição dos Estados nos próximos dias, das quais já foram distribuídas 600 mil, detalhou Becerra. Os EUA registam mais de 6.500 contágios, depois de 4.600 na semana passada.

A Organização Mundial de Saúde decretou há duas semanas uma emergência sanitária internacional pelo surto, depois de terem sido detetados mais de 16 mil casos, em 75 Estados, e algumas mortes.

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Dia misto em Wall Street à espera de dados mensais do emprego

  • Joana Abrantes Gomes
  • 4 Agosto 2022

As bolsas norte-americanas encerraram sem rumo definido, um dia antes de serem conhecidos os dados mensais sobre o emprego nos EUA. O Nasdaq esteve em destaque, atingindo uma nova alta de três meses.

Wall Street fechou mista na sessão desta quinta-feira, com ganhos na tecnologia a compensar perdas no setor de energia. Os investidores aguardam pelo relatório mensal de emprego dos EUA, que será divulgado na sexta-feira, em busca de pistas sobre o ritmo de aumento das taxas de juro.

Registando o melhor desempenho desde 4 de maio, o tecnológico Nasdaq avançou 0,41% para 12.720,58 pontos, impulsionado pelos ganhos de mais de 2% da Amazon, enquanto as ações de energia, como da Exxon Mobil, pesaram sobre o S&P 500, que teve um recuo ligeiro de 0,08% para 4.152,02 pontos. O industrial Dow Jones cedeu 0,26% para 32.727,19 pontos.

Os receios com o abrandamento da economia global empurraram os preços do petróleo para o seu nível mais baixo desde antes da invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro, e os rendimentos das obrigações norte-americanas caíram após o Banco de Inglaterra, que esta quinta-feira subiu as taxas de juro em 50 pontos base, ter alertado para uma longa recessão.

“O mercado está à procura de direção após um forte salto que aliviou o profundo pessimismo que tinha permeado os mercados”, disse Yung-Yu Ma, estratega de investimento principal da BMO Wealth Management, citado pela Reuters. “Muitos sinais indicam que a inflação atingiu o seu pico e a questão agora volta-se para a rapidez com que irá baixar ou se componentes mais pegajosos irão mantê-la mais alta do que a Fed se sente confortável”, acrescentou.

O foco na sexta-feira estará no relatório de emprego dos EUA, que se espera que mostre que os salários dos trabalhadores não agrícolas aumentaram em 250.000 postos de trabalho em julho, após um aumento em 372.000 postos de trabalho no mês anterior. Quaisquer sinais de força no mercado de trabalho poderão alimentar os receios de medidas agressivas por parte do banco central norte-americano para conter a inflação.

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Governo prepara-se para alargar voos noturnos por muito tempo, avisa GEOTA

  • Lusa
  • 4 Agosto 2022

Sendo a situação pontual tal devia figurar na proposta do Governo, diz o presidente da GEOTA, que admite que se está a "proceder a uma alteração não temporária” nos voos noturnos em Lisboa.

A organização ambientalista GEOTA considerou esta quinta-feira que o Governo ou é incompetente ou então prepara-se para alargar e fazer perdurar os voos noturnos em Lisboa. O presidente do GEOTA (Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente), João Dias Coelho, disse à agência Lusa que na questão dos voos noturnos o Governo “não está a ser claro” e a organização tem “sérias dúvidas” sobre a proposta de cancelar a proibição de voos noturnos na capital.

A NAV (Navegação Aérea) quer o alargamento do horário dos voos noturnos em Lisboa, entre 18 de outubro e 29 de novembro, para implementar um novo sistema de controlo “Top Sky”. Na quarta-feira foi publicado um aviso para dar início ao procedimento para aprovar uma portaria que permita anular temporariamente a parte da lei que estabelece restrições ao tráfego aéreo noturno, entre as 00:00 e as 06:00.

Fonte oficial da NAV explicou à Lusa que se trata de alargar o horário dos voos em Lisboa, para o período noturno, não para aumentar o volume de tráfego, mas sim para distribuir os voos ao longo de mais horas, permitindo, assim, a atualização do sistema de controlo tráfego aéreo, a partir de 18 de outubro. Também em declarações à Lusa o presidente do GEOTA considerou que sendo a situação pontual tal devia figurar na proposta do Governo, pelo que “ou o Governo é incompetente ou então está à boleia, a proceder a uma alteração não temporária”.

