Von der Leyen em Kiev para falar sobre integração na União Europeia

  • Lusa
  • 11 Junho 2022

Os responsáveis da União Europeia (UE) devem-se pronunciar sobre as ambições europeias da Ucrânia na próxima semana, antes de uma reunião de 23 e 24 de junho.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, chegou este sábado a Kiev para uma nova visita focada nas ambições da Ucrânia de ingressar na União Europeia e na reconstrução.

“Estou de volta a Kiev para me encontrar com o presidente (Volodymyr) Zelensky e o primeiro-ministro (Denys) Shmygal. Faremos um balanço do trabalho conjunto necessário para a reconstrução e o progresso da Ucrânia no caminho para a ‘Europa‘”, disse a responsável aos jornalistas que a acompanham na visita.

Os responsáveis da União Europeia (UE) devem-se pronunciar sobre as ambições europeias da Ucrânia na próxima semana, antes de uma reunião de 23 e 24 de junho que também deverá abordar a questão.

A Ucrânia reclama um “compromisso legal” concreto até o final de junho dos europeus para obter o ‘statu’ de candidato oficial à entrada na UE, mas os 27 estão muito divididos sobre a questão.

Enquanto muitos países, principalmente da Europa Oriental, apoiam a adesão da Ucrânia, alguns como Holanda ou Dinamarca, mas também Alemanha e França, que preside a União Europeia até o final de junho, são muito reservados.

E mesmo que a Ucrânia alcance “status de candidato”, iniciará um processo de negociações e potenciais reformas que pode levar anos, senão décadas, antes de ingressar na UE.

Esta é a segunda visita do chefe da União Europeia à Ucrânia desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro. Durante a sua anterior visita, em 08 de abril, Ursula von der Leyen garantiu que a Ucrânia tinha um “futuro europeu”.

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Transtejo e Soflusa em greve até terça

  • Lusa
  • 11 Junho 2022

As empresas que operam a travessia fluvial entre Lisboa e a margem Sul, iniciam até segunda-feira uma greve pela valorização salarial e contratação de funcionários.

Os trabalhadores da Transtejo e da Soflusa, empresas que operam a travessia fluvial entre Lisboa e a margem Sul, iniciam este sábado e até segunda-feira uma greve pela valorização salarial e contratação de funcionários.

Os trabalhadores da Transtejo param sábado e domingo, pela reposição do poder de compra e valorização dos salários, enquanto os das Soflusa param no domingo e na segunda-feira.

Segundo a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), esta é a resposta dos trabalhadores à proposta da administração, sob orientações do Governo, de 0,9% de aumentos salariais quando se verifica um aumento do custo de vida e quando a inflação se situa nos 7,2%.

A Transtejo e a Soflusa têm a mesma administração e ambas asseguram as ligações fluviais entre a margem sul e Lisboa, sendo a Transtejo responsável pela ligação do Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão, no distrito de Setúbal, a Lisboa, enquanto a Soflusa faz a travessia entre o Barreiro, também no distrito de Setúbal, e o Terreiro do Paço, em Lisboa.

Além da questão salarial, os trabalhadores da Soflusa exigem também a contratação de trabalhadores.Segundo Carlos Costa, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores Fluviais, a empresa precisa de mais 13 maquinistas.

“A Soflusa precisa de 13 maquinistas para completar as 34 tripulações que tem, porque só tem 11 maquinistas neste momento”, explicou.

Segundo o sindicalista, uma tripulação é composta por um maquinista, um mestre e dois marinheiros.

Carlos Costa revelou ainda à Lusa que, desde fevereiro e até agora, os constrangimentos por falta de trabalhadores já levaram “à supressão de 900 carreiras, numa média de 20 por dia”.

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Marcelo elogia a mais jovem comunidade portuguesa no “querido aliado” Reino Unido

  • Lusa
  • 11 Junho 2022

O Presidente da República elogiou em Londres o dinamismo da mais jovem comunidade portuguesa espalhada pelo mundo, a do Reino Unido, país que definiu como “querido aliado".

