Crédito Agrícola lança oferta CA Mulher

  • ECO Seguros
  • 17 Outubro 2022

O seguro CA Mulher, desenvolvido pela CA Vida, é o centro desta promoção do banco Crédito Agrícola. A solução pretende apoiar as mulheres e as suas famílias em condições de saúde imprevistas.

O Crédito Agrícola lançou a solução CA Mulher, com o objetivo de “garantir a estabilidade financeira em situações de doença grave no feminino“.

A ação CA Mulher do Crédito Agrícola destaca o Seguro de Vida CA Mulher, concebido para minimizar o impacto de doença grave e garantir a estabilidade financeira do agregado familiar nestas situações.

O seguro é ajustado à capacidade financeira da segurada, disponibilizando acesso a cuidados médicos convenientes, antecipação de 100% do capital seguro em caso de diagnóstico de doença oncológica feminina (tumores invasivos) ou 25% em caso de carcinoma in-situ feminino (tumores não invasivos), além de ter acesso garantido a um 2º parecer médico, num médico especialista à escolha.

O cartão de crédito CA Mulher oferece uma TAEG de 12,23%, além de beneficiar de um crédito até 50 dias, sem juros, e de contar com descontos na rede de parceiros CA e no combustível. Permite também usufruir de uma maior flexibilidade nos pagamentos.

Ao subscrever o Seguro de Vida CA Mulher, a segurada poderá beneficiar de um voucher Pingo Doce mediante o capital seguro escolhido, até ao máximo de 50 euros. No cartão de Crédito CA Mulher, a subscritora tem acesso a um vale de desconto de 50 euros em programas turísticos e/ou estadias.

A campanha CA Mulher está a decorrer de 17 de outubro a 4 de novembro.

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Swiss Life Network premeia Una Seguros

  • ECO Seguros
  • 17 Outubro 2022

Una Seguros foi reconhecida na conferência anual da Swiss Life Network, em Cannes, com o prémio de “Best Data Quality” em 2021.

A Una Seguros foi reconhecida, em Cannes, com o prémio internacional “Best Data Quality 2021” pela Swiss Life Network. A distinção teve lugar na conferência anual da rede, onde estiveram presentes cerca de 60 parceiros. O reconhecimento resulta do trabalho desenvolvido pela equipa de atuariado vida da seguradora.

Pedro Coelho, atuário sénior da Una Seguros, e o responsável direto pelo prémio, referiu que “o objetivo da qualidade sempre foi e continuará a ser o nosso foco”.

Rui Rosa, o representante da Una no evento, destaca a importância da Swiss Life Network a nível mundial, “pelo facto dos seus parceiros serem líderes nos seus mercados nacionais ou serem seguradoras de referência na área dos employee benefits”.

Salientou ainda “a importância da mesma quanto ao potencial de chegarmos a novos clientes multinacionais e, principalmente, quanto à sua retenção e estabilidade, pelo que é inegável o prestígio deste prémio para a Una Seguros em Portugal”.

A Una Seguros, pioneira em employee benefits em Portugal, com uma experiência de mais de 30 anos na área, é a representante exclusiva da Swiss Life Network no mercado português desde 2004.

A parceria permite, através de um sistema de international pooling, proporcionar aos clientes multinacionais vantagens competitivas, geradas pela existência de economias de
escala e dispersão de risco.

“Na prática, consiste em considerar a uma escala macro os diversos contratos de seguro (vida e/ou doença), que as suas filiais detêm com seguradoras locais – desde que representantes da network – como se de um só contrato global se tratasse, permitindo-lhes, desta forma, usufruir de vantagens acrescidas para o Grupo que isoladamente não teriam”, descreve a Una Seguros, em comunicado.

Numa conjuntura em que os custos com planos de employee benefits têm um peso cada vez mais claro nos custos globais de gestão de Recursos Humanos das Empresas, esta vertente assume um papel primordial.

“O prémio, além de um reconhecimento especial, é uma prova de confiança pela qualidade de trabalho das equipas da Una que visam garantir a melhor oferta aos seus clientes multinacionais, na área de employee benefits, declara a seguradora.

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Trabalhadores do Hospital de Loures iniciam às 23:00 greve de 24 horas

  • Lusa
  • 17 Outubro 2022

Sindicatos defendem que os trabalhadores, tal como acontece nos hospitais públicos, tenham um horário de 35 horas. Hospital era uma PPP até 19 de janeiro deste ano.