A ANA – Aeroportos de Portugal, já em 2017 tinha apresentado uma proposta para alargar o número de horas diárias de voos, de 18 para 20 horas, afirmou João Dias Coelho. “O Governo não está a ser claro”, disse, acrescentando que “todas estas iniciativas parecem satisfazer os lobbies da proposta Portela+Montijo” (manter o aeroporto Humberto Delgado na Portela e fazer outro no Montijo).

E outro exemplo dessa falta de clareza, acrescentou, diz respeito ao facto de o anúncio publicado, “feito em agosto e a correr”, dar 10 dias para particulares e entidades, “que comprovem a respetiva legitimidade”, poderem apresentar contributos ou sugestões, ao abrigo do número 1 do artigo 68, do Código do Procedimento Administrativo.

Esse número do artigo, disse, coloca limites e entraves a quem quer contribuir. “Em termos práticos o Governo limitou a participação dos cidadãos nesta consulta. Será que só vão deixar participar quem mora perto do aeroporto? Como se enquadra a ‘legitimidade’e a necessidade de fazer prova da mesma?”, questionou João Dias Coelho.

O processo, concluiu, “aparenta uma abertura para ampliar por tempo superior” a possibilidade de voos noturnos, aumentando o ruído, os níveis de poluição e o risco/segurança. Em julho, a associação ambientalista Zero denunciou que os níveis de ruído no aeroporto de Lisboa ultrapassam os limites legais e alertou que o regime de restrição de voos noturnos também não é cumprido, citando medições feitas na semana iniciada a 11 de julho e que apontavam para um total de 140 movimentos entre as 00:00 e as 06:00.

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Guterres preocupado com manobras militares chinesas

  • Lusa
  • 4 Agosto 2022

António Guterres está a “acompanhar de perto e com preocupação" as manobras militares chinesas em redor de Taiwan.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, indicou esta quinta-feira estar a “acompanhar de perto e com preocupação” as manobras militares chinesas em redor de Taiwan e a alegada queda de cinco mísseis balísticos na zona económica exclusiva (ZEE) do Japão.

Na sua conferência de imprensa diária, o porta-voz do secretário-geral da ONU, Stéphane Dujarric, confirmou as preocupações de Guterres perante os recentes acontecimentos, depois de as Nações Unidas terem evitado pronunciar-se sobre as tensões entre Pequim e Washington na sequência da visita à ilha de Taiwan da presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi.

Na quarta-feira, ao ser questionado sobre este tema, Guterres limitou-se a referir que a posição da organização se rege pelas resoluções da Assembleia-geral que fixam o princípio de “uma só China”.

Numa resolução aprovada em 1971, a Assembleia-geral reconheceu o Governo de Pequim como o único representante da China e desde então Taiwan está excluído da ONU e de diversos organismos internacionais, apesar de diversas campanhas para garantir a sua participação e mesmo que já tenha garantido presença em diversos fóruns como observador.

A China, que reivindica a soberania da ilha, considera Taiwan uma província rebelde desde que os nacionalistas do Kuomintang se refugiaram na região em 1949, após terem sido derrotados na guerra civil contra os comunistas.

As manobras militares desencadeadas pela China em resposta à visita de Pelosi, que hoje arrancaram e que irão prolongar-se até domingo, suscitaram protestos por parte do Japão, que hoje denunciou a queda de cinco mísseis balísticos chineses em águas da sua ZEE.

O Governo nipónico apresentou um protesto diplomático junto do executivo chinês na sequência destes alegados disparos, efetuados no âmbito dos exercícios do exército chinês no Estreito de Taiwan e que provocaram o encerramento do espaço aéreo e marítimo em seis zonas em redor da ilha, considerada por Pequim como parte integrante do seu território.

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EDP contrata crédito “verde” de 3,65 mil milhões

  • Joana Abrantes Gomes
  • 4 Agosto 2022

O crédito, que conta com a participação de 25 bancos, está associado a dois critérios ESG, nomeadamente redução da emissão de gases de efeito de estufa e aumento da percentagem de energias renováveis.

A EDP e a sua subsidiária EDP Finance BV assinaram um contrato de financiamento de crédito rotativo no valor de 3,65 mil milhões de euros, pelo prazo de cinco anos, extensível por outros dois, anunciou esta quinta-feira a empresa liderada por Miguel Stilwell d’Andrade.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a elétrica indica que assinou um “contrato de abertura de crédito na modalidade ‘revolving’, no montante de 3,650 mil milhões de euros, pelo prazo de cinco anos, extensível por dois anos adicionais (com consentimento dos bancos), e que permite utilizações em euros e dólares”. Este tipo de crédito não tem um número fixo de pagamentos.