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, elogiou em Londres o dinamismo da mais jovem comunidade portuguesa espalhada pelo mundo, a do Reino Unido, país que definiu como “querido aliado” secular de Portugal.

Marcelo Rebelo de Sousa falava na receção à comunidade portuguesa do Reino Unido, após o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, ter lido o discurso que o primeiro-ministro, António Costa, tencionava fazer nesta ocasião, se não tivesse ficado impedido de viajar por motivos de saúde.

Com o antigo primeiro-ministro e antigo presidente da Comissão Europeia Durão Barroso entre os presentes, o chefe de Estado começou por destacar a importância da comunidade portuguesa no Reino Unido.

“Depois de esta manhã, em Braga, em que centenas de milhares de portugueses, sobretudo do Minho, mas de todo o Norte, se reuniram para celebrar o Dia de Portugal, é impressionante que agora, aqui, em Londres, tenhamos aqui tantos portugueses da comunidade mais jovem que possuímos espalhada pelo mundo”, observou o Presidente da República.

Marcelo Rebelo de Sousa recebeu depois uma prolongada ovação quando se dirigiu aos mais jovens da comunidade portuguesa e declarou: “Estão aqui para celebrar o nosso país. É uma honra ser Presidente da República de um país que vos tem como embaixadores permanentes no Reino Unido”.

Citando a mensagem que antes tinha sido lida por João Gomes Cravinho, em nome do primeiro-ministro, Marcelo Rebelo de Sousa completou: “Vós estais em todos os domínios da vida e das áreas deste grande país nosso aliado há séculos, século e século, querido aliado que é o Reino Unido”.

O Presidente da República realçou depois a ação no Reino Unido de portugueses que são enfermeiros, professores, investigadores, quadros de gestão e economia – uma novíssima geração “ligada em rede à geração mais antiga”.

A meio da sua intervenção, Marcelo Rebelo de Sousa introduziu uma nota pessoal e pôs a assistência a rir quando contou um episódio de hoje da sua vida familiar.

Em relação ao Reino Unido, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que Portugal tem com este país “uma aliança muito forte e consistente”.

 

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Covid-19. Mais mortes mas menos casos na última semana

Entre 31 de maio e 6 de junho, foram contabilizadas menos 15.479 mortes, mas mais 98 mortes, comparativamente com o boletim da semana anterior. E menos 101 doentes internados.

Na última semana, foram mais 158.534 novos casos de covid-19 e mais 292 mortes, em Portugal. Segundo o relatório semanal da Direção-Geral da Saúde (DGS) são mais mortos, mas menos casos do que na semana passada.

Entre 31 de maio e 6 de junho, foram contabilizadas menos 15.479 mortes, mas mais 98 mortes, comparativamente com o boletim da semana anterior. E menos 101 doentes internados, com um total de 1991. Quanto aos Cuidados Intensivos, permanecem 108 doentes, mais um do que na semana anterior.

Nessa semana, a Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 175.766 novos casos de Covid-19, em termos acumulados, isto é, menos 11.750 face aos registados na semana anterior. O boletim dessa sexta-feira indicava ainda que, neste período, morreram 220 pessoas com a doença, menos 12 óbitos em relação aos sete dias anteriores.

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Teste covid deixa de ser necessário para entrar nos Estados Unidos

Esta era uma das últimas medidas de contenção e de controlo da pandemia que ainda estava em vigor. Regras em vigor a partir de domingo, avança a CNN.

Os Estados Unidos vão deixar de exigir o teste à covid-19 aos passageiros que cheguem de voos internacionais. Esta era uma das poucas e últimas medidas de contenção e de controlo da pandemia que ainda estava em vigor.

De acordo com a CNN Portugal, a medida entra em vigor à meia-noite de domingo.

O Centro de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) vai reavaliar a medida daqui a 90 dias e se entender que é melhor dar um passo atrás, a medida volta a ser restabelecida.

