Empresas optam por escritórios com áreas mais pequenas em Lisboa
Entre janeiro e março o número de arrendamentos de escritórios subiu, em Lisboa, 20% face ao período homólogo mas a área ocupada desceu 69%.
Em Lisboa, as empresas estão, cada vez mais, a optar por arrendar escritórios com áreas mais pequenas.
No primeiro trimestre deste ano o número de contratos de arrendamento neste segmento registou um aumento de 20% face ao período homólogo. Mas, apesar de um maior número de negócios concretizados, “estes foram direcionados para áreas de menor dimensão, com a área média por operação a rondar os 500 metros quadrados”, revela a Savills na análise trimestral do mercado de escritórios.
A consultora diz ainda que, na capital, entre janeiro e março, o volume de absorção total de escritórios atingiu uma área total de 20 mil metros quadrados, revelando uma “descida acentuada de 69% face ao período homólogo”. E comparativamente com a média dos primeiros trimestres dos últimos cinco anos, o resultado “ficou igualmente 55% abaixo da média cifrada nos 43.900 metros quadrados.
Por isso, a Savills avisa que é preciso que o mercado liberte “oferta de qualidade” para manter os níveis “elevados” de procura, sobretudo entre as empresas de tecnologias e utilities, num ano em que está prevista a conclusão de imóveis que totalizam cerca de 114 mil metros quadrados, “dos quais 64% estão já ocupados”.
Já no Porto, o mercado de escritórios totalizou a 13 operações, que somaram um volume de absorção total de 7.689 metros quadrados, “um resultado que ficou acima 32% comparativamente ao mesmo período do ano 2022 e apenas 5% abaixo da média dos primeiros trimestres dos últimos quatro anos”, refere a consultora.
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