Os trabalhadores do Hospital Beatriz Ângelo (HBA), em Loures, vão realizar, a partir das 23:00 desta segunda-feira, uma greve de 24 horas para exigir a contratação de mais profissionais e a implementação das 35 horas semanais. A greve, que decorrerá até às 23:00 de terça-feira, é organizada pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) e pelo Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (STFPSSRA), envolvendo enfermeiros, auxiliares, administrativos e técnicos de diagnóstico.

“Os trabalhadores do Hospital de Loures vão estar em greve porque trabalham numa instituição que é uma ex-PPP (parceria público-privada) e continuam a ser discriminados relativamente a outras instituições do país do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, justificou, em declarações à agência Lusa, a sindicalista Isabel Barbosa, do SEP.

O Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, no distrito de Lisboa, funcionou até 19 de janeiro deste ano no regime de PPP, sendo gerida, até então, pelo grupo privado Luz Saúde. Atualmente a unidade hospitalar tem gestão pública, assente no modelo de entidade pública empresarial (E.P.E)

Apesar de ter mudado de gestão privada para pública, Isabel Barbosa refere que os trabalhadores do HBA continuam a trabalhar 40 horas semanais, ao invés das 35 que se verifica no SNS, uma situação que, segundo a sindicalista, dificulta a contratação de novos profissionais. “Se oferecem nas instituições ao lado o mesmo vencimento, com horário inferior, obviamente que as pessoas não optam por ir para o Hospital de Loures. Ou seja, as contratações são feitas com os mesmos salários das outras instituições, mas a 40 horas em vez das 35”, argumentou.

Nesse sentido, os sindicatos exigem que a administração do HBA assine os “instrumentos de regulamentação coletiva” e que “assegure a contratação de mais profissionais” para a unidade de saúde. “Aquilo que se vive nos serviços é uma situação gritante de carência de profissionais. Os enfermeiros e todos os trabalhadores têm sido penalizados com isso. Sobrecargas terríveis de trabalho, acumulação de feriados, horas em dívida”, apontou.

Por seu turno, também em declarações à Lusa, a sindicalista Ana Amaral, do STFPSSRA, referiu que “existem promessas” da administração do HBA de regularizar a situação dos trabalhadores, mas que “até agora nada foi feito”.

“É preciso, rapidamente, regularizar a situação destes trabalhadores e assegurar que, tal como acontece nos outros hospitais públicos, têm 35 horas de trabalho e possam progredir. A administração já teve muito tempo para o fazer”, declarou. Segundo dados avançados pelos sindicatos, trabalham atualmente no HBA cerca de 500 enfermeiros, 400 auxiliares e 200 administrativos.

A paralisação tem início esta noite, a partir das 23:00, mas segundo os sindicatos os efeitos só terão maior visibilidade no período da manhã de terça-feira, altura em que têm lugar as consultas programadas. Contactada pela Lusa, fonte da administração disse que estão a ser ultimadas a regulamentação dos horários de trabalho e a “harmonização de direitos”, para serem enviadas para aprovação dos ministérios da Saúde e das Finanças.

Relativamente à contratação de mais profissionais, a administração do HBA ressalvou que têm sido contratados trabalhadores, para colmatar as saídas, “de acordo com a disponibilidade no mercado”. A mesma fonte assegurou ainda que estão a ser pagas as horas e os turnos extraordinários.

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Ex-CEO da Ericsson Portugal Sofia Vaz Pires assume como Chief of Operations da Microsoft

A ex-CEO da Ericsson Portugal assume o cargo até recentemente ocupado por Andrea Rubei.

Sofia Vaz Pires é a nova chief of operations, marketing, transformation & growth da Microsoft Portugal, confirmou a Pessoas junta da tecnológica. A ex-CEO da Ericsson Portugal assume o cargo até recentemente ocupado por Andrea Rubei.

Até setembro, Sofia Vaz Pires esteve na liderança da filial portuguesa da Ericsson, cargo que assumia desde julho do ano passado. A saída da profissional foi comunicada pela empresa sueca, dando conta que a Sofia Vaz Pires iria assumir uma nova função em outro grupo. O destino é agora conhecido: a Microsoft Portugal.

A profissional vai ocupar o cargo deixado em aberto com a saída em junho de Andrea Rubei, que durante mais de cinco anos exerceu essas funções.

