PLMJ assessora bancos em oferta pública de subscrição de obrigações da Greenvolt

A PLMJ assessorou os bancos coordenadores, Millennium bcp e o CaixaBI, e os bancos colocadores numa oferta pública de subscrição de obrigações da Greenvolt, no valor global de até 100 milhões.

A PLMJ assessorou os bancos coordenadores, Millennium bcp e o CaixaBI, e os bancos colocadores numa oferta pública de subscrição de obrigações da Greenvolt, no valor global de até €100 milhões, e respetiva admissão à negociação no Euronext Lisbon, denominadas “OBRIGAÇÕES VERDES GREENVOLT 2022-2027”.

A Greenvolt é uma das maiores empresas da Europa no segmento de projetos solares e eólicos de grande escala e de biomassa e, através desta oferta, pretende financiar ou refinanciar projetos de energias renováveis e de eficiência energética, bem como outros projetos no setor das energias renováveis, conforme previsto no Green Bond Framework, disponível no site da Greenvolt.

Para esta transação, a PLMJ reuniu uma equipa multidisciplinar, liderada por Raquel Azevedo, sócia na área de Bancário, Financeiro e Mercado de Capitais e João Marques Mendes, sócio na área de Energia. A equipa foi integrada por Rita Sacadura Orvalho, consultora sénior nas áreas de Bancário, Financeiro e Mercado de Capitais, Dinis Tracana, associado coordenador na área de Fiscal, Rita Romão, associada sénior da área de Bancário, Financeiro e Mercado de Capitais, e Rui Vasconcelos Pinto, associado da área de Energia.

Em julho deste ano, a PLMJ esteve também envolvida na operação de aumento de capital de cerca de €100 milhões da Greenvolt, em que os valores de procura da operação superaram em cerca de 1.87 vezes os de oferta.

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Ministério Público está a investigar contrato para construção do Centro de Exposições em Caminha

  • Lusa
  • 26 Outubro 2022

O contrato para a construção do Centro de Exposições Transfronteiriço, assinado pelo novo Secretário de Estado-Adjunto, está sob investigação. Atual autarca de Caminha diz que centro é “estratégico".

O Ministério Público está a investigar o contrato-promessa de arrendamento para fins não habitacionais, aprovado em 2020 pela Câmara de Caminha, para a construção do Centro de Exposições Transfronteiriço (CET), informou esta quarta-feira a Procuradoria-Geral da República (PGR).

“Confirma-se a instauração de inquérito relacionado com a matéria”, refere a PGR em resposta escrita a um pedido de esclarecimento enviado pela agência Lusa.

O jornal Público avançou esta quarta com uma notícia relacionada com um alegado “adiantamento duvidoso” de 300 mil euros para aquele projeto, feito pelo agora secretário de Estado-Adjunto do primeiro-ministro, Miguel Alves, quando liderava a Câmara de Caminha, no distrito de Viana do Castelo. A agência Lusa contactou o secretário de Estado-Adjunto do primeiro-ministro, mas ainda sem sucesso.

O contrato-promessa de arrendamento para fins não habitacionais foi aprovado em 2020, pela maioria socialista na Câmara de Caminha, então presidida pelo socialista Miguel Alves e, por maioria, na Assembleia Municipal, com vista à construção do CET.

Em declarações à Lusa, o atual presidente da Câmara de Caminha, Rui Lages, rejeitou qualquer “dúvida ou ilegalidade” no contrato-promessa de arrendamento e garantiu que a construção do CET é “estratégico” para o concelho “porque vai criar emprego e vai criar, acima de tudo, uma sinergia que não existe por ter associada ao CET a construção de um Centro de Ciência e Tecnologia”.

Rui Lages explicou que “neste momento, o promotor já deu entrada na autarquia com um Pedido de Informação Prévia (PIP)” para aferir da possibilidade de construção naquela localização situada entre a Argela e Vilar de Mouros, onde o Plano Diretor Municipal (PDM) prevê uma zona industrial”.

“Do que sabemos, paralelamente, já foram adquiridos grande parte dos terrenos dessa zona que está a ser afeta a solo industrial. Já foi submetido um PIP, com o anteprojeto daquilo do que se pretende implementar para a secção do urbanismo avaliar se cumpre todas as regras urbanísticas, ou não”, especificou. Segundo Rui Lages, “neste momento, já foi feita uma avaliação preliminar”, tendo o documento sido remetido para “colher pareceres junto das entidades que têm tutela sobre o território”.

