Galp investe 500 mil euros para “energizar” inovação em Matosinhos

O programa Colmeia é aberto à comunidade e ao ecossistema de startups com projetos em Matosinhos. Caso sejam moradores, os ex-colaboradores da refinaria terão acesso ao programa.

A Galp vai investir 500 mil euros nos próximos três anos na dinamização do empreendedorismo e transição energética de Matosinhos. O programa Colmeia, que tem um componente dirigida a cidadãos e outra a empresas, aceita candidaturas até 12 e 27 de setembro, respetivamente.

“O programa Colmeia incorpora, no fundo, muitas das variáveis críticas da nossa estratégia de descarbonização, pelo que o consideramos – a uma escala local, nas comunidades onde estamos presentes –, parte integrante do processo de transformação que temos em curso“, adianta Sandra Aparício, gestora de Impacto Social da Galp e da Fundação Galp, ao Trabalho by ECO.

A companhia “quer ter um papel ativo na transição energética” e, para isso, está a dedicar “50% do seu CAPEX [despesa de capital] a projetos relacionados com energias renováveis ou com modelos de negócio descarbonizados”, nota a responsável da Galp. “Este é um movimento que tem na sua essência a ambição de atingir a neutralidade carbónica até 2050, mas sem esquecer a necessidade de garantir que esta transição ocorra de forma justa e inclusiva”, sublinha.

Objetivos do Colmeia

É neste âmbito que surge o programa Colmeia. “O programa é aberto a toda a comunidade e ao ecossistema de startups que tenham projetos no município de Matosinhos. Na sua vertente In.Comunidade, o Colmeia tem como objetivo fomentar e desenvolver ideias junto dos moradores locais, procurando concretizá-las através de mentoria, acompanhamento e acesso a recursos únicos proporcionados pelos parceiros do projeto. Dos cinco projetos que irão ser selecionados, iremos revelar os três projetos vencedores que terão acesso ao programa In.Startup e que irão a votos pelos moradores de Matosinhos a fim de escolher os vencedores”, descreve Sandra Aparício.

Sandra Aparício

“Caso sejam moradores neste município, os ex-colaboradores da refinaria terão, naturalmente, a oportunidade de participar no programa”, refere a gestora de Impacto Social da Galp e da Fundação Galp quando questionada sobre se os antigos trabalhadores da refinaria iriam ter algum fator de preferência neste novo programa.

A componente In.Comunidade dirige-se aos moradores da região, dando-lhes oportunidade de desenvolver as suas ideias, receber orientação especializada e acesso a recursos, conhecimento e apoio financeiro de 12.500 euros, 7.500 euros e 5.000 euros para os 1.º, 2.º e 3.º lugares, respetivamente. As candidaturas decorrem até 12 de setembro.

Com candidaturas até 27 de setembro, o In.Startup pretende apoiar projetos de transição energética apresentados por empresas com 50.000 euros (1.º lugar); 15.000 euros (2.º lugar) e 10.000 euros (3.º lugar).

O programa Colmeia foi cocriado com a imatch, um coletivo de inovação, e conta como parceiros o Yunus Social Innovation Center da Católica Lisbon, a Galp Upcoming Energies, a Fundação Galp, e com o apoio da Câmara Municipal de Matosinhos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Entidades portuguesas já captaram 500 milhões no Horizonte Europa

As instituições de ensino superior já captaram até agora 138 milhões de euros, enquanto as empresas portuguesas obtiveram um financiamento de 125 milhões. Centros de investigação captam 180 milhões.

As entidades portuguesas já captaram 500 milhões de euros através do programa Horizonte Europa (HE), em apenas dois anos. De um total de 4.797 candidaturas foram registadas 7.662 participações de entidades portuguesas, o que corresponde a 10% do total de candidaturas submetidas ao programa-quadro por todos os países elegíveis para este financiamento europeu.

No anterior programa-quadro de financiamento europeu à I&D, o Horizonte 2020 (H2020), foram precisos quatro anos para as entidades nacionais atingirem esta meta. “Comparando os dois primeiros anos dos dois programas-quadro, é evidente uma alteração no perfil das entidades que participam. Se, por um lado, as instituições de ensino superior mantêm a eficiência na captação de financiamento, o montante atribuído ao setor empresarial quase duplicou”, detalha António Grilo, presidente da Agência Nacional de Inovação (ANI), citado em comunicado.

