China opõe-se a que os EUA presidam o G20 em 2026
Membros da comitiva chinesa terão manifestado desacordo durante a conferência do G20 que teve lugar ao longo desta semana, em Nova Déli, na Índia.
A China está a desafiar a presidência dos Estados Unidos no G20 — o grupo das 20 maiores economias do mundo — tal como estava previsto para 2026, indicam fontes envolvidas no processo, citadas pelo Financial Times.
Membros da comitiva chinesa terão manifestado desacordo durante a conferência do G20 que teve lugar ao longo desta semana, em Nova Déli, na Índia.
A atribuição da presidência do G20 é feita de forma rotativa, e o país líder fica encarregue de definir a agenda dos temas para as discussões que decorrerão naquele ano. Esta nomeação não tem sido objeto de debate ou polémica noutros anos. Já está definido que a presidência em 2024 cabe ao Brasil e, em 2025, à África do Sul.
Contudo, indica o FT, os diplomatas chineses defenderam que fosse apagada