Segundo um alto funcionário da administração Biden, o governo norte-americano vai trabalhar de perto com as companhias aéreas para que esta transição seja suave.

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FMI diz aos países para aceitarem preços elevados mas protegendo os mais pobres

  • Lusa
  • 10 Junho 2022

FMI recomenda aos países mais afetados pela quebra na exportação de bens alimentares da Rússia e da Ucrânia que permitam o aumento dos preços, mas protegendo sempre os grupos mais vulneráveis.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) recomenda aos países mais afetados pela quebra na exportação de bens alimentares da Rússia e da Ucrânia que permitam o aumento dos preços, mas protegendo sempre os grupos mais vulneráveis.

“Os países devem permitir que os preços internacionais se reflitam nos preços domésticos, mas protegendo as famílias que estão mais necessitadas”, lê-se numa análise do FMI ao efeito que a invasão da Ucrânia pela Rússia teve no preço dos bens alimentares e da energia, principalmente na África subsaariana.

“Os governos enfrentam escolhas políticas difíceis, tentando proteger as suas populações de preços alimentares inéditos e preços de energia galopantes devido à guerra na Ucrânia”, escrevem os economistas do FMI David Amaglobeli, Emine Hanedar, Gee Hee Hong e Céline Thévenot, numa análise com o título ‘Resposta aos preços elevados da alimentação e da energia deve focar-se nos mais vulneráveis’.

Na análise, que apresenta algumas recomendações para os governos, estes economistas do FMI abordam as várias medidas tomadas pelos governos para lidar com a subida dos preços da energia, principalmente do petróleo e gás, e dos alimentos, nomeadamente das matérias-primas alimentares, que são particularmente vincadas nos países africanos, onde cereais como o trigo têm um consumo significativo.

A nossa pesquisa das medidas anunciadas pelos governos mostra que muitos governos tentaram limitar o aumento nos preços a nível interno, ou cortando impostos, ou dando um subsídio direto no preço“, escrevem, alertando, de seguida, que “estas medidas de apoio criam novas pressões nos orçamentos, que já estão pressionados pela pandemia”.

Limitar o efeito do aumento dos preços internacionais “nem sempre é a melhor abordagem”, alertam, salientando que “os decisores políticos devem permitir que os preços internacionais mais altos se reflitam na economia doméstica, ao mesmo tempo que protegem os agregados familiares mais afetados pelos aumentos”.

Em última análise, salientam, “isto é menos oneroso que manter os preços artificialmente baixos para todos, independentemente da sua capacidade de pagar”.

Comentando a evolução dos preços, os economistas do FMI apontam que “os preços do trigo, uma matéria-prima cuja Rússia e Ucrânia representam um quarto das exportações, subiram 54% face ao ano anterior”, o que origina “elevados custos para os países e incerteza sobre os fornecimentos devido às perturbações nas importações de alimentos e energia”.

As pessoas dos países de baixo rendimento são mais vulneráveis à subida dos preços porque a comida representa 44% do consumo, em média, o que compara com 28% nos mercados emergentes e 16% nas economias avançadas; para além disso, também a subida dos preços da energia pesa mais nas famílias com menores rendimentos.

“As famílias de altos rendimentos tendem a usar mais combustíveis que as de baixos rendimentos, e são utilizadores maiores de gasolina quando comparados com os agregados familiares mais pobres, que nos países em desenvolvimento tendem a usar mais querosene”, diz o FMI.

Os economias salientam, por isso, que “as políticas governamentais para mitigar o impacto social do aumento dos preços têm de levar em contas estas diferenças e garantir que o peso não é sentido de forma desproporcional pelos mais pobres”.

Até 2024 ou 2025, “os governos têm de focar-se em investir em redes de segurança social e reformar os subsídios atuais; estas revisões vão ajudar os países a melhorar a resiliência e promover uma despesa mais produtiva para sustentar o crescimento inclusivo”, conclui o FMI.