A nova linha, a primeira da EDP ligada à sustentabilidade, tem por base dois dos critérios ambientais, sociais e de governo societário (ESG, na sigla em inglês): a redução das emissões de gases de efeito de estufa e o aumento da percentagem de energias renováveis na capacidade instalada total do grupo.

O cumprimento, ou não, destes objetivos terá impacto no custo da linha de crédito, visto que “foi dimensionada de acordo com os ‘sustainability-linked Loan Principles‘ da Loan Market Association e os objetivos da redução de emissões estão alinhados com a trajetória definida cientificamente pela “Science Based Target initiative” para limitar o aumento da temperatura global média em 1,5º C”.

Este crédito vem substituir um de 3.300 milhões de euros, que não tinha tido quaisquer utilizações, pelo que está “inteiramente disponível à data da sua substituição”, aponta a EDP, acrescentando que a nova linha “reforça a solidez financeira e a liquidez” do grupo.

A transação foi organizada pela própria EDP e contou com a participação de 25 bancos nacionais e internacionais, incluindo o Deutsche Bank, BNP Paribas, Caixabank, Caixa Geral de Depósitos, JP Morgan ou o Banco Santander Totta. O aumento do montante contratado resulta de “um excedente de procura e do número de bancos comprometidos”, lê-se no comunicado.

(Notícia atualizada pela última vez às 21h06)

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Modelo de recrutamento de professores negociado a partir de setembro

  • Lusa
  • 4 Agosto 2022

O ministro da Educação, João Costa, antecipou “a vinculação, já no próximo ano, de muitos dos professores contratados em quadro de escola”.

A revisão do modelo de recrutamento e colocação de professores vai começar a ser negociada entre o Ministério da Educação e os sindicatos do setor a partir de setembro, anunciou esta quinta-feira o ministro João Costa.

O ministro e o secretário de Estado da Educação reuniram-se esta quinta com a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e a Federação Nacional da Educação (FNE) para as estruturas sindicais apresentarem algumas questões sobre as quais querem negociar ao longo da legislatura.No final, em declarações aos jornalistas, o ministro João Costa fez um balanço positivo, considerando que as reuniões com as duas principais estruturas sindicais da Educação foram “muito produtivas, muito construtivas”.

“Estabelecemos a disponibilidade mutua em termos um protocolo negocial”, começou por dizer o governante, revelando que já estão agendados os próximos encontros com um tema concreto em cima da mesa. Assim, a partir de setembro, Ministério e sindicatos voltam a sentar-se à mesa para discutir a revisão do modelo de recrutamento e colocação de professores, uma matéria que já vinha da anterior legislatura, quando João Costa era secretário de Estado Adjunto e da Educação, mas adiada pela dissolução do parlamento e convocação de eleições antecipadas.

Sobre este tema, João Costa adiantou que a revisão do modelo de recrutamento e colocação estará também associada ao combate à precariedade na profissão docente, antecipando “a vinculação, já no próximo ano, de muitos dos professores contratados em quadro de escola”. O objetivo, explicou, é tornar a carreira docente mais estável e mais atrativa, “garantindo que muitos dos professores que andam de um lado para o outro em contratos precários podem estabilizar a sua situação profissional”.

Por outro lado, João Costa deixou também o compromisso de avaliar a redução do trabalho administrativo dos professores, desde logo dos diretores de turma, respondendo a uma preocupação levantada pela FNE. Numa primeira fase, e fruto de um trabalho de colaboração também com as estruturas sindicais, vai proceder-se ao levantamento das tarefas dos diretores de turma, identificando redundâncias e “tudo aquilo que não tem utilidade, tarefas administrativas que não se transformam numa melhoria do trabalho junto dos alunos”, referiu o ministro.

Além destas questões, o Ministério da Educação e os representantes dos professores vão também definir um conjunto de outras matérias que serão objeto de negociação ao longo da legislatura. “Esta era uma vontade nossa e dos sindicatos, tratarmos algumas questões mais de fundo. O que é fundamental é que temos um calendário para trabalhar”, sublinhou, acrescentando que, depois das reuniões desta quinta, com um clima que descreveu como construtivo, o executivo tem boas expectativas quanto ao diálogo.