Formada em Electrical and Computing Engineering, pelo IST, Sofia Vaz Pires tem ainda um MBA pelo ESADE. Ericsson, NOS, Ricoh, BT Group, Avaya e Siemens são algumas das empresas que apresenta no seu percurso profissional.

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Imóvel do fundo IMOFID distinguido pela Condé Nast Traveller

  • ECO Seguros
  • 17 Outubro 2022

Distinção reconhece qualidade do portfólio imobiliário do fundo IMOFID, gerido pela Fidelidade Sociedade Gestora. The Ivens Explorers Hotel é considerado o sexto melhor hotel da Península Ibérica.

A qualidade do portfólio imobiliário do fundo IMOFID, gerido pela Fidelidade Sociedade Gestora (FSG), entidade detida a 100% pelo Grupo Fidelidade, foi distinguido pela publicação especializada Condé Nast Traveler.

A estratégia do fundo IMOFID centra-se no investimento em imóveis de qualidade arrendados a inquilinos de referência, nos setores de hotelaria, escritórios, retalho e logística, localizados em Lisboa, Porto, Madrid e Barcelona.

Com estas medidas, o fundo IMOFID procura proporcionar aos seus investidores retornos estáveis e consistentes a longo prazo.

O hotel de charme The Ivens Explorers Hotel (Autograph Collection da Marriot), localizado no Chiado, e que opera num imóvel da propriedade do Fundo Aberto IMOFID, foi considerado pelos leitores da reconhecida Condé Nast Traveler o sexto melhor hotel da Península Ibérica, da lista TOP 10 dos Hotéis na Readers´ Choice Awards 2022.

Com uma área bruta total de construção de cerca de 7.889 metros quadrados, o hotel distingue-se pela valorização patrimonial e cultural do edifício, respeitando a sua história e memória, através da reinterpretação do espaço localizado numa das zonas mais emblemáticas e tradicionais da cidade de Lisboa.

A Fidelidade Sociedade Gestora, constituída em 2018, é a empresa do Grupo Fidelidade Companhia de Seguros, S.A. especializada na gestão de fundos de investimentos regulados, com o objetivo principal de assegurar retornos atrativos para os seus investidores ao longo dos diversos ciclos de mercado.

O Grupo dispõe de uma equipa multidisciplinar e com experiência na implementação, execução e gestão de estratégias de investimento em ativos diversificados dos mercados imobiliários de Portugal e Espanha.

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Queda na produção petrolífera da Exxon após rejeição de seguro local

  • ECO Seguros
  • 17 Outubro 2022

Devido a sanções, a Exxon recusou-se a aceitar um seguro local para petroleiros no seu projecto Sakhalin-1 Russian Pacific.

A produção de petróleo no gigantesco empreendimento Sakhalin-1 Russian Pacific, liderado pela Exxon, entrou em colapso na sequência da recusa do líder norte-americano em aceitar um seguro local para petroleiros, depois de as seguradoras ocidentais se terem retirado devido a sanções, várias fontes da indústria disseram à Reuters.

As seguradoras ocidentais retiraram a cobertura dos petroleiros operados pelo Sovcomflot, o maior grupo de navegação russo, que foi sancionado na sequência da invasão da Ucrânia por Moscovo.

A Exxon recusou-se a aceitar os petroleiros Sovcomflot“, disse uma fonte da indústria.

Algumas cargas destinadas ao abastecimento das refinarias indianas também foram atingidas uma vez que a Exxon não reconheceu a cobertura alternativa que a Sovcomflot tinha obtido junto das seguradoras russas, de acordo com as fontes.

A Sovcomflot e a Exxon não responderam aos pedidos de comentários.

A União Europeia deverá impor uma proibição ao seguro de petroleiros russos, o que demonstra o impacto que o seguro de navios e as garantias de resseguro podem ter nas operações.

O líder estatal russo de petróleo Rosneft, parceiro no projecto Sakhalin-1, responsabilizou a Exxon pela queda da produção, e disse que desde meados de Maio que o projeto quase não produziu petróleo.

A unidade russa da Exxon, Exxon Neftegas Ltd., tem mencionado dificuldades no afretamento de petroleiros devido a sanções.

O jornal russo Kommersant publicou que a produção em Sakhalin-1 entrou em colapso na sequência da recusa da Exxon em trabalhar com a Sovcomflot.

A produção de petróleo no projeto Sakhalin-1 caiu para apenas 10 mil barris por dia (bpd) no início deste ano, de 220 mil bpd antes de a Rússia invadir a Ucrânia, em 24 de fevereiro.