 

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Economia britânica perdeu mais 36 mil milhões de euros com o Brexit

  • Lusa
  • 10 Junho 2022

A economia do Reino Unido encolheu 5,2% com a saída da União Europeia, segundo um relatório do ‘think tank’ Centre for European Reform.

A economia do Reino Unido encolheu 5,2% com a saída da União Europeia, traduzindo um impacto de cerca de 31 mil milhões de libras (36,45 milhões de euros), segundo um relatório do ‘think tank’ Centre for European Reform (CER).

O Reino Unido saiu definitivamente do bloco comunitário a 1 de janeiro de 2021, em plena pandemia, pelo que para os economistas se torna difícil dissociar os efeitos causados ​​pelo ‘Brexit’ das medidas contra a doença covid-19, lê-se no documento.

Para isolar o impacto do ‘Brexit’, investigadores do CER compararam a evolução do produto interno bruto (PIB) britânico com a de um grupo de países – Estados Unidos, Alemanha, Nova Zelândia, Noruega e Austrália – cuja economia se comportava de forma semelhante à do Reino Unido antes de 2016, quando se realizou o referendo sobre a saída ou não da União Europeia.

Na sua análise, o CER conclui que o PIB britânico caiu substancialmente abaixo dos valores daqueles países, quando se iniciou a pandemia atingiu e, embora tenha rapidamente recuperado, ficou 5,2% abaixo dessas economias

O ‘think tank’ sublinha ainda que entre 2016 e a chegada da doença covid-19, a economia do Reino Unido já tinha perdido 2,9%, dado que “o investimento começou a diminuir a seguir à realização do referendo”.

De acordo com o modelo CER, o investimento no Reino Unido caiu 13,7% desde 2016, enquanto o comércio de mercadorias – exportações e importações – diminuiu 13,6%.

O impacto do ‘Brexit’ na inflação, por outro lado, “é pequeno em comparação com a alta dos preços globais de manufaturados, energia e matérias-primas”.

O fim da livre circulação de trabalhadores entre o Reino Unido e a UE impactou o mercado de trabalho britânico, embora o relatório ressalte que o número de funcionários que “ficaram inativos” durante a pandemia teve um efeito mais importante nos problemas de recrutamento das empresas novos trabalhadores.

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Media Capital dá dez milhões de dividendos depois da venda das rádios

  • ECO
  • 10 Junho 2022

Depois da venda das rádios, a Media Capital avança com uma distribuição extraordinária de dividendos de 10 milhões de euros.

A administração da Media Capital vai propôr aos acionistas em assembleia geral extraordinária a distribuição de cerca de 10 milhões de euros de dividendos este ano, o que corresponde a um dividendo bruto por ação de 0,118 euros. A operação, já comunicado ao mercado, resulta da venda das rádios da Media Capital ao grupo alemão Bauer, que permitiu uma mais-valia de 50 milhões de euros.

Na assembleia geral de 5 de maio, os acionistas da empresa que detém a TVI e a CNN Portugal aprovaram as contas de 2021, que representaram uma recuperação expressiva face a 2020, apesar dos prejuízos. “O resultado líquido anual atingiu -4,1 milhões de euros, melhorando de forma expressiva face aos -11,1 milhões de euros verificados em 2020”, comunicou a companhia. Agora, noutro comunicado, a administração presidida por Mário Ferreira confirma que tem reservas livres disponíveis, o que permite esta distribuição extraordinária de dividendos.

A venda das rádios, recorde-se, foi oficializada há dias. A venda das rádios ascendeu a 69,6 milhões de euros, valor comunicado à CMVM em fevereiro. “Este foi um negócio muito oportuno que nos deixará todos mais fortes. A Media Capital Radios (MCR) é uma área de negócios sólida, com resultados consolidados e liderança indiscutível. A venda da MCR está alinhada com a estratégia do Grupo de acelerar o desenvolvimento das áreas de produção audiovisual e digital, e também consolidar a trajetória de recuperação no segmento de televisão”, notou Mário Ferreira no momento do anúncio formal da venda.