“Foi enviado para a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) para reunir um conjunto de pareceres necessários, da E-Redes, das Águas do Norte e do Alto Minho, da Rede Ecológica Nacional (REN) ou da Rede Agrícola Nacional (RAN). Há trabalho já feito, há procedimentos já em curso. Mas para nós avaliarmos a parte final temos de ter os pareceres todos e, os pareceres têm de ser todos positivos. Aguardamos, agora, que as entidades nos façam chegar a esses pareceres”, sustentou.

Em 2020, os três vereadores do PSD que integravam a autarquia, rejeitaram aquele contrato por “não defender os interesses de Caminha e visar a fuga ao visto do Tribunal de Contas”. “Este contrato promessa de arrendamento está a ser feito para beneficiar um privado em concreto (…). Não nos parece de todo razoável tanta pressa, em cima do joelho e sem qualquer estudo de viabilidade económica, para fazer um contrato promessa de arrendamento que irá hipotecar por longos anos o concelho de Caminha”, defendeu, na ocasião, o PSD na nota enviada às redações.

Em setembro de 2020, em nota enviada à imprensa, a autarquia afirmava que “o novo espaço, com conclusão prevista para dentro de dois anos”, teria “capacidade para acolher 2.600 espetadores sentados, ou 5.500 em pé”.

“Construída a infraestrutura, o município de Caminha irá arrendá-la por 25 mil euros mensais, durante 25 anos. O município poderá optar por concessionar ou subarrendar ou explorar diretamente o complexo, em todo ou em parte”, explicou a autarquia no comunicado enviado à imprensa.

Já em setembro último, dias antes de ser nomeado secretário de Estado-Adjunto de António Costa, Miguel Alves revelou à Lusa que o concelho ia ter um Parque de Ciência e Tecnologia, que albergará um centro tecnológico da indústria automóvel e um centro de exposições transfronteiriço.

Segundo o jornal Público, “o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Miguel Alves, em funções desde o mês passado, negociou e assinou em outubro de 2020, enquanto presidente da Câmara de Caminha, um contrato-promessa de arrendamento que obrigou o município a pagar, sem quaisquer garantias específicas, um adiantamento de 300 mil euros ao futuro senhorio. O pagamento, feito em março de 2021, corresponde à renda de que a autarquia será eventualmente devedora daqui a mais de 25 anos pelo futuro arrendamento de um pavilhão multiúsos orçado em cerca de oito milhões de euros. Mas que ainda hoje não se sabe se, e onde, vai ser construído”.

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Infarmed autoriza medicamento com rotulagem espanhola perante rutura do Inderal

  • Lusa
  • 26 Outubro 2022

A decisão do Infarmed tem em conta que o Inderal, considerado um medicamento fundamental, está em “rutura de stock” no país, uma situação que se pode prolongar até ao início do próximo ano.

A Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) autorizou, de forma excecional, a utilização do fármaco Propranolol Accord com rotulagem em língua espanhola, perante a rutura de stock do anti-hipertensor Inderal em Portugal.

A autorização para esta utilização de lotes rotulados em língua estrangeira “mantém a comparticipação pelo Serviço Nacional de Saúde” de 69%, indica uma circular informativa da entidade reguladora nacional divulgada esta quarta-feira. A decisão do Infarmed tem em conta que o Inderal, considerado um medicamento fundamental, está em “rutura de stock” no país, uma situação que se pode prolongar até ao início do próximo ano.

Estas embalagens serão acompanhadas de folheto informativo em português. A prescrição deste medicamento pode ser realizada por DCI (denominação comum internacional) ou por nome comercial (Propranolol Accord)”, adianta a ainda circular do Infarmed.

Em 7 de outubro, o Infarmed anunciou que o Inderal estava esgotado em Portugal, adiantando que a empresa responsável pela sua comercialização estava a desenvolver esforços para antecipar a data de reposição prevista para o início de 2023.

Nessa altura, a entidade reguladora avançou que estava a analisar a possibilidade de utilização de medicamentos rotulados em língua estrangeira e recomendou aos médicos que, sempre que possível, fossem prescritas alternativas terapêuticas ao Inderal, “um anti-hipertensor pertencente à classe dos bloqueadores beta não seletivos cardíacos”.