O presidente russo assinou um decreto, no início deste mês, a estabelecer um novo operador para o Sakhalin-1 que será gerido pela subsidiária Rosneft Sakhalinmorneftegaz-Shelf.

A decisão dá ao governo russo autoridade para decidir se os acionistas estrangeiros podem reter participações no projeto, dando-lhes um mês para manifestarem interesse ou perderem as suas participações.

A Rosneft detém uma participação de 20% na Sakhalin-1, a ONGC Videsh, o setor de investimento estrangeiro da ONGC estatal indiana, tem uma participação de 20% no projeto, e a SODECO, a produtora de petróleo japonesa apoiada pelo Estado, os restantes 30%.

Em agosto, a Exxon disse estar em vias de transferir a sua participação de 30% no projeto de petróleo e gás “para outra parte”.

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Sérvia garante que não aplicará sanções à Rússia “enquanto aguentar”

  • Lusa
  • 17 Outubro 2022

O líder sérvio denunciou a existência de crescentes condições e pressões de Bruxelas e Washington “porque lhes incomoda que exista um país que não se ajoelhe e pretenda ter a sua opinião".

O Governo sérvio denunciou esta segunda-feira “ameaças e pressões” para que se associe às sanções ocidentais contra a Rússia na sequência da invasão militar da Ucrânia, mas prometeu que “aguentará” enquanto puder. “Enquanto pudermos aguentar, sem pôr em perigo os nossos interesses nacionais e estatais mais vitais, manteremos a política determinada pelo Conselho de Segurança Nacional” sérvio, indicou o Presidente Aleksandar Vucic, citado pela agência oficial Tanjug.

Nas conclusões deste organismo estatal, foi concluído que a aplicação de sanções à Rússia é contrária aos interesses nacionais da Sérvia. Vucic também considerou que, caso o país alterasse a sua atual política, “cinco dias depois chegariam novas pressões e pedidos”.

O Presidente sérvio referia-se à exigência de que a Sérvia renuncie ao Kosovo, a sua ex-província do sul que autoproclamou a independência em 2008, não reconhecida por Belgrado, pela Rússia ou pela China, mas legitimada pelos Estados Unidos e a maioria dos países da União Europeia. O líder de Belgrado denunciou a existência de crescentes condições e pressões emitidas por Bruxelas e Washington, “porque lhes incomoda que exista um país que não se ajoelhe e pretenda ter a sua opinião própria”.

“Eles ameaçam abertamente todo o nosso país e a sua sobrevivência”, declarou. A UE tem criticado a Sérvia, que possui o estatuto oficial de candidato à adesão, de ter reforçado recentemente os seus tradicionais laços políticos, económicos e diplomáticos com a Rússia. O relatório da Comissão Europeia sobre os países candidatos à adesão, divulgado na passada quarta-feira, assinala um recuo do compromisso do Governo sérvio face à política externa da UE.

No final de setembro, um relatório preliminar do Parlamento Europeu também pedia a Bruxelas para suspender as negociações de adesão com a Sérvia enquanto Belgrado não impusesse sanções à Rússia. A coincidir com esta polémica, Belgrado e Budapeste anunciaram recentemente que vão construir um troço de oleoduto de 128 quilómetros que fornecerá petróleo russo à Sérvia através do “oleoduto da amizade” (Druzhba), que atravessa a Hungria e liga a Rússia à Alemanha.

A construção da nova extensão, que ligará Algyo (sul da Hungria) a Novi Sad (capital da Voivodina sérvia) deverá prolongar-se por dois anos com um custo aproximado de 100 milhões de euros. O projeto, já equacionado no passado, pretende reduzir a dependência da Sérvia face à Croácia nas importações de petróleo, pelo facto de a empresa petrolífera sérvia NIS continuar a receber petróleo russo a partir de um terminal croata no Adriático, através do oleoduto Janaf.

A Croácia, Estado-membro da UE à semelhança da Hungria, acedeu às sanções de Bruxelas que proíbem o envio de petróleo russo para países terceiros. No entanto, e após semanas de acesas discussões, o Governo húngaro garantiu uma exceção de Bruxelas ao garantir que o petróleo encaminhado pelo oleoduto Druzhba está isento das sanções europeias. Este oleoduto de 4.000 quilómetros, considerado um dos mais longos do mundo, transita da Rússia para a Alemanha através da Ucrânia e serve a Hungria, Eslováquia e República Checa.