As instituições de ensino superior já captaram até agora 138 milhões, mais 68,3% que no mesmo período do H2020. Estas entidades obtiveram 28% do total captado por Portugal (a mesma percentagem que nos primeiros dois anos do H2020). Já os centros de investigação continuam a ter uma expressão significativa, tendo angariado, até ao momento, um financiamento de 180 milhões de euros.

As empresas portuguesas obtiveram um financiamento de 125 milhões, mais 82% que nos primeiros dois anos do H2020. As grandes empresas mantiveram a sua participação em volume de financiamento, já o financiamento às PME é agora mais expressivo no Horizonte Europa (78 milhões em comparação com 37 milhões no período homologo anterior).

Há ainda um ligeiro aumento de 2% no que se refere à participação de outras entidades, como câmaras municipais, organizações não-governamentais, entre outras.

“Esta participação traz visibilidade e prestígio às entidades envolvidas tendo ainda o potencial de abrir novas oportunidades de negócio em geografias diferentes. Permite também o alinhamento com estratégias e políticas europeias e contribuir para o desenvolvimento de nova regulamentação em setores estratégicos para a Europa”, sublinha António Grilo.

Grande Lisboa com 40% do financiamento total

A região de Lisboa continua a destacar-se com o maior volume de financiamento captado, 197 milhões de euros, mais 26,3% que no H2020, ainda que de forma mais moderada no atual programa-quadro, passando de uma representatividade de 54% do valor total no H2020 para 40% no HE.

Já a região Norte captou 167 milhões de euros e aumentou substancialmente a participação, passando de 23% para 34% do financiamento, que aumentou 145,6% face aos primeiros dois anos do H2020.

No Centro, apesar do decréscimo de 1% da participação, houve uma quase duplicação de financiamento (78 milhões de euros). Também o aumento relativo de participação é expressivo no Algarve e no Alentejo que passaram de 2% para 4%, correspondendo a 18 e 19 milhões de euros, respetivamente.

Lançado para o quadro comunitário 2021-2027, o programa Horizonte Europa conta com um orçamento total de 95,91 mil milhões de euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Câmara do Porto lança concursos para cinco espaços no Mercado do Bolhão

  • Lusa
  • 29 Junho 2023

Câmara do Porto realiza, a 13 de julho, hastas públicas para arrendamento de duas lojas e exploração de três bancas no Mercado do Bolhão.

Em causa estão hastas públicas com vista à atribuição de dois contratos de arrendamento comercial de lojas e três licenças de utilização de bancas, a realizar às 09:30 e 11:00, respetivamente, do dia 13 de julho.

No caso das lojas, trata-se de dois espaços com área comercial de 85,40 metros quadrados e, no total, de 166,70 e 147,10 metros quadrados, com base mínima de licitação de 6.037,46 e 5.611,36 euros, respetivamente.

As lojas deverão ser do ramo alimentar, “desde que não concorrencial com o comércio de azeite, chá, confeitaria, snack-bar, não sendo ainda admitidas atividades que careçam de extração de fumos para o exterior”.

Quanto às bancas, os valores mínimos de licitação são de 246,40, 305,60 e 609,60 euros, para espaços com 15,40, 19,10 e 38,10 metros quadrados, respetivamente.

O espaço mais pequeno, de 15,40 metros quadrados, destinar-se-á a uma de cinco opções: algas e cogumelos; chá e café; fruta; massa, temperos, condimentos e especiarias; vegetais, raízes e plantas, cereais e leguminosas. Já o espaço intermédio (19,10 metros quadrados) destina-se a peixe e marisco fresco, e o maior (38,10 metros quadrados) a carne e aves.

No caso das bancas, o prazo de atribuição do espaço é de 20 anos, “podendo ser renovado por períodos idênticos”, e o das lojas é de seis anos, “podendo ser renovado por períodos de quatro anos”.

