Depois da Meta é a vez da Amazon cair em queda livre
Os resultados trimestrais apresentados hoje pela empresa de Jeff Bezos estão a atirar as ações da Amazon para uma desvalorização de 15% "fora de horas", colocando os títulos em valores de 2019.
Os acionistas das empresas tecnológicas estão a ter uma semana para esquecer. Hoje, as ações da Meta, dona do Facebook, registaram uma desvalorização de 24% para o valor mais baixo desde 2016.
A pressionar os títulos da empresa de Mark Zuckerberg estiveram os resultados referentes ao último trimestre do ano, que foram apresentados ontem depois do fecho do mercado, e que ficaram muito abaixo do esperado pelos analistas.
A Meta informou o mercado que no último trimestre registou receitas de 27,7 mil milhões de dólares, 4% abaixo do contabilizado em termos homólogos no ano passado, e uma queda dos lucros de 52%.
Hoje, ao final do dia, já depois de Wall Street encerrar, foi a vez da Amazon desiludir os investidores. Apesar de registar um crescimento trimestral de 15% das receitas, os números da empresa de Jeff Bezos ficaram abaixo das projeções dos analistas e as ações estão a cair mais de 15% “fora de horas” para valores de dezembro de 2019.
O “terceiro cavaleiro tecnológico americano” a apresentar as contas esta semana foi a Apple, que o fez há poucos minutos após Wall Street encerrar. Mas ao contrário da Meta e da Amazon, a empresa de Cupertino conseguiu apresentar resultados acima do esperado pelos analistas, registando um lucro por ação de 1,29 dólares face a 1,27 dólares antecipado pelos analistas, e receitas acima dos 90 mil milhões de dólares (contra os 88,6 mil milhões de dólares estimados pelos analistas), 8% acima dos valores registados no trimestre anterior.
À CNBC, Tim Cook, CEO da Apple, referiu que se não fosse o dólar ter estado tão forte no último trimestre, a empresa teria apresentado um crescimento das receitas na casa dos dois dígitos. As vendas durante o ano fiscal de 2022 da Apple fecharam nos 394 mil milhões de dólares.
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