Peso das demissões no desemprego toca máximos da década
Em janeiro, inscreveram-se nos centros de emprego 53.464 novos desempregados, 3.694 dos quais indicaram como motivo a demissão por iniciativa própria.
O número de novos inscritos no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) que deixaram o emprego que tinham por opção própria foi, em janeiro, o mais elevado desde pelo menos 2013, representando já 7% do total de novos desempregados, escreve o Expresso (acesso pago).
No primeiro mês do ano, inscreveram-se nos serviços públicos de emprego 53.464 novos desempregados, 3.694 dos quais indicaram como motivo a demissão por iniciativa própria. Se a comparação for feita com janeiro de 2022, o número de novos inscritos nesta situação disparou 71%.
Segundo o mesmo jornal, recuando a 2013, e tendo em conta todos os motivos registados pelo IEFP — ex-inativos, despedidos, demitidos, despedidos por mútuo acordo, fim de contrato não permanente, trabalhadores por conta própria e outros motivos –, apenas esta categoria regista um aumento do número de novos inscritos, na ordem dos 40%. Os economistas ouvidos pelo Expresso apontam várias causas para o aumento desta tendência, entre as quais a mudança que a pandemia trouxe na forma como os profissionais passaram a encarar a sua conciliação entre o trabalho e a vida pessoal.
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