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Portugal contra medidas que “perpetuam desequilíbrio” entre plataformas e ‘gig workers’ na UE

Governo português e sete outros países europeus assinaram carta a pedir regras mais apertadas para defender trabalhadores das "apps". Presidência checa do Conselho quer aligeirar proposta da Comissão.

Portugal é um dos oito países europeus que subscreveram uma carta a rejeitar a adoção de medidas que “apenas perpetuam o desequilíbrio existente” entre as plataformas eletrónicas e os gig workers, os trabalhadores deste tipo de aplicações. A missiva é um apelo à presidência checa do Conselho da União Europeia (UE), no âmbito da proposta de Bruxelas sobre a reclassificação do estatuto profissional destas pessoas, noticia o Politico Europe.

Em dezembro de 2021, a Comissão Europeia propôs cinco critérios para determinar se estes trabalhadores podem ser considerados funcionários da própria plataforma, beneficiando dos direitos previstos nesse tipo de vínculo laboral. Porém, segundo o jornal, a presidência checa do Conselho introduziu ajustes que tornam mais difícil para um gig worker conseguir tal reclassificação – por exemplo, ao invés de dois critérios, passaria a ter de preencher três.

Portugal também está envolvido nas discussões e defende que a diretiva deve ser mais apertada para o lado das plataformas, não menos. Em conjunto com representantes de sete outros governos europeus, a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, subscreve uma carta que defende que “uma presunção legal eficaz e forte, mas refutável, da relação de trabalho, refletindo o atual controlo e direção exercidos pelas plataformas digitais de trabalho, deve continuar a ser o foco da diretiva”.

“A presunção legal [de contrato de trabalho] deve ser acionada de acordo com regras claras e transparentes e mecanismos, que devem ser partilhadas por todos os Estados-membros sem criar potenciais diferenças entre países. Estabelecer restrições ou derrogações para esta presunção legal apenas vai perpetuar o desequilíbrio existente entre as plataformas e as pessoas que trabalham nelas atualmente, que levou à existência de milhares de falsos trabalhadores independentes na Europa e condições de trabalho precárias através do abuso de contratos atípicos”, lê-se na carta, dirigida a Marian Jurecka, ministro do Trabalho da República Checa.

“Adicionalmente, dificultar a presunção vai resultar em mais incerteza legal”, lê-se ainda no documento, que foi publicado na íntegra no Twitter pela representação permanente do Luxemburgo na União Europeia:

Além de Portugal, a posição é assinada pelos ministros da tutela da Bélgica, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Eslovénia e Espanha. O ECO questionou o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social sobre a posição de Portugal e encontra-se a aguardar resposta.

A proposta da Comissão, que é conhecida por Platform Work Bill, contempla “um conjunto de medidas para melhorar as condições de trabalho nas plataformas digitais e apoiar o crescimento sustentável das plataformas digitais de trabalho na UE”. No entender de Bruxelas, “as novas regras garantirão que as pessoas que trabalham através de plataformas digitais de trabalho possam usufruir dos direitos laborais e dos benefícios sociais a que têm direito”.

A diretiva protege ainda os trabalhadores em situações de “gestão algorítmica” – isto é, quando o próprio sistema tem a capacidade para tomar decisões. Estabelece também novas exigências de reporte às empresas.

O novo regime deve abranger algumas empresas bem conhecidas dos portugueses. É o caso da Uber, cujos motoristas trabalham para outras empresas consideradas “parceiras”, ao invés de serem considerados trabalhadores da Uber. A lei pode ainda abarcar, por exemplo, algumas plataformas de entrega de refeições que recorram a estafetas externos à empresa, entre outras.

Comissão Europeia propôs em dezembro medidas para proteger os trabalhadores das plataformas digitaisANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA

Trabalhador da app ou independente? Cinco regras

No caso da presunção de vínculo de trabalho, são cinco os critérios previstos na proposta da Comissão, que foi tornada pública na altura (ver página 35). Desta forma, se a proposta chegar ao terreno, um gig worker pode ser considerado trabalhador da própria plataforma sempre que preencha dois desses cinco critérios, nomeadamente quando a aplicação:

  • determina tetos ao nível da remuneração;
  • exige que o trabalhador respeite regras de aparência ou conduta em relação ao cliente do serviço:
  • supervisiona o desempenho do trabalho ou verifica a qualidade dos resultados, incluindo por meios eletrónicos;
  • restringe a liberdade de organização do trabalhador através de sanções, em particular a capacidade de escolher as horas de trabalho e períodos de descanso, de aceitar e recusar tarefas ou de recorrer a substitutos ou subcontratação;
  • limita efetivamente a possibilidade de construir uma base de clientes ou de trabalhar para outras empresas.