Questionado pelos jornalistas sobre a colocação de professores já no próximo ano letivo, que arranca entre 13 e 16 de setembro, João Costa afirmou que voltará a ser antecipada, remetendo para o final da próxima semana os resultados do concurso de mobilidade interna.

Sobre outro tema, que tem merecido a preocupação dos sindicatos e relacionado com as alterações ao regime de mobilidade por doença, o ministro da Educação revelou também que foi solicitado um parecer jurídico sobre avaliação da situação, caso a caso, dos professores que não conseguiram colocação, depois de a Fenprof ter questionado a legalidade desse processo. “Para que não sobrem dúvidas sobre a legalidade desta análise casuística, sentimos a necessidade de pedir um parecer jurídico sobre esta matéria para podermos ter robustez nos resultados da análise que já está a ser feita”, justificou.

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Djokovic desiste do Masters 1000 de Montreal por falta de vacina contra a covid-19

  • Lusa
  • 4 Agosto 2022

Ao não estar vacinado, o tenista está impedido de entrar no Canadá. E é provável que falhe também o US Open, uma vez que também exige comprovativo da vacinação para a entrada no país.

O tenista sérvio Novak Djokovic, atualmente no sexto lugar do ranking ATP, desistiu de participar no Masters 1000 de Montreal, devido à obrigatoriedade em ter a vacina contra a covid-19, anunciou esta quinta-feira a organização do torneio canadiano.

Ao não estar vacinado, Djokovic está logo impedido de entrar no Canadá, visto que o país exige a vacinação para pessoas que queiram aceder ao território, e, por essa razão, confirmou a sua ausência do torneio de Montreal.

Isto pode indicar que o antigo número um mundial deverá falhar o US Open, a quarta e última prova da temporada do Grand Slam, precisamente porque os Estados Unidos também exigem um comprovativo de vacinação à covid-19 para entrar no país.

Em 2022, igualmente por causa da questão da vacinação, Djokovic ficou de fora do Open da Austrália, primeira prova do Grand Slam, mas, meses mais tarde, conquistou o Torneio de Wimbledon, em Inglaterra.

O Masters 1000 de Montreal arranca na segunda-feira, enquanto o US Open vai decorrer de 29 de agosto a 11 de setembro.

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Angola e TotalEnergies assinaram contratos para exploração petrolífera de oito blocos

  • Lusa
  • 4 Agosto 2022

Os contratos para exploração petrolífera dizem respeito a três blocos na Bacia terrestre do Congo e outros cinco na Bacia terrestre do Kwanza.

A concessionária petrolífera angolana, a TotalEnergies e as associadas do Bloco 48 assinaram esta quinta-feira, em Luanda, contratos para exploração de três blocos na Bacia terrestre do Congo e outros cinco na Bacia terrestre do Kwanza.

Na cerimónia, o presidente da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), Paulino Jerónimo, salientou que a assinatura dos contratos constitui o culminar de um longo processo negocial. Paulino Jerónimo felicitou “vivamente” os investidores, parceiros para concessão dos blocos adjudicados.

Quero aqui reafirmar que é compromisso da concessionária nacional aumentar o conhecimento geológico de todas as bacias sedimentais de Angola, através da implementação da estratégia de exploração de hidrocarbonetos aprovada pelo Decreto Presidencial e promover e licitar essas áreas, incrementando assim, em caso de sucesso, a produção petrolífera”, sublinhou.

O responsável da concessionária angolana anunciou na ocasião que, em 2023, está prevista a licitação de mais blocos da zona terrestre das Bacias do Baixo Congo e do Baixo Kwanza, e que também continuam disponíveis, no cumprimento do Decreto Presidencial sobre Oferta Permanente de Concessões Petrolíferas vários blocos.

São eles, os blocos 9 da zona terrestre do Kwanza, os blocos 7, 8 e 9 do offshore da Bacia do Kwanza, os blocos 32/21, 33/21, 34/21 do offshore da Bacia do Congo, o bloco 10 da Bacia de Benguela e os blocos 11, 12, 13, 41, 42 e 43 da Bacia do Namibe, bem como os blocos 6/15 e 20/15 do offshore da Bacia do Kwanza, estes dois últimos com descobertas.

Por sua vez, o secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Barroso, considerou a assinatura destes contratos “um ato de importância muito grande”, salientando que o onshore não é só para Angola “a extensão da exploração que se faz hoje, e com êxito, no offshore angolano”.