“Os interessados que pretendam participar nos atos públicos deverão proceder a um pré-registo no site dos concursos, até às 16:59 do dia 12 de julho de 2023.

Segundo a Câmara Municipal do Porto, não poderão participar nos concursos “entidades que tenham já um espaço no Mercado do Bolhão” da mesma tipologia. “Ou seja, apenas será possível atribuir a um mesmo concorrente uma banca, um restaurante e uma loja, mas nunca dois espaços da mesma tipologia”, elucida a autarquia liderada pelo independente Rui Moreira.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Rublo em queda perante risco de crise política em Moscovo

O rublo começou a manhã desta quinta-feira a enfraquecer para lá dos 87 em relação ao dólar, atingindo mínimos de há 15 meses face à incerteza política em torno do Kremlin.

O risco de uma crise política depois da tentativa de rebelião contra o Kremlin continua a pressionar o rublo russo que, esta quinta-feira, enfraqueceu para lá dos 87 em relação ao dólar, atingindo mínimos de há 15 meses.

O dia começou com o rublo a desvalorizar 0,7% em relação ao dólar, tendo atingido 87,47, fazendo deste o seu ponto mais fraco desde 29 de março de 2022.

Além do dólar, a moeda russa também desvalorizou 0,7% para ser negociado a 94,94 contra o euro e caiu 0,8% contra o yuan para 11,98.

As medidas de controlo de capital adotadas na Rússia têm ajudado a isolar o rublo da geopolítica nos 16 meses desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, mas a marcha de Prigozhin e o grupo Wagner, em Moscovo, no sábado passado, reacendeu as pressões em relação à moeda russa que se encontra pressionada pela incerteza política em torno do futuro de Vladimir Putin no poder.

Desde o início da semana que o rublo tem desvalorizado para mínimos de há 15 anos, tendo arrancado a semana a cair 3% na sequência da tentativa de rebelião de Prigozhin.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Uría Menéndez – Proença de Carvalho assessora a Cintra na venda da maioria do capital da Euroscut Açores

A equipa da Uría Menéndez - Proença de Carvalho que assessorou a Cintra na transação foi liderada por Antonio Villacampa Serrano (sócio, M&A).

A Uría Menéndez – Proença de Carvalho assessorou a Cintra, empresa do grupo Ferrovial, na venda da participação de 89,2% no capital social da Euroscut Açores – Sociedade Concessionária da SCUT dos Açores, S.A., sociedade concessionária da SCUT dos Açores aos fundos de infraestruturas Horizon e RiverRock.

O signing realizou-se no passado dia 5 de junho de 2023, devendo o closing ocorrer até ao final de 2024, uma vez verificadas as condições precedentes previstas no SPA.

Bernardo Ayala e Antonio Villacampa, sócios da Uría Menéndez-Proença de Carvalho, em entrevista ao ECO/Advocatus - 06DEZ22
Antonio Villacampa, da Uría Menéndez-Proença de Carvalho, em entrevista ao ECO/AdvocatusHugo Amaral/ECO

 

A transação é estratégica para a Cintra, permitindo seguir a rota estabelecida pelo grupo de desinvestimento em ativos maturados e continuando a prestar serviços de apoio técnico à sociedade concessionária da SCUT dos Açores por um período transitório de dois anos.

A equipa da Uría Menéndez – Proença de Carvalho que assessorou a Cintra na transação foi liderada por Antonio Villacampa Serrano (sócio, M&A), com o apoio de Maria Magalhães (associada sénior, Corporate & M&A) e Frederico Pinho Vieira (associado sénior, Corporate & M&A). Participaram também João Louro e Costa (counsel, Público) e Marta Sampaio Pinto (associada sénior, Corporate & M&A).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

NOS, Lineas e Global poderão ter de pagar imposto de selo

Advogada L. Medina apelou ao TJUE para não considerar uma sociedade gestora de participações sociais como instituição financeira. Em causa está processo que envolve NOS, Lineas, Global e o Fisco.

A advogada-geral L. Medina apelou ao Tribunal de Justiça da União Europeia para não considerar uma sociedade gestora de participações sociais (SGPS) como instituição financeira na aceção da diretiva e do regulamento. Ou seja, se o tribunal seguir a proposta NOS, Lineas e Global serão obrigadas a pagar imposto de selo.