O Inderal é utilizado para o controle de hipertensão e no tratamento e prevenção do enfarte do miocárdio, da angina, de arritmias cardíacas e enxaqueca.

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Semapa propõe dividendo extra de 21,09 cêntimos por ação da Navigator

  • ECO
  • 26 Outubro 2022

A empresa convocou uma assembleia geral extraordinária para o próximo dia 21 de novembro com um único ponto em agenda: decidir a distribuição extra de dividendos.

A Semapa vai propor a distribuição extra de dividendos de 21, 09 cêntimos por ação da Navigator. “Propõe‐se que seja deliberada a distribuição aos acionistas da The Navigator Company, S.A. de reservas no montante global de € 149.995.621“, indica a empresa, em comunicado ao mercado.

A nota, publicada no site da Comissão de Mercados de Valores Mobiliários (CMVM), detalha que 16,642 cêntimos por ação dizem respeito a “outras reservas” – no valor de 118,355 milhões de euros – e outros 4,449 cêntimos por ação são relativos a “Resultados transitados”, no montante de 31,64 milhões.

Após a distribuição destas reservas, refere a mesma nota, a empresa “continuará a ter uma situação líquida adequada para a prossecução da sua atividade”.

A Navigator apresentou resultados dos primeiro nove meses do ano esta terça-feira, com os lucros a subir 137%, para 270,5 milhões de euros. A empresa, no entanto, registou no terceiro trimestre deste ano uma quebra no resultado operacional face aos três meses anteriores, devido ao aumento dos custos de produção, nomeadamente com energia.

O terceiro trimestre trouxe novos aumentos no preço da pasta, que atingiu novos máximos históricos. O índice de referência aumentou 20% em dólares face ao trimestre anterior e 41% em euros, em relação ao mesmo período do ano passado.

Num comunicado separado, é convocada ainda uma assembleia geral extraordinária para o dia 21 de novembro de 2022, com um único ponto sobre a mesa: a deliberação da distribuição de dividendos.

 

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Anunciados os vencedores da 1ª edição do concurso da Generali dedicado à sustentabilidade

  • ECO Seguros
  • 26 Outubro 2022

O Concurso PME EnterPRIZE foi criado pela seguradora, e reconhece as PME europeias com práticas de negócio pioneiras a nível de sustentabilidade. Portugueses ALGAplus foram distinguidos.

O concurso internacional PME EnterPRIZE, criado pela seguradora Generali, reconhece as PME europeias com práticas de negócio pioneiras a nível de sustentabilidade ambiental e socialmente responsáveis.

A diretora para a sustentabilidade do Grupo Generali, Lúcia Silva, comentou: “As empresas
que hoje recebem o nosso prémio e que distinguimos como Heróis da Sustentabilidade são exemplos brilhantes, que provam que é possível ter negócios de sucesso e, simultaneamente, contribuir para o ambiente e para a comunidade. O seu sucesso económico contribui para o sucesso de todos e para a defesa do ambiente”.

De entre os três distinguidos, a ALGAPlus foi a escolhida pelo júri internacional como herói
português de sustentabilidade. A cerimónia internacional teve lugar em Bruxelas, onde
foram distinguidos nove heróis nacionais de sustentabilidade dos nove países que atualmente integram a iniciativa: Alemanha, Áustria, Croácia, Espanha, França, Hungria, Itália, Portugal e República Checa.

A empresa ALGAPlus, uma aquacultura de algas marinhas portuguesa, está entre as nove PME europeias premiadas. A empresa inovadora foi reconhecida pela sua abordagem ambientalmente responsável de cultivo de produtos com um elevado valor nutricional, que podem também ser usados como fertilizantes orgânicos.
O comité de seleção disse, sobre a iniciativa, que “o seu potencial para contribuir para um futuro mais sustentável é considerável”.

Os outros vencedores distinguidos foram a Mint, um site alemão que permite aos proprietários de carros elétricos ganhar dinheiro a negociar as suas poupanças de CO2; a oficina austríaca de reparação de eletrodomésticos RUSZ, que repara cerca de 12 mil aparelhos elétricos todos os anos, afirmando poupar cerca de 80 toneladas de emissões de CO2 e a Callidus Group Ltd, uma tech croata especialista em projetos de sustentabilidade, pioneira na forma de monitorizar a rede elétrica para a tornar mais eficiente.