“Representa também uma importância muito grande, porque há muitos anos algumas instituições sempre apresentaram alguma dúvida sobre o potencial do onshore angolano e a assinatura destes contratos para as zonas terrestres da Bacia do Baixo Congo e do Kwanza representa para nós finalmente um marco para esta legislatura, mas, acredito, sobretudo para a nossa concessionária nacional”, frisou.

A concessionária angolana tem como parceiras a francesa TotalEnergies e as associadas do Bloco 48 (Qatar Petroleum e Sonangol Pesquisa e Produção) para a exploração na Bacia do Congo dos blocos CON1; CON5; CON6 e na Bacia do Kwanza dos blocos KON5; KON6; KON8; KON17; KON20.

O Governo angolano tem em curso a implementação da estratégia geral de atribuição de concessões petrolíferas 2019-2025, à luz do Decreto Presidencial nº 52/19, que prevê a licitação de mais de 50 concessões petrolíferas.

Em 2021, a ANPG realizou a licitação de nove concessões da zona terrestre das Bacias do Kwanza e do Baixo Congo, com uma capacidade de cerca de 500 milhões de barris de petróleo para exploração, dos quais oito contratos de partilha e de produção foram hoje assinados.

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Itália aprova pacote de apoio de 17 mil milhões de euros para fazer face a inflação

Medidas não vão ter impacto significativo no défice do país por causa das receitas acima do previsto, adiantou o primeiro-ministro italiano. 

O Governo italiano aprovou um pacote de ajuda económica no valor de 17 mil milhões de euros, para ajudar a mitigar os efeitos da inflação, naquela que será uma das últimas medidas do primeiro-ministro Mario Draghi, que está de saída. Estas medidas não vão ter impacto no défice do país por causa das receitas acima do previsto, adiantou.

“O total das medidas é de 15 mil milhões com o decreto Aid bis, e com outras duas medidas adicionais perfaz 17 mil milhões, para além dos 35 mil milhões já aprovados”, sinalizou Mario Draghi, destacando que “vale mais de 2 pontos percentuais do PIB”, em declarações citadas pelo Corriere della Sera (acesso livre, conteúdo em italiano).

Entre as medidas encontra-se uma redução da carga tributária de 2% de julho a dezembro, a reavaliação antecipada das pensões em 2% até 35 mil euros, descontos nas contas e cortes nos impostos especiais de consumo prorrogados até 20 de setembro e ainda um novo aperto nos lucros extras.

Após a aprovação deste pacote, o primeiro-ministro italiano assegurou ainda que Itália está “preparada para aprovar mais medidas anti-inflacionárias, se tal for necessário”.

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CIM Douro exige medidas urgentes para apoiar populações e municípios

  • Lusa
  • 4 Agosto 2022

Comunidade Intermunicipal do Douro exige ao Governo medidas de apoio “urgentes” para atenuar os prejuízos sentidos pelas populações, empresas e os municípios atingidos por incêndios florestais.

“A CIM Douro pretende que o Governo disponibilize à região apoios extraordinários por forma a atenuar os graves prejuízos económicos que as populações estão a enfrentar e que cujos efeitos se prolongarão pelos próximos meses”, salientou, esta quinta-feira, em comunicado a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Douro.

A pretensão da comunidade intermunicipal, que representa 19 municípios durienses, foi dada a conhecer ao Governo através de uma “carta formal” enviada aos ministérios do Ambiente e da Ação Climática, da Agricultura e da Alimentação, da Administração Interna e da Coesão Territorial.

A CIM solicita que sejam concedidos, com a “máxima urgência”, apoios para os municípios afetados pelos incêndios florestais de grandes dimensões ocorridos no mês de julho, nomeadamente Murça e Alijó, no distrito de Vila Real, e Carrazeda de Ansiães, no distrito de Bragança.

“O fogo rural do passado dia 17 de julho, em Murça, foi um dos mais violentos de que há memória no território da CIM Douro, originou a perda de vidas humanas e um volume elevado de danos e prejuízos, quer na floresta, quer nas explorações agrícolas, pecuárias e infraestruturas públicas”, segundo é referido no comunicado.

Entre 17 e 21 de julho um incêndio que começou em Cortinhas, Murça, evoluiu também para Vila Pouca de Aguiar e Valpaços.