Esta tomada de posição surge no âmbito do processo submetido ao TJUE em que três SGPS – Lineas, Global e NOS – se opõem à Autoridade Tributária e Aduaneira a respeito da cobrança do imposto do selo. O objeto social destas SGPS é gerir participações noutras sociedades como forma indireta de exercício de atividades económicas. Nenhuma das sociedades em que detêm participações se dedica a atividades dos setores bancário ou financeiro, o que leva a advogada a defender que não devem ser equiparadas a instituições financeiras e assim não pagar Imposto de Selo.

As três SGPS Lineas, a Global e a NOS discordam do pagamento do imposto de selo e consideram que tem de lhes ser aplicada a isenção prevista no Código do Imposto do Selo para as instituições de crédito e financeiras, por serem instituições financeiras, de acordo com o previsto no Direito da União Europeia para o qual a norma nacional remete.

Segundo L. Medina, o imposto do selo é um imposto indireto previsto na legislação portuguesa e para beneficiar da isenção do pagamento uma sociedade deve ser considerada uma instituição financeira.

A advogada-geral sublinhou ainda que o conceito de “instituição financeira” deve ser considerado autonomamente ao direito da União Europeia, pelo que deve ser interpretado e aplicado de forma igual em todos os Estados-membros.

Por fim, L. Medina considera que a inclusão no conceito de “instituição financeira” das SGPS que gerem participações não pertencentes a instituições não contribuiria para alcançar o “objetivo de colmatar a falta de sistemas de governação interna das empresas que representam um risco para a segurança financeira e para os interesses financeiros da União”.

Cabe agora ao TJUE esclarecer se uma sociedade gestora de participações sociais, que tenha por único objeto a gestão de participações em sociedades que não exercem atividades bancárias ou financeiras, pode ser considerada uma “instituição financeira”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Exército ucraniano reclama avanços na frente de Bakhmut

  • Lusa
  • 29 Junho 2023

"As nossas tropas estão a tomar cada metro do terreno inimigo numa batalha feroz. Estão a progredir" na frente de batalha, disse a vice-ministra da Defesa ucraniana, Ganna Maliar.

O Exército ucraniano reivindicou esta quinta-feira avanços em redor de Bakhmut, no leste do país, apesar do “combate feroz” na região um mês após o início da contraofensiva das tropas de Kiev.

“Estamos a avançar perto de Bakhmut e continuamos a progredir”, disse o comandante das forças terrestres ucranianas, Oleksandr Syrsky, na rede social Telegram.

Há várias semanas, o Exército ucraniano ataca os flancos de Bakhmut, epicentro dos combates na região do Donbass, avançando pouco a pouco, enquanto os russos mantêm o controlo do interior da cidade que conquistaram em maio.

“A ofensiva das nossas forças nas direções de Melitopol, Berdiansk (no sudeste) e Bakhmut continua”, declarou também a vice-ministra da Defesa ucraniana, Ganna Maliar.

“As nossas tropas estão a tomar cada metro do terreno inimigo numa batalha feroz. Estão a progredir” na frente de batalha, disse Ganna Maliar no Telegram.

A vice-ministra também afirmou que “a situação na área de Bakhmut está quente novamente, o combate feroz continua”.

“O inimigo está a reunir as suas reservas e está a agarrar-se (…) com todas as suas forças”, sublinhou Maliar.

A Ucrânia lidera desde o início de junho uma contraofensiva para reconquistar os territórios ocupados por Moscovo a leste e a sul, afirmando já ter recuperado cerca de dez localidades.

Numa entrevista à BBC na semana passada, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reconheceu que o progresso da ofensiva, nesta fase, está “mais lento do que o desejado”.

O Exército russo ergueu notavelmente várias linhas de defesa, baseadas em trincheiras e campos minados, entre outros meios, na esperança de repelir as tropas de Kiev, em grande parte equipadas pelo Ocidente.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

As melhores firmas, segundo a Leaders League Ranking 2023

  • ADVOCATUS
  • 29 Junho 2023

No ranking, que é divulgado em primeira mão numa parceria com o ECO/Advocatus, ficamos a conhecer os melhores escritórios de advogados em seis áreas. Conheça-os.