Importa recordar que, no âmbito da discussão da Agenda do Trabalho Digno, o anterior Governo, suportado pelos partidos da esquerda, tencionava estabelecer indícios que permitissem o reconhecimento em tribunal de que os motoristas são trabalhadores dependentes das plataformas. Mas, depois das eleições, a proposta entregue na Assembleia da República já prevê que a presunção de contrato de trabalho pudesse ocorrer com “outra pessoa singular ou coletiva”, permitindo assim, por exemplo, que a presunção laboral aconteça entre o motorista da Uber e o “parceiro” intermediário. O Governo foi, então, acusado de dar um passo atrás na proteção dos direitos destes trabalhadores.

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PCP quer saber o que Governo vai fazer para apoiar trabalhadores da Adidas

  • Lusa
  • 17 Outubro 2022

A decisão deixa um “rasto social profundamente negativo”, indica o partido, que quer saber que “apoios públicos, nacionais e comunitários, recebeu a empresa e que contrapartidas garantiu o Governo".

O PCP questionou esta segunda-feira o Governo sobre quantos trabalhadores da Adidas na Maia podem ser despedidos, que apoios recebeu a empresa e que contrapartidas estavam asseguradas ao Estado.

Em duas perguntas endereçadas aos ministros do Trabalho e da Economia, a bancada parlamentar comunista questionou Ana Mendes Godinho e António Costa Silva sobre quantos trabalhadores “podem ser atingidos” pela decisão da subsidiária da Adidas na Maia de despedir vários trabalhadores.

O partido sustenta que a multinacional de equipamentos desportivos sempre referiu a importância do complexo localizado no município da Maia, mas “em completa contradição com as expectativas criadas e os anúncios” feitos, “nos últimos dias, centenas de trabalhadores foram confrontados com o anúncio do encerramento de vários departamentos” e a deslocalização de serviços para outros países.

“São centenas de trabalhadores, altamente qualificados, que, sem que nada o fizesse prever, são atirados para o desemprego por uma multinacional”, acrescenta o PCP. A decisão deixa um “rasto social profundamente negativo”, que é condenado pelos comunistas na Assembleia da República.

O PCP também pergunta aos ministros que “apoios públicos, nacionais e comunitários, recebeu a empresa e que contrapartidas garantiu o Governo português, designadamente quanto à manutenção de postos de trabalho”. Alfredo Maia, que subscreve as duas perguntas, questionou ainda que “medidas tomou ou pensa tomar” o executivo de António Costa “para a defesa dos postos de trabalho” e apoiar os trabalhadores.

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Avião militar russo cai em bairro perto da fronteira

  • Lusa
  • 17 Outubro 2022

Os tripulantes escaparam em segurança, mas o avião caiu numa área residencial, causando um incêndio quando toneladas de combustível explodiram no impacto.

Um avião militar russo despenhou-se num bairro habitacional da cidade de Yeyesk, nas margens do Mar de Azov, perto da Ucrânia, segundo o Ministério da Defesa, citado pelas agências russas. As autoridades russas avançaram que ambos os tripulantes escaparam em segurança, mas o avião caiu numa área residencial, causando um incêndio quando toneladas de combustível explodiram no impacto.

“O local da queda do Sukhoi 34 foi um bairro de uma área residencial e o combustível do avião incendiou-se”, informou o ministério. Imagens nas redes sociais filmadas por testemunhas mostram um gigantesco incêndio num prédio de apartamentos.

O governador regional, Veniamin Kondratyev, disse que os serviços de emergência estavam a trabalhar para apagar o incêndio. As autoridades locais informaram que o incêndio envolveu vários andares de um prédio de apartamentos e pelo menos 15 apartamentos foram afetados, mas não deram informações sobre vitimas.

A cidade de Yeyesk está localizada junto ao Mar de Azov, em frente à cidade ucraniana de Mariupol, devastada por bombardeamentos e um longo cerco nos primeiros meses da ofensiva russa.