Também foram premiados a empresa espanhola Nuevos Sistemas Tecnologicos, que desenvolveu o projeto NaviLens, que ajuda pessoas com deficiência visual a encontrar o seu caminho em ambientes desconhecidos, utilizando o seu dispositivo móvel para detetar e comunicar informações a partir de códigos QR dedicados; a francesa Cycle Terre, que fabrica materiais de construção a partir de solo escavado, que de outra forma seria considerado resíduo e a empresa húngara Manual Divat Kft, conhecida internacionalmente pela sua marca Karma Leather Gloves, reconhecida pelo seu notável plano de redução de resíduos, nomeadamente através da reutilização de cortes de couro e luvas antigas, e prolongando o ciclo de vida dos produtos.

Também foram vencedores a italiana AgrimadSrl, através da marca Madeo, autossuficiente em energia verde, tendo implementado iniciativas notáveis de apoio à comunidade local e a Sady sv. Prokopa (Pomares de St Prokopa), da República Checa, foca-se em práticas de agricultura ecológica e oferece emprego a pessoas da comunidade local com necessidades especiais.

 

 

 

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Angola nacionaliza participações de Isabel dos Santos e do general Dino na Unitel

  • Lusa
  • 26 Outubro 2022

O Estado angolano fica detentor do total do capital da Unitel, já que cada participação correspondia a 25% e os restantes 50% já eram controlados pela petrolífera estatal Sonangol.

O Presidente angolano transferiu para o Estado, por via de nacionalização, as participações da Vidatel e da Geni na operadora de telecomunicações angolana Unitel, que eram detidas pela empresária Isabel dos Santos e pelo general Leopoldino Fragoso do Nascimento, conhecido por “Dino”.

Na prática, o Estado angolano fica detentor do total do capital social da Unitel, já que cada participação correspondia a 25% e os restantes 50% já eram controlados pela petrolífera estatal Sonangol, através da Unitel.

O anúncio foi feito através da página oficial da Presidência angolana no Facebook que justifica as decisões presidenciais com o “excecional interesse público” da Unitel para o Estado tendo em conta a sua posição estratégica do setor, por um lado, e as ações judiciais contra parte dos acionistas da Vidatel (Isabel dos Santos) e as fortes medidas restritivas no país e no estrangeiro contra o beneficiário efetivo da Geni (general ‘Dino’).

Tanto Isabel dos Santos como o general “Dino” já tinham perdido, no entanto, o controlo acionista destas participações e não estavam a receber dividendos da Unitel, tendo as quotas respetivas sido aprendidas pela Procuradoria-Geral da Republica (PGR) em janeiro deste ano.

No caso de Isabel dos Santos, a empresária e filha do ex-presidente José Eduardo dos Santos perdeu o controlo da Vidatel em dezembro de 2020, por decisão do Tribunal Supremo das Ilhas Virgens Britânicas onde estava registada aquela empresa, passando a ser representada nas assembleias-gerais por um administrador judicial daquela jurisdição

Segundo o semanário Expansão, também o general Dino já tinha dissolvido e liquidado a sua quota antes de ter sido apreendida pela PGR. A operadora nunca clarificou quem são os seus atuais acionistas.

No decreto em que formaliza a nacionalização da Vidatel, João Lourenço refere que se encontram ações judiciais pendentes contra parte dos acionistas, dificultando o estabelecimento de relações comerciais e deteriorando a situação financeira da empresa.

Quanto à Geni, o decreto salienta que “o beneficiário efetivo se encontra sujeito a fortes medidas restritivas no país e no estrangeiro”, e é alvo de sanções por parte do US Office Foreign Assets Control (departamento norte-americano de controlo de ativos no exterior)

Tanto num como noutro caso foram “esgotadas todas as possibilidades de acordo com o acionista visado” e houve concordância de outro acionista, “sendo por isso a apropriação considerada o meio mais adequado, necessário e proporcional para a salvaguarda da situação jurídica da empresa e garantia do interesse do Estado”.

As ações apropriadas através do diploma presidencial são “transmitidas para o Estado independentemente de quaisquer formalidades, livres de quaisquer ónus ou encargos, sendo oponíveis a terceiros após o registo”. Vão ser geridas pelo Instituto de Gestão de Ativos do Estado (IGAPE), sendo o ministério das Finanças responsável pelo pagamento de indemnização, “quando e se devida, nos termos da lei”.