No ranking, que é divulgado em primeira mão numa parceria com o ECO/Advocatus, ficamos a conhecer os melhores escritórios de advogados em seis categorias. Conheça os distinguidos.

A Leaders League divulgou mais um ranking com as melhores sociedades de advogados em
Portugal em seis áreas distintas: Proteção de Dados, Tecnologia, IP Litigation, Patent Prosecution,
Telecomunicações e Trademark Prosecution.

Divulgado uma vez mais numa parceria exclusiva com o ECO/Advocatus, a Leaders League divide
a classificação em quatro níveis: “Leading”, “Excellent”, “Highly Recommended” e “Recommended”.

Os resultados dos rankings do diretório internacional baseiam-se nos questionários aos clientes, entidades externas e aos respetivos pares – advogados – de cada jurisdição.

Ranking Leaders League: melhores firmas de advogados 2023

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“A adaptação das Law firms ao novo paradigma da IA” em debate no ECO

  • ADVOCATUS
  • 29 Junho 2023

Bruno Ferreira, managing partner da PLMJ, Rui Vaz, Chief Innovation Officer da Roox, e António Villacampa, managing partner da UM-PC, são os convidado do debate moderado por Filipa Ambrósio de Sousa.

A influência crescente da inteligência artificial (IA) no mundo jurídico é um caminho já inegável e que acarreta transformações na forma de exercer a advocacia, especialmente nos grandes escritórios da advocacia de negócios. As tecnologias disruptivas têm automatizando tarefas repetitivas, ampliando o acesso aos serviços jurídicos, deixando assim que o foco do trabalho jurídico se concentre em atividades mais complexas, concretizáveis apenas com conhecimento humano.

Embora algumas posições em escritórios de advogados possam vir a ser eliminadas, é provável que a IA também abra caminho para a criação de novas funções, como gestores de risco encarregados de supervisionar o uso da IA no âmbito jurídico ou engenheiros com conhecimentos jurídicos capazes de desenvolver ferramentas baseadas em IA para fins legais.

Para falarmos deste tema, a Advocatus e o ECO juntam assim o managing partner do maior escritório nacional, a PLMJ, o co-managing partner de um dos maiores escritórios de raiz ibérica, sediado em Madrid mas também com escritório em Lisboa e ainda o chief innovation officer da Roox, uma Legaltech já com mais de 30 anos e uma das mais experientes em Portugal com uma oferta de serviços abrangente para escritórios de advogados de qualquer dimensão, ou mesmo advogados em prática isolada.

Bruno Ferreira, managing partner da PLMJ, Rui Vaz, chief innovation officer da Roox, e António Villacampa, managing partner da Uría Menéndez – Proença de Carvalho são os convidados do debate moderado por Filipa Ambrósio de Sousa, diretora executiva da Advocatus.

O debate decorrerá no dia 17 de julho, pelas 10h30, no novo Estúdio ECO, situado na Rua Joshua Benoliel, 6, 3ª C. Para assistir presencialmente inscreva-se aqui. O debate será divulgado posteriormente no site da Advocatus/ECO.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Taxas Euribor descem a três, a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 29 Junho 2023

As taxas que servem de base para o cálculo da prestação da casa desceram a três, a seis e a 12 meses em relação a quarta-feira.

As taxas Euribor, que servem de base para o cálculo da prestação da casa, desceram esta quinta-feira a três, a seis e a 12 meses em relação a quarta-feira.

