Licenciamento para construção cai 12,3% no primeiro trimestre
Entre janeiro e março deste ano foram emitidas 4.655 licenças para construção nova ou reabilitação de imóveis de habitação. Abrandamento na construção baixa em 7,4% o consumo de cimento.
O licenciamento para construção nova ou de reabilitação de edifícios de habitação caiu 12,3% no primeiro trimestre deste ano, em termos homólogos, tendo sido emitidas 4.655 licenças, revelam os últimos dados da Associação dos Industriais de Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), na síntese estatística da habitação.
Mas se olharmos para o número de fogos licenciados em construção nova, neste mesmo período foram emitidas licenças para a construção nova de 8.752 casas, havendo uma subida de 7,1% quando comparados com o mesmo período do ano passado.
Na área metropolitana de Lisboa, particulariza a AICCOPN, o número de fogos licenciados em construções novas nos doze meses terminados em março, foi de 6.286. Este valor traduz um aumento de 0,7% face aos 6.244 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores.
Destes, 8% são de tipologia T0 ou T1 e 27% são de tipologia T2. Mas a maior fatia (41%) são de tipologia T3, acrescidos de 24% de tipologia T4 ou superior.
Os dados da associação liderada por Manuel Reis Campos revelam ainda que o abrandamento na construção, registado entre janeiro e março deste ano, é acompanhado por uma quebra de 7,4% no consumo de cimento no mercado nacional, que ascendeu a 946 milhares de toneladas.
Por fim, a síntese estatística da habitação aponta que, até março, o montante do novo crédito à habitação concedido pelas instituições financeiras aumentou 9%, face a igual período do ano anterior, ascendendo a um total de 4.531 milhões de euros. Também a taxa de juro implícita no crédito à habitação, no mês de março, aumentou 2,04 pontos percentuais, para 2,83%.
E o valor mediano da avaliação da habitação estabelecido para efeitos de crédito bancário manteve uma trajetória de valorização a fixar-se em 1.483 euros por metro quadrado, com um aumento de 11,4% em termos homólogos, em resultado de acréscimos de 12,7% nos apartamentos, e de 6,4% nas moradias.
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