Exclusivo Banco de Fomento fecha contrato do Consolidar com capital de risco ActiveCap

Capital de risco de Pedro Correia da Silva, João Ferreira Marques e Francisco Martins vai receber 47 milhões do Fundo de Capitalização e Resiliência. É o quarto contrato do programa Consolidar.

O Banco Português de Fomento já assinou mais um contrato com uma capital de risco no âmbito do Programa Consolidar, apurou o ECO junto de uma fonte de mercado. A ActiveCap foi a última capital de risco a assinar, concretizando assim o anúncio feito a semana anterior pelo ministro da Economia, no Parlamento, e apesar de estar a decorrer em tribunal a contestação da invocação de interesse público para levantar a suspensão do programa.

A instituição liderada por Celeste Hagatong e Ana Carvalho fechou, assim, o quarto contrato contrato do leque de 14 capitais de risco selecionadas para gerir 500 milhões em fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Os primeiros contratos foram assinados no início de janeiro, de acordo com o balanço publicado pelo banco a 8 de janeiro, com a Core Capital e a HCapital Partners. Estas duas capitais de risco gerem 77,5 milhões de euros do Fundo de Capitalização e Resiliência (FdCR) a que se somam 33,95 milhões de euros de capital privado (21,43 milhões de euros no caso da Core Capital e 12,5 milhões no caso da HCapital Partners). Depois, há duas semanas, foi a vez da Growth Partners Capital, que se propõe gerir 50 milhões do FdCR e pretende trazer 21,43 milhões de euros de capital privado.

Mas o ministro da Economia prometeu no Parlamento que haveria mais nos dias seguintes. António Costa Silva anunciou na comissão parlamentar de Economia e Obras Públicas que o Banco de Fomento deveria assinar mais contratos na semana seguinte. “A dotação do Consolidar foi ampliada para 500 milhões de euros e, desses, 127,6 milhões estão já contratos e submetidos ao sistema de garantia mútua”, disse Costa Silva aos deputados. Um valor que já incluía a Growth Partners Capital. “Muito provavelmente na próxima semana chegaremos aos 250 milhões de euros”, disse. “Alguma coisa se move”, acrescentou, numa referência aos desenvolvimentos da atividade do banco.

De facto, confirmou o ECO, a capital de risco de Pedro Correia da Silva, João Ferreira Marques e Francisco Martins, que vai receber 47 milhões de euros do Fundo de Capitalização e Resiliência (FdCR), a que juntará, no mínimo, 20,14 milhões em capital privado, já assinou também com o Banco de Fomento. Esta é a sociedade gestora, das 14 selecionadas no Consolidar, que obteve a melhor pontuação — 2,7 pontos ocupado assim o primeiro lugar deste ranking, tal como o ECO avançou.

As contratualizações no âmbito do Consolidar continuam a avançar apesar de a Menlo ter voltado a recorrer aos tribunais para contestar a opção do Banco de Fomento de responder à sua providência cautelar através de uma resolução fundamentada, na qual alegava o interesse público deste programa, que faz parte das metas definidas no acordo operacional do PRR. O objetivo a Menlo é “travar a unilateralidade da decisão do Banco Português de Fomento de prosseguir com a execução do ato, após o Tribunal ter admitido “liminarmente” o “requerimento cautelar” da Menlo Capital e ordenado, provisoriamente, “a suspensão de eficácia da(s) decisão(ões) de seleção das candidaturas” das 14 capitais de risco.

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