(atualizada às 20h21 com mais informação)

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Ramo Vida: Taxas de juro e PEPP são boas notícias para a poupança

  • ECO Seguros
  • 26 Outubro 2022

Marta Graça Ferreira da Real Vida, Nelson Machado, do Grupo Ageas Portugal e Isabel Castelo Branco da BPI Vida e Pensões, acreditam em estímulos que contrariem o abandono da poupança pelos portugueses

3ª Conferência Anual ECO Seguros - 20OUT22
Seguradores Marta Graça Ferreira, Nelson Machado e Isabel Castelo Branco querem relançar cultura de poupança.Hugo Amaral/ECO

Vida/poupança/reforma – O virar da página nos seguros de Vida e Pensões foi tema que juntou num painel seguradores Vida com características diferentes, mas as mesmas preocupações com a falta de mentalização dos portugueses e dos seus atuais governantes em relação à poupança. Marta Graça Ferreira, presidente da Real Vida, Nelson Machado, CEO Vida e Pensões do Grupo Ageas Portugal e Isabel Castelo Branco presidente da BPI Vida e Pensões foram participantes exaustivos na análise do setor e têm esperança que taxas de juro mais elevadas tornem mais percetível o Ramo Vida junto dos segurados.

Foi tratada a desilusão provocada pelo do Orçamento de Estado para 2023, a importância dos benefícios fiscais, a mentalidade de poupar, a importância da estabilidade fiscal, necessidade de produtos PPR com a liquidez apropriada, que é possível viver melhor com taxas de juro de 2 e 3% que com taxas negativas, os desincentivos do Governo, por que com a volatilidade dos mercados ainda é prematuro definir produtos mais interessantes, que só há valor percebido pelas pessoas com taxas positivas por que não há condições de oferecer taxas garantidas como há uns anos, há clientes para seguradoras porque o setor é estável e seguro, a guerra consumo versus poupança e curto prazo versus longo prazo, interessar trabalhadores e empresários pelo 2ª pilar da segurança social e a esperança no PEPP.

Pode ver o painel aqui:

 

A 3ª Conferência Anual ECOseguros decorreu em Lisboa no passado dia 20 de outubro e contou com o apoio do Grupo Ageas Portugal, Allianz, Caravela Seguros, CA Vida, Cleva Inetum, EY, Fidelidade, Innovarisk, lluni, MPM, Real Vida Seguros e Tranquilidade.

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Estoril-Sol fica com casinos do Estoril e de Lisboa, após exclusão da Bidluck

Júri do concurso para a concessão dos casinos do Estoril e de Lisboa afasta proposta que propunha pagar ao Estado um total superior a 86 milhões de euros por ano.

O júri do concurso público internacional para a atribuição da concessão da Zona de Jogo do Estoril, que engloba os casinos do Estoril e de Lisboa, decidiu excluir a proposta que tinha sido apresentada pela Bidluck e entregar este negócio ao grupo Estoril-Sol, controlado pelos descendentes de Stanley Ho, que tinha oferecido menos cerca de 20 milhões de euros do que a concorrente.

Num comunicado enviado à CMVM esta quarta-feira, a Estoril-Sol informa ter sido notificada pelo júri do concurso, através de um relatório preliminar de análise das propostas que tinham sido apresentadas. Seguem-se agora “as fases subsequentes do procedimento, designadamente o prazo para audição prévia das entidades proponentes”, acrescenta nesta mesma nota o grupo que é o maior operador português do setor.

A quase desconhecida Bidluck, que aquando do lançamento do site de jogos online em Portugal foi apresentada como uma casa de apostas pertencente à B-Lucky Entertainment B.V., que tem registo comercial em Curaçau, uma pequena ilha holandesa no Caribe, entrou na corrida à exploração dos casinos do Estoril e de Lisboa com uma contrapartida global de 86 milhões de euros ao ano, entre valores fixo e variável.

Segundo noticiou o Público na semana passada, Jorge Manuel Galvão Miguel, administrador da Bidluck SA, com sede em Leiria, está a ser julgado no Tribunal de Viseu por um crime de exploração ilícita de jogo. Juntamente com mais quatro arguidos, de acordo com a acusação do Ministério Público, montou um esquema que consistia em “colocar máquinas de jogos de fortuna ou azar em cafés e snack-bares na região centro do país”.