Se esta proposta de distribuição de dividendos for aprovada em assembleia geral marcada para 30 de junho, Mário Ferreira, o maior acionista, receberá cerca de 3,5 milhões de euros, correspondentes aos 34% de ações da Media Capital.

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Farfetch passa a permitir pagamentos em criptomoedas

Os pagamentos em criptomoedas estarão disponíveis para os clientes privados que comprarem no marketplace nos próximos meses e para todos os clientes nos EUA, Reino Unido e Europa até final do ano.

A Farfetch, a plataforma para a indústria da moda de luxo, anunciou que irá começar a aceitar pagamentos em criptomoedas no Marketplace ainda este ano. Aceitará inicialmente sete criptomoedas, incluindo Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH), Binance Coin (BNB), entre outras.

Adicionalmente, estabeleceu ainda uma parceria com a plataforma global de criptomoedas, a Lunu, para sua solução omnicanal, incluindo terminais de POS sofisticados para transações na loja e um widget online. “A adesão a esta solução irá ajudar também a indústria de luxo a adotar estas inovações, uma vez que esta parceria permite que a FARFETCH partilhe a sua experiência e conhecimento com a comunidade de boutiques e marcas da FARFETCH que também ambicionam oferecer esta solução nas suas lojas de retalho”, segundo comunicado.

A plataforma irá também oferecer as opções de pagamento em criptomoedas aos clientes do Marketplace para todas as suas compras. Inicialmente este recurso estará apenas disponível aos clientes privados e premium da FARFETCH nos próximos meses e será expandido para todos os clientes nos EUA, Reino Unido e Europa no final de 2022, com outros países a aderir depois destes.

José Neves, Founder, Chairman e CEO, sublinha que “A FARFETCH lançou os pagamentos em criptomoedas em dois ambientes muito distintos – na boutique monomarca, com a Off-White, e na boutique multimarca, com a Browns. Este foi um passo crucial para testar e aprender, e estamos entusiasmados em partilhar o nosso conhecimento técnico com nossa comunidade. Como uma empresa de plataforma, estamos a inovar constantemente para servir de ponte entre a indústria do luxo e as novas tecnologias e ambientes onde o cliente de luxo está hoje e estará amanhã. Com este movimento, esperamos capacitar os nossos incríveis parceiros de boutiques e marcas a adotar as criptomoedas.”

Já Paul Brennan, Managin Director, Browns, refere que “a Browns está continuamente à procura de maneiras de inovar a experiência de retalho para garantir que estamos a atender às necessidades em constante mutação do cliente. Com tal, foi um próximo passo natural para nós, analisarmos a nossa estratégia de criptomoedas. As nossas lojas da Brook Street e a boutique Browns East oferecem uma proposta de luxo completamente única, imergida em tecnologia experiência. Dar aos nossos clientes a oportunidade de comprar com facilidade e confiança, usando a criptomoeda à sua escolha, é uma camada adicional a essa experiência nas nossas boutiques que estamos orgulhosos de apresentar agora.”

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Condenações à morte de combatentes estrangeiros na Ucrânia são “crime de guerra” – ONU

  • Lusa
  • 10 Junho 2022

A ONU disse esta sexta-feira que a condenação à morte, por autoridades separatistas pró-Rússia, de combatentes estrangeiros que lutaram ao lado dos ucranianos são "crimes de guerra".

O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos defendeu esta sexta-feira que a condenação à morte, por autoridades separatistas pró-Rússia, de combatentes estrangeiros que lutaram ao lado dos ucranianos constitui “crime de guerra”.

“Desde 2015, observamos que o chamado sistema judicial dessas autoproclamadas repúblicas não cumpre as garantias essenciais de um julgamento justo (…). Tais julgamentos contra prisioneiros de guerra constituem um crime de guerra”, disse Ravina Shamdasani, porta-voz do Alto Comissariado, durante uma conferência de imprensa em Genebra.