  • A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, desceu para 4,103%, menos 0,016 pontos, depois de ter avançado para 4,147% em 23 de junho, um novo máximo desde novembro de 2008. Segundo dados de março de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representava 41% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 33,7% e 22,9%, respetivamente. A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,757% em abril para 3,862% em maio, mais 0,103 pontos.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho de 2022, também baixou hoje, ao ser fixada em 3,892%, menos 0,038 pontos, depois de ter subido em 23 de junho até 3,933%, também um novo máximo desde novembro de 2008. A média da Euribor a seis meses subiu de 3,516% em abril para 3,682% em maio, mais 0,166 pontos.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses recuou para 3,587%, menos 0,011 pontos e depois de ter sido fixada em 3,610% em 23 de junho, um novo máximo desde novembro de 2008. A média da Euribor a três meses subiu de 3,179% em abril para 3,372% em maio, ou seja, um acréscimo de 0,193 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 15 de junho, o BCE voltou a subir os juros, pela oitava reunião consecutiva, em 25 pontos base – tal como em 04 de maio -, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 02 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 08 de setembro as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Oposição bielorrussa alerta sobre perigos de Prigozhin em Minsk

  • Lusa
  • 29 Junho 2023

Svetlana Tikhanovskaya, opositora bielorrussa, considera que Lukashenko pode trair Prigozhin ou vice-versa. "Eles não são aliados. Não confiam um no outro", disse.

A dirigente da oposição da Bielorrússia, Svetlana Tikhanovskaya, avisou esta quinta-feira que o líder da Wagner, empresa de mercenários russa, e o Presidente bielorrusso “não são aliados e podem ser desleais um contra o outro”.

“A qualquer momento, o (Presidente Aleksandr) Lukashenko pode trair [Yevgeny] Prigozhin ou Prigozhin pode trair Lukashenko. Eles não são aliados. Não confiam um no outro“, afirmou Tikhanovskaya.

Prigozhin chegou à Bielorrússia na terça-feira, de acordo com o anúncio do Presidente Lukashenko. O empresário russo, líder do grupo Wagner, foi para a Bielorrússia no âmbito de um acordo negociado com Moscovo para pôr termo à rebelião que promoveu com os seus mercenários na Rússia.

Tikhanovskaya, que reivindicou vitória sobre Lukashenko nas eleições presidenciais de 2020, salientou que ainda “há muito por esclarecer” sobre o alegado acordo.

Para a dirigente da oposição bielorrussa, exilada na Lituânia, a decisão de Lukashenko de ajudar Vladimir Putin é um gesto de conveniência pessoal para salvar o regime de Minsk. “Não agiu para salvar a face de Putin, nem para salvar Prigozhin, nem para evitar que a guerra civil rebentasse na Rússia“, afirmou.

“(Lukashenko) só se preocupou com a própria sobrevivência pessoal, porque Lukashenko sabe que, se as fações da Rússia entrarem em conflito, ele pode pagar o preço“, disse. “Se os combatentes de Prigozhin invadissem a Bielorrússia em grande número, poderiam ameaçar a Europa”, acrescentou.

“A presença do próprio Prigozhin ou do grupo Wagner no nosso território é, antes de mais, uma ameaça para o povo bielorrusso e para a nossa independência”, declarou Svetlana Tikhanovskaya.

Yevgeny Prigozhin, antigo aliado do Kremlin e empresário que criou o exército privado mais poderoso da Rússia, recrutou milhares de reclusos para combater na Ucrânia, além dos combatentes contratados destacados na Síria, África e América Latina. No final da semana passada, liderou uma rebelião armada em território russo.

A líder da oposição da Bielorrússia avisou que o oligarca russo pode vir a usar as forças da empresa Wagner para reprimir ainda mais qualquer dissidência no país. “Ele é a pessoa que trouxe violadores e assassinos para a nossa terra”, acusou.

Tikhanovskaya criticou ainda a “falta de atenção do Ocidente” sobre a situação na Bielorrússia, cada vez mais sob o domínio de Moscovo. A falta de uma resposta firme da “comunidade internacional” sobre a transferência de armas nucleares da Rússia para a Bielorrússia encorajou Moscovo e Minsk.

“Ainda estamos à espera de uma resposta à instalação de armas nucleares no nosso território. Quando o mundo permanece em silêncio num momento tão importante, os ditadores encaram o silêncio como uma fraqueza”, considerou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Desemprego desce ligeiramente para 6,4% em maio, mas continua mais alto do que há um ano

Face a maio do ano passado, a taxa de desemprego está ainda 0,4 p.p. mais elevada, indicam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Em maio, 338.600 pessoas estavam desempregadas no país.