As concessões das salas de jogo do Estoril e de Lisboa, assim como o da Figueira da Foz, deviam ter terminado no final de 2020, mas devido ao impacto da pandemia acabaram por ser prolongados por dois anos. No caso do casino figueirense, a concessão deverá manter-se nas mãos da Amorim Turismo por mais 15 anos, pelo menos. É que o grupo nortenho, que também detém 32,7% da Estoril-Sol, foi o único a apresentar proposta até ao final do prazo, a 30 de setembro.

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Hotéis do Algarve precisam de mais 8.000 trabalhadores até finais de 2023

  • Lusa
  • 26 Outubro 2022

Os associados da AHETA têm cerca de 17.000 empregados, precisando de aumentar em cerca de 30% esse efetivo. O valor médio do salário bruto das empresas associadas foi de cerca de 1.013 euros em 2022.

A Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) estimou esta quarta-feira em quase 8.000 pessoas as necessidades de mão-de-obra dos seus associados até finais de 2023, esperando que o Governo tenha “visão” para resolver essa escassez.

“Gostaríamos que o Governo tivesse visão” para ajudar a resolver os problemas do setor, entre os quais a falta de mão-de-obra, disse o presidente da AHETA, Hélder Martins, em conferência de imprensa onde foi apresentado o estudo “O capital humano na hotelaria e empreendimentos turísticos do Algarve”.

O documento, encomendado à Universidade do Algarve através do Laboratório Colaborativo do Turismo e Inovação (KIPt COLAB), indica que “as necessidades de recursos humanos variam entre 4.484 e 7.906 até finais de 2023, nas empresas inquiridas”. O estudo tem por base uma amostra que representa 54% da capacidade de alojamento no Algarve, 52% da procura turística e 34% do emprego na região.

De acordo com os números divulgados, os associados da AHETA têm atualmente cerca de 17.000 empregados, precisando de aumentar em cerca de 30% esse efetivo. “As dificuldades de contratação são evidentes, principalmente nas áreas mais operacionais, como sejam a alimentação e bebidas, o alojamento e a manutenção”, segundo a responsável pelo relatório, a professora Antónia Correia, também presente.

Mesmo assim, as condições de trabalho no turismo e hotelaria registam “uma melhoria progressiva, no que toca a estabilidade e salário”, assegurou, avisando que as “expectativas face ao futuro revelam um muito moderado otimismo”. O valor médio do salário bruto das empresas associadas da AHETA foi de cerca de 1.013 euros em 2022, 70% superior ao que os mesmos empreendimentos pagavam em 2015.

Para esta associação, a recente decisão do Governo em estabelecer um protocolo de livre circulação de trabalhadores para o setor com os países de língua oficial portuguesa, Marrocos e Índia deve ser agilizado, para assegurar a chegada de mais trabalhadores no próximo ano.

Hélder Martins referiu que “pode haver problemas” na capacidade dos consulados portugueses naqueles países de passarem os respetivos vistos, o que pode vir a atrasar a chegada da mão-de-obra em 2023. Este dirigente sugeriu que o executivo português estudasse “ajustes” a fazer na carga fiscal, de forma a que as empresas e trabalhadores tivessem mais incentivos ao emprego no setor.

O alojamento dos trabalhadores deslocados é outro grande problema que a AHETA gostaria de ver solucionado, nomeadamente, através da construção de habitação para essa mão-de-obra a um custo inferior aos alojamentos turísticos. “O custo do alojamento é o maior entrave para que as pessoas venham trabalhar para a nossa região”, concluiu.

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Houve 151 voos noturnos no aeroporto de Lisboa entre 18 e 23 de outubro

  • Lusa
  • 26 Outubro 2022

O número de voos noturnos, permitido no aeroporto de Lisboa entre 18 de outubro e 28 de novembro, ficou "abaixo dos 168 previstos”, segundo a NAV Portugal.

A NAV Portugal contabilizou 151 voos entre as 00:00 e as 06:00 de 18 a 23 de outubro, possibilitados por uma portaria do Governo para permitir mudanças no sistema de gestão aéreo, de acordo com um comunicado. Assim, “dos dias 18 a 23 de outubro 2022 o número de voos no aeroporto Humberto Delgado que utilizaram a derrogação (00:00/02:00-05:00/06:00 prevista pela portaria 252A/2022” resultou “num total de 151 movimentos, abaixo dos 168 previstos”, adiantou a gestora.