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📹 Bens essenciais disparam 15% com a guerra. Estes são os produtos que ficaram mais caros

Desde o início da guerra na Ucrânia, o preço de um cabaz de produtos essenciais acompanhado pela Deco encareceu 26 euros. Saiba quais os produtos que tiveram o maior aumento.

Um dia antes de o conflito começar, a 23 de fevereiro, o cabaz monitorizado pela Deco custava 183,63 euros. Saiba quanto custa agora, quais foram os produtos que registaram o maior aumento, bem como maior variação semanal de preços:

http://videos.sapo.pt/ydE25eUHNIG7H7eKkqoN

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Inflação anula subida de 5,1% do rendimento disponível das famílias no primeiro semestre

O Banco de Portugal antecipa que a subida da inflação nos primeiros seis meses do ano provocou uma queda de 1% do rendimento disponível real das famílias.

As famílias tiveram um aumento homólogo de 5,1% do rendimento disponível no primeiro semestre, segundo cálculos do Banco de Portugal publicados esta terça-feira. O principal responsável para este crescimento foi o dinamismo do mercado de trabalho que permitiu reduzir a taxa de desemprego para 5,7%, o valor mais baixo desde junho de 2020, e assim aumentar o rendimento disponível das famílias, particularmente das mais carenciadas onde o desemprego é sentido com mais intensidade.

Apesar de as famílias terem mais dinheiro na carteira, a inflação média de 6,2% sentida nos primeiros seis meses do ano acabou por eliminar este aumento e provocar até uma perda de 1% do rendimento disponível real das famílias. Entre os mais lesados estão os reformados, que perderam 3,5% do seu rendimento disponível real e as famílias com mais rendimentos, que perderam 1,7% entre janeiro e junho.

Do lado oposto estão as famílias mais carenciadas que, segundo dados do Banco de Portugal, registaram um crescimento de 0,7% do rendimento disponível real e um aumento de 6,9% do rendimento nominal. “Isto significa que se assistiu a uma redução da desigualdade na distribuição do rendimento”, refere o Banco de Portugal, salientando que “as famílias do primeiro quintil de rendimento, que no conjunto têm apenas 6,8% do rendimento agregado, têm um crescimento do rendimento disponível bastante mais elevado do que as dos restantes quintis.”

A conclusão do Banco de Portugal é sustentada por o regulador estimar que a taxa de inflação das famílias não oscila significativamente consoante os seus rendimentos: entre janeiro e junho, a taxa de inflação variou apenas 0,15 pontos percentuais entre as famílias com mais e menos rendimentos.

Inflação ataca mais os rendimentos das famílias mais ricas

Como as estimativas de inflação para os vários grupos de famílias são bastante próximas, é natural que as maiores reduções do rendimento disponível real registadas no primeiro semestre tenham sido sentidas no bolso das famílias com aumentos menos expressivos do rendimento nominal (famílias com mais rendimentos).

Fonte: Banco de Portugal.

Rendimentos das famílias recuperam no segundo semestre

A 6 de outubro, no seguimento da publicação da primeira parte do Boletim Económico de outubro, o Banco de Portugal antecipava que este ano as famílias acabariam por ter uma estagnação do rendimento disponível real. “O rendimento disponível real estagna em 2022 (0,2%, após 2,2% em 2021), condicionado pelo perfil marcado da inflação”, lê-se no documento.

Nessa altura, o banco liderado por Mário Centeno antecipava que a inflação média este ano chegaria aos 7,8% (face a 6,2% no primeiro semestre) e que o efeito corrosivo da inflação sobre o rendimento disponível real das famílias seria atenuado em 2022 pelo “bom desempenho do mercado de trabalho, refletido no dinamismo do emprego e dos salários nominais, bem como no aumento da taxa de atividade para níveis historicamente elevado.”

Conjugando as previsões anuais do Banco de Portugal com os números avançados agora para o primeiro semestre, as famílias poderão contar com um crescimento do rendimento disponível real mais elevado no segundo semestre do que o registado nos primeiros seis meses do ano, mesmo numa situação de maior pressão inflacionista

Isto acontecerá como resultado resultado das medidas de apoio às famílias anunciadas pelo governo em setembro, que segundo o Banco de Portugal deverão ter um aumento de 1,4 pontos percentuais para a variação do rendimento disponível em 2022, como seja o apoio excecional de 125 euros por titular adulto e de 50 euros por dependente até aos 24 anos de idade, que serão pagos a partir de 20 de outubro.

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