A taxa de desemprego em maio diminuiu para 6,4%, valor que se traduz numa ligeira descida de 0,1 pontos percentuais (p.p.) face ao apurado no mês anterior e um recuo de 0,5 p.p. comparativamente a fevereiro. Em termos homólogos, contudo, o desemprego aumentou 0,4 p.p., segundo os dados provisórios divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Em maio, 338.600 pessoas estavam desempregadas no país.

Numa nota informativa divulgada anteriormente, o INE indicava que a taxa de desemprego tinha descido para 6,8% em abril. Agora, o instituto refere que a taxa de desemprego em abril terá sido de 6,5%, significando que a quebra foi mais acentuada.

Quanto a maio, o INE adianta que o desemprego em Portugal desceu para os 6,4%, “o valor mais baixo desde outubro de 2022, quando foi de 6,1%”.

Fonte: INE

Neste contexto, a população desempregada recuou 1,7% face a abril e 6,4% em relação a três meses antes, para 338.600 pessoas. Ainda assim, aumentou na ordem dos 8,5% comparativamente ao mês homólogo de 2022.

Quanto à população empregada, foi estimada em 4.931,8 mil pessoas, o que significa uma variação relativa positiva em relação ao mês de abril (0,1%), bem como relativamente a três meses antes (0,3%) e a um ano antes (1,3%).

Em maio de 2023, estima-se ainda que a população ativa tenha tido um decréscimo de 1,8 mil pessoas (a que corresponde uma “taxa de variação quase nula”) em relação ao mês anterior e que a população inativa tenha tido um acréscimo de 3,3 mil pessoas (0,1%).

“A diminuição da população ativa resultou do decréscimo da população desempregada (5,9 mil; 1,7%) que superou o acréscimo da população empregada (4,1 mil; 0,1%). O aumento da população inativa foi explicado, principalmente, pelo acréscimo do número de inativos à procura, mas não disponíveis para trabalhar (3,7 mil; 12,8%) e do número de inativos disponíveis, mas que não procuraram emprego (3,1 mil; 2,5%)”, justifica o Instituto Nacional de Estatística.

Já o aumento da população ativa (89,2 mil; 1,7%) em relação a maio de 2022 “resultou do acréscimo tanto da população empregada (62,5 mil; 1,3%), como da população desempregada (26,6 mil; 8,5%)”. Por seu lado, a população inativa diminuiu em 62,4 mil pessoas (2,5%) “devido, principalmente, à diminuição do número de outros inativos (58,2 mil; 2,5%)”, detalha o gabinete de estatística.

Fonte: INE

Ainda em maio de 2023, a subutilização do trabalho abrangeu 645 mil pessoas, valor praticamente igual do do mês anterior, inferior ao de três meses (9,9 mil; 1,5%) e superior ao do período homólogo (30,8 mil; 5,0%). Assim, a taxa de subutilização do trabalho correspondente — que foi estimada em 11,9% – manteve-se inalterada relativamente à do mês anterior, diminuiu 0,2 p.p. em relação à de três meses antes, e aumentou 0,4 p.p. por comparação com a do mesmo mês do ano anterior.

Taxa de desemprego jovem nos 18,6%

Segundo as estimativas provisórios do INE, em maio 70.500 jovens estavam desempregados, o que corresponde a uma taxa de desemprego jovem de 18,6% (mais 0,5 p.p. do que em abril e 0,1 p.p. do que no período homólogo). Taxa esta que mais do que triplica a registada para os adultos (5,5%, 268.100 adultos desempregados). No caso dos adultos, a taxa compara com os 5,6% de abril e 5,2% de maio de 2022.

Numa análise da população desempregada por género, é ainda possível concluir que as mulheres são as mais penalizadas. A taxa de desemprego feminino situava-se nos 6,8% (inalterada face a abril, mas superior aos 6,3% apurados no período homólogo), enquanto a taxa de desemprego masculino rondava os 6,1% (inferior aos 6,2% de abril, mas acima dos 5,7% de maio do ano passado).

Assim, em maio deste ano havia 177.800 mulheres e 160.800 homens desempregados em Portugal.

(Notícia atualizada com mais informação pela última vez às 11h53)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.