A NAV Portugal garantiu com sucesso a entrada em operação do novo sistema de gestão de tráfego aéreo Topsky, que se iniciou no dia 18 de outubro de 2022”, adiantou, explicando que “depois de mais de dois anos – que nem um contexto pandémico parou – de preparação das infraestruturas, instalação de equipamentos e formação dos operacionais, a trabalhosa migração que decorre desde a passada semana está a decorrer sem fatores críticos”.

Temos também consciência dos transtornos que a instalação deste novo sistema – essencial e imprescindível, quer pela regulamentação internacional, quer pelas futuras limitação do antigo sistema – poderá causar à população que habita junto ao Aeroporto Humberto Delgado”, indicou, salientando que tudo tem sido feito até agora, e continuará a ser feito “até ao dia 28 de novembro 2022, para minimizar qualquer perturbação que esta imprescindível transição possa acrescentar para além daquelas que decorrem da operação normal, como o mau tempo que se fez sentir desde dia 18 de outubro 2002 em Portugal e na Europa, bem como greves de alguns operadores (França) e outras disrupções não imputadas ao centro de controlo de tráfego aéreo de Lisboa ou ao novo sistema Topsky”.

De acordo com o comunicado, “no mesmo período foram registados 11 voos de operação não regular entre as 02:00 e as 05:00”, sendo que “devido às condições meteorológicas particularmente difíceis de 18 a 23 de outubro de 2022, a pista em utilização foi a 20 na maioria dos casos, tal como recomendado na portaria”.

“Este é, para a NAV Portugal, não a exceção na procura de soluções rumo a uma maior sustentabilidade da aviação, mas sim o nosso modelo de desenvolvimento para um melhor meio ambiente, com vista ao bem-estar da população e ao objetivo de conduzir a nossa atividade à neutralidade carbónica”, destacou.

O Governo autorizou mais voos noturnos no aeroporto de Lisboa a partir de 18 de outubro e até 28 de novembro, para mudar o sistema de gestão de tráfego aéreo, apesar do parecer negativo dos ambientalistas. O diploma cria um regime excecional relativo à operação de aeronaves no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, durante o período temporal “estritamente necessário para assegurar o processo de mudança de sistema de gestão de tráfego aéreo, tendo início no dia 18 de outubro e não se prolongando para além” do dia 28 de novembro de 2022.

O limite de voos noturnos é derrogado pela portaria, permitindo a operação de aeronaves no Aeroporto Humberto Delgado entre as 00:00 e as 02:00 e entre as 05:00 e as 06:00, não sendo estes movimentos aéreos contabilizados, mas os movimentos aéreos têm limites máximos semanais.

Na primeira semana, entre 18 e 23 de outubro, não podem exceder 168, na segunda semana 86 voos, na terceira 75, na quarta 45, na quinta 30 e na última semana, entre 21 e 28 de novembro, mais 20 voos. O projeto Top Sky, comum a mais outros seis países e coordenado pelo Eurocontrol, foi apresentado pela NAV em 2019 e prevê um investimento de 103,8 milhões de euros, até 2023.

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Ramo Saúde: Como sustentar inflação, tecnologia e longevidade

  • ECO Seguros
  • 26 Outubro 2022

Maria João Sales Luís, da Multicare, Eduardo Consiglieri Pedroso do Grupo Ageas Portugal e Luis Prazeres da Advance Care, disseram o que esperam do ramo saúde no difícil ano de 2023. Veja aqui.

3ª Conferência Anual ECO Seguros - 20OUT22
Inflação é apenas um dos desafios para Maria João Sales Luís, Eduardo Consiglieri Pedroso e Luís Prazeres.Hugo Amaral/ECO

O painel da 3ª Conferência ECOseguros denominado Longevidade, Seguros de saúde ou planos de saúde levou a um debate mais alargado entre especialistas do Ramo Vida/Doença. Maria João Sales Luís (CEO da Multicare), Eduardo Consiglieri Pedroso (Chief Healthcare Ecosystem Officer do Grupo Ageas Portugal) e Luis Prazeres (Chief Technical Officer da Advance Care), focaram todos os temas que preocupam os responsáveis do setor.