Shamdasani sublinhou que em caso de sentença de morte, “as garantias de um julgamento justo são ainda mais importantes”.

A agência de notícias oficial russa TASS informou na quinta-feira que o Supremo Tribunal da República Popular de Donetsk condenou à morte “os britânicos Aiden Aslin e Shaun Pinner e o marroquino Brahim Saadoun, acusados ​​de participarem em combates como mercenários”.

Os três homens foram aprisionados na região de Mariupol.

“Segundo o comandante-em-chefe da Ucrânia, todos esses homens fazem parte das forças armadas ucranianas. Nesse caso, não deveriam ser considerados mercenários”, acrescentou a porta-voz.

A Rússia, que frequentemente denuncia a presença desses mercenários, afirmou nesta semana ter matado “centenas” de combatentes estrangeiros desde o início da invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro. O número exato desses combatentes estrangeiros não é conhecido.

No início de março, logo após o início da invasão russa, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que 16.000 estrangeiros se apresentaram como voluntários, um número não verificável de fontes independentes.

Também em Londres, os familiares dos dois britânicos condenados à morte pediram que as suas vidas sejam poupadas.

Segundo informações da estação de televisão BBC, as famílias de Aiden Aslin e Shaun Pinner destacaram a importância de conseguirem ajuda para que ambos tenham acesso a cuidados médicos e assistência jurídica após serem condenados por participar na guerra na Ucrânia em favor do lado ucraniano.

O pedido vem depois de os governos do Reino Unido e da Ucrânia garantirem que a condenação é uma violação da Convenção de Genebra.

A chefe da diplomacia britânica, Liz Truss, que tenciona abordar o assunto com o seu homólogo ucraniano ao longo do dia, insistiu que se trata de “prisioneiros de guerra” e enfatizou que o julgamento “não tem legitimidade”.

Os dois britânicos, de 28 e 48 anos respetivamente, viviam na Ucrânia quando a guerra eclodiu e foram detidos em abril pelas forças russas enquanto defendiam a cidade de Mariupol.

Ambos residiam na Ucrânia desde 2018 e Aslin tem dupla nacionalidade, enquanto Pinner se casou com uma ucraniana.

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Apoio às micro e pequenas empresas só mobilizou 100 milhões e não 750 milhões previstos no OE 2021

Governo regulamentou linha de crédito com cinco meses e meio de atraso e 100 milhões em vez dos 750 milhões que estavam no OE. A banca acabou por emprestar apenas 25 milhões.

A linha de apoio às micro e pequenas empresas que foram afetadas pela Covid-19 impulsionou só 3,3% do montante máximo que tinha ficado inscrito no Orçamento do Estado (OE) para 2021, segundo avança o Público (acesso condicionado).

Esta linha previa uma dotação de até 750 milhões de euros, mas só foi aprovada em Conselho de Ministros a 8 de julho, com 99 dias de atraso. Quando a 28 de julho do ano passado é publicada em Diário da República, o valor inscrito era apenas de 100 milhões de euros.

Tal como a portaria que regulamentava a esse decreto, com as regras do referido apoio, que demorou mais 48 dias a ser publicada. Só viria a ser publicada a 14 de setembro, com a assinatura de Pedro Siza Vieira.

As micro, pequenas e médias empresas representam 99% do tecido empresarial nos países da OCDE, incluindo Portugal.​ Durante a pandemia, as empresas mais recentes e mais pequenas sentiram maiores dificuldades no acesso aos apoios que os governos foram disponibilizando, segundo a OCDE, depois de analisar os dados de 2020 em 37 países, incluindo Portugal.

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Produtores de vinhos portugueses mostram-se em Londres

Produtores de vinhos portugueses mostram-se, no festival Festa, em Londres, para se posicionarem no mercado britânico. A iniciativa é de dois apaixonados pelos vinhos, um deles de raízes portuguesas.