O relatório da estimativa dos prejuízos, a que a agência Lusa teve acesso, revela que, em Murça, o incêndio afetou mais de 30% da área territorial total do concelho. Durante este incêndio, um casal com 69 e 72 anos da aldeia de Penabeice morreu, depois do carro onde seguiam ter caído numa ravina. Foram encontrados já mortos e as causas do acidente estão a ser investigadas pela GNR.

Para a CIM Douro, a “dimensão deste incêndio, o impacto negativo na economia e o impacto social que traz à população de Murça e à região, obrigam a que sejam desencadeadas medidas de urgência em vários domínios de apoio às populações, empresas e municípios”.

A comunidade intermunicipal pede que seja feita uma “rápida estabilização de emergência na área ardida, corte e venda de material lenhoso, proteção de linhas e pontos de água, assim como garantir a segurança na circulação na rede viária e caminhos florestais e agrícolas afetados, dado o risco de queda de arvoredo”.

Reclama ainda medidas de “resposta de emergência destinadas a compensar financeiramente as perdas, e, outras capazes de relançar a atividade económica (floresta, agricultura, pecuária e outras) e nas infraestruturas (viárias, municipais e de proteção civil), visando assegurar as condições básicas para reposição da normalidade da vida das populações”.

Depois, a entidade reivindica a implementação de medidas de “prevenção que minimizem o risco de incêndios, com intervenção ao nível da floresta, agricultura, pecuária e da proteção civil”.

Por fim, CIM Douro pede a introdução de “medidas capazes de dinamizar a economia da região, através de um projeto-piloto inovador de ordenamento e gestão da paisagem e valorização dos recursos endógenos”.

Para a CIM Douro, este incêndio rural “configura uma situação excecional, que exige a aplicação de medidas igualmente extraordinárias, tal como sucedeu no passado”, referindo-se aos incêndios de 2017. “As medidas e avisos existentes, concretamente para a floresta, agricultura, pecuária e infraestruturas públicas, ou não existem ou são claramente insuficientes para dar resposta à calamidade. Neste sentido, é de todo urgente a abertura de novos avisos e linhas de apoio direto às populações, empresas e municípios afetados”, defendeu.

Esta posição foi tomada por unanimidade dos dezanove autarcas que constituem a Comunidade Intermunicipal do Douro.

Fazem parte da CIM os municípios de Alijó, Armamar, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada, Freixo de Espada à Cinta, Lamego, Mesão Frio, Moimenta da Beira, Murça, Penedono, Peso da Régua, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, São João da Pesqueira, Sernancelhe, Tabuaço, Tarouca, Torre de Moncorvo, Vila Nova de Foz Côa e Vila Real.

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Autoridades de Saúde sul-africanas anunciam primeira morte relacionada com vacina contra a covid-19

  • Lusa
  • 4 Agosto 2022

O caso fatal de síndrome de Guillain-Barré ocorreu depois da vacinação com a vacina covid-19 da Janssen.

A Autoridade Reguladora de Produtos de Saúde da África do Sul (SAHPRA, na sigla em inglês) anunciou esta quinta-feira a morte de uma pessoa devido à imunização com a vacina Janssen contra a covid-19. “A SAHPRA foi informada de um caso fatal de síndrome de Guillain-Barré [GBS, na sigla em inglês] após a vacinação com a vacina covid-19 Janssen”, anunciou a instituição de Saúde sul-africana, em comunicado.

“A avaliação de causalidade do caso relatado foi conduzida pelo NISEC [National Immunisation Safety Expert Committee] usando a metodologia da Organização Mundial da Saúde (OMS)”, acrescentou. A nota revela que “o caso foi classificado como um evento relacionado com o produto vacinal, em que a imunização com a vacina da covid-19 Janssen foi associada à ocorrência de GBS no recetor da vacina”.

“Os eventos relatados no recetor da vacina foram consistentes com a definição de caso para GBS e nenhuma outra causa provável de GBS foi identificada no momento da doença”, salientou. De acordo com a autoridade reguladora sul-africana, o síndrome Guillain-Barré “é um evento adverso muito raro, mas grave, que está associado com a administração de várias vacinas e outros medicamentos e também pode ser desencadeado por infeções como o SARS-CoV-2”.

A autoridade de Saúde explicou que “o GBS é uma condição rara que afeta o sistema imunológico do corpo” e os sintomas “podem variar de leves a graves e incluem fraqueza muscular, dor muscular, dormência e formigamento”. “Em muitos casos, o GBS melhora sem efeitos adversos graves, mas em alguns casos o GBS pode se tornar grave e causar paralisia e outros problemas graves ou com risco de vida, como problemas respiratórios e pressão arterial ou frequência cardíaca anormais”, avançou.

Em 31 de março de 2021, a SAHPRA aprovou o uso na África do Sul da vacina Janssen contra a covid-19 para indivíduos com 18 anos ou mais, com uma dose única de vacinação primária, refere-se no comunicado. “A vacina covid-19 Janssen foi posteriormente aprovada como dose única de reforço administrada pelo menos dois meses após a dose de vacinação primária. Em 22 de dezembro de 2021, foi aprovada como dose de reforço heteróloga após a conclusão da vacinação primária com uma vacina covid-19 diferente”, referiu.

A vacina da Johnson & Johnson é uma das imunizações disponibilizadas no plano nacional de vacinação contra a covid-19 que o Governo sul-africano iniciou em 17 de maio de 2021. Até à data foram administradas 9.135.189 doses da vacina Janssen contra a covid-19 na África do Sul, segundo a nota da autoridade reguladora sul-africana.

“As autoridades regulatórias já investigaram relatos de GBS associados a vacinas covid-19. Em julho de 2021, a Agência Europeia de Medicamentos realizou uma revisão de 108 casos suspeitos de GBS relatados em todo o mundo depois de 21 milhões de pessoas terem recebido a vacina covid-19 Janssen. Concluíram que existe um possível aumento de risco e relação causal entre a ocorrência de GBS e a vacina covid-19 Janssen”, concluiu.

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Viseu espera retorno de 82 milhões de euros com centenária Feira de São Mateus

A centenária Feira de São Mateus, em Viseu, está de volta depois de dois anos de interregno e a organização calcula um impacto económico na cidade na ordem dos 82 milhões de euros.

Depois de um “jejum” de dois anos por causa da pandemia, a Feira de São Mateus arranca esta quinta-feira, em Viseu, e a organização calcula um retorno na ordem dos 82 milhões de euros nesta que é considerada uma montra de negócio para a região e país. É esperado um milhão e meio de visitantes nesta edição que já conta com mais de 600 anos de história.

Por estes dias, a cidade veste-se de festa e dá voz às tradições, gastronomia, diversões e espetáculos. A organização espera que a Feira de São Mateus, que já vai na 630.ª edição e se prolonga durante 49 dias, seja memorável, com um cartaz musical de excelência. “É o maior e melhor cartaz de sempre. Conseguimos encontrar um equilíbrio para os diferentes públicos”, sublinha Pedro Alves, presidente da Viseu Marca, a entidade que organiza a feira que é considerada “o ex-líbris da cidade de Viseu e das feiras francas“.

A organização do certame decidiu, este ano, introduzir um novo método de pagamento, mediante a utilização de pulseiras, para pagar de forma mais cómoda e sem manuseamento de notas e moedas.

Até 21 de setembro – feriado municipal de Viseu – estão previstas centenas de atividades, como a Meia Maratona de Viseu e o Torneio Internacional de Andebol e, pela primeira vez, a realização do “Rally Constálica Vouzela” e do Torneio de Padel. Diversas exposições, um desfile de moda e um concurso de vestidos de chita são mais algumas das iniciativas previstas neste certame que conta com três centenas de expositores e a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na inauguração.

Reza a história que a Feira de São Mateus foi criada pela Carta de Feira, concedida pelo rei D. João I a 10 de janeiro de 1392. Esta festa começava, então, a 3 de maio, no dia de Santa Cruz, e durava um mês. “Em data desconhecida, mas ainda no reinado de D. João I, a feira passou a realizar-se no dia de S. Jorge, a 23 de abril, e foi transferida para Vila Nova, onde existia uma capela dedicada ao santo”, lê-se no site da organização deste evento. Desde então muito mudou até aos dias de hoje e a feira está aí para dar que falar e atrair um mar de gente a Viseu que conta com 2.500 anos de história.

Com os seus terroirs férteis e conceituados vinhos que acompanham à mesa a famosa gastronomia, a localidade também é conhecida como “Cidade Vinhateira do Dão”. Destaque ainda para os doces, como os Viriatos, Pastéis de Feijão ou Castanhas de Ovos, que correm as bocas do mundo e marcam a tradição.

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