No debate foi visto onde o mercado ainda pode crescer, se pode haver estagnação no crescimento, população a envelhecer e tarifas a aumentar, soluções de seguros com âmbitos alargados em relação aos seguros de tradicionais, os seguros como ferramenta importante para recrutamento e retenção de talentos nas empresas, a inflação e o desenvolvimento tecnológico no incremento dos custos com sinistros, automatizar, simplificar mas manter contacto humano, a importância de captar Jovens, crianças, mais velhos. Ainda foi abordado como está a ser praticado o direito ao esquecimento e o tratamento das patologias pré-existentes, as tendências da medicina e o papel dos seguros, Os custos da inflação, dos novos equipamentos e dos novos fármacos, a disponibilidade dos tomadores para aumentos de preços nos prémios, Vida saudável e premiação.

Pode ver o painel aqui:

A 3ª Conferência Anual ECOseguros decorreu em Lisboa no passado dia 20 de outubro e contou com o apoio do Grupo Ageas Portugal, Allianz, Caravela Seguros, CA Vida, Cleva Inetum, EY, Fidelidade, Innovarisk, lluni, MPM, Real Vida Seguros e Tranquilidade.

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Autarcas do Baixo Alentejo reivindicam do Governo dinamização do aeroporto

  • Lusa
  • 26 Outubro 2022

Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo reivindica, junto do governo, a necessidade de dinamizar o aeroporto da região na vertente de passageiros.

“Fomos transmitir ao Governo a vontade que a ANA – Aeroportos de Portugal e a Vinci têm de investir no Aeroporto [de Beja] e perceber se o Governo está alinhado com esse tipo de desenvolvimento” para a infraestrutura, afirmou à agência Lusa o presidente da Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL), António Bota. A comunidade reivindicou, junto do governo, a necessidade de dinamizar o aeroporto da região na vertente de passageiros.

Uma comitiva da Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo reuniu-se, na terça-feira, em Lisboa, com o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, e o secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Santos Mendes.

A reunião entre representantes da CIMBAL e o Governo surgiu depois de, em setembro, os autarcas terem reunido em Beja com responsáveis pela ANA e pela Vinci, onde avaliaram “a situação atual e perspetivas futuras” do Aeroporto de Beja e acertaram ações conjuntas para a sua “promoção e dinamização”.

Para o também presidente da Câmara Municipal de Almodôvar, o Aeroporto de Beja tem de ser como as restantes infraestruturas do género e, nesse âmbito, “conseguir negociar e convencer companhias aéreas a ir” para a região. “Temos de conseguir que as companhias aéreas, a ANA, a Vinci e a Força Aérea se entendam, para termos slots para certas horas do dia, que têm de estar sempre disponíveis para a aviação civil. É um trabalho que temos de estimular”, destacou.

A par disso, o presidente da CIMBAL – que reúne 13 dos 14 municípios do distrito de Beja -, defendeu a possibilidade de “negociar” para o aeroporto alentejano “um fundo de apoio para estas companhias aéreas”, através do Turismo de Portugal, tal como existe “para os Açores ou para a Madeira”. Aliás, reforçou o autarca: “Não podemos simplesmente deixar as coisas acontecer, temos de ir atrás dessas coisas”.

O edil foi ainda informado, durante a reunião com os governantes, do concurso público que será lançado, “já no próximo ano”, para “alargamento e melhoria” do Itinerário Principal 8 (IP8), “que vai permitir uma acessibilidade maior ao Aeroporto de Beja”.

Já sobre a linha férrea entre Casa Branca a Beja, António Bota revelou à Lusa que está a ser feito um estudo prévio “para perceber os custos e o que se pode fazer” nesta ligação. Ainda em matéria de transporte ferroviário, o presidente da CIMBAL defendeu, junto do Governo, que sejam criadas ligações “entre todas as capitais de distrito”. Mais, reiterou António Bota: “Será fundamental para os nossos filhos e netos terem ligações rápidas, para que possam trabalhar nas capitais de distrito ou viver numa zona e trabalhar noutra. A ligação por ferrovia entre as capitais de distrito é uma realidade que tem de acontecer”.

Durante a reunião com Pedro Nuno Santos, a comitiva da CIMBAL apelou ainda ao investimento na região nas redes de telecomunicações 4G e 5G, para que o distrito não fique para trás “na transição digital”.

“Não podemos permitir que o nosso distrito fique atrás de outros distritos, porque, senão, os nossos jovens não vão querer trabalhar cá e as empresas não vão querer estar cá”, conclui.

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