Filho do fundador da Churchill”s, produtora de vinhos do Porto e Douro, Max Graham sempre quis homenagear as suas raízes lusitanas, e os tempos de infância passados entre a cidade do Porto e as correrias numa paisagem de socalcos de vinhas na região do Douro. Apesar de ter nascido em Londres, Max sempre sentiu fervilhar a emoção da herança e a paixão pelo mundo vitícola que lhe corre nas veias. “Tenho uma ligação forte aos vinhos portugueses”, conta o dono de restaurantes e wine bar portugueses, em terras de Sua Majestade.

Max Graham viveu durante alguns anos, no Porto, mas seguiu depois viagem para Londres, onde estudou Belas Artes, e abriu, em 2016, o Bar Douro, na Flat Iron Square, considerado “um dos principais restaurantes e wine bar portugueses” com uma carta de dezenas de vinhos lusitanos, começa por contar. “Em 2019, o Bar Douro foi reconhecido como tendo a melhor lista de vinhos portugueses de Londres pela Wine List Confidential”, prossegue, entusiasmado, por contribuir para a divulgação da riqueza dos terroirs porugueses assim como dos viticultores e enólogos nacionais.

A aventura no mundo empresarial não ficaria por aqui. Durante o ano de 2000, em plena pandemia da Covid-19, Max Graham abriu ao público as portas do Bar Douro Club e ainda lançou o Bar Douro Wine Shop para venda online de mais de uma centena de referências de vinhos portugueses. “Trimestralmente, temos seis vinhos de ponta, com curadoria da crítica de vinhos Sarah Ahmed, presidente regional de Portugal no Decanter World Wine Awards, com notas de degustação aprofundadas e sugestões de harmonização de comida com vinho”, conta Max.

Os dois amigos ainda chegaram a organizar jantares com enólogos para divulgar os vinhos portugueses. Mas era preciso fazer mais para afirmar o posicionamento deste produto no mercado britânico de modo a que os ingleses passassem a adquiri-lo cada vez mais. Em conversa com Sarah Ahmed, a ideia foi maturando ao ponto de os dois se lembrarem de organizar um festival de vinhos e gastronomia portugueses. Chamaram-lhe Festa com o intuito de ser uma “celebração para dar a conhecer o vinho, a gastronomia e a cultura de Portugal”, explica o mentor deste evento que exige um investimento na ordem das 170 mil libras (cerca de 200 mil euros).

É extraordinário o calibre e a variedade de vinhos e produtores que temos neste evento.

Sarah Ahmed

Crítica de vinhos

Agora, os dois organizadores do festival Festa já têm mais de meia centena de produtores de vinhos confirmados, provenientes das ilhas da Madeiras e dos Açores e de várias regiões vitivinícolas de Portugal Continental, como Douro, Dão ou Bairrada. Entre os nomes a marcar presença na iniciativa, nos dias 24 e 25 deste mês de junho, no Tabaco Dock, estão Soalheiro, Titan of Douro, Quinta das Bágeiras, Hugo Mendes e Quinta das Marias, Niepoort ou Luis Pato.

“É extraordinário o calibre e a variedade de vinhos e produtores que temos neste evento”, refere Sarah Ahmed, responsável pela curadoria da mostra, admitindo ao ECO estar “muito expectante com a recetividade do público”. Até porque, argumenta Max, “muitos destes produtores não têm presença no mercado britânico”, adiantando que, além da provas de vinhos, haverá também lugar para os produtores fazerem negócio e posicionarem os vinhos lusitanos em Inglaterra.

O festival Festa tem ainda uma vertente gastronómica para levar os visitantes do evento a viajar até aos sabores dos pratos portugueses, contando com chef´s como o português Leandro Carreira, radicado em Londres e atualmente à frente do espaço The Sea, The Sea. O chef lançou, recentemente, um livro de gastronomia portuguesa – o “Portugal: The Cookbook” -, que foi classificado pela National Geographic como um dos cinco melhores novos livros de receitas para a Primavera. Esta obra contempla mais de 500 receitas clássicas e contemporâneas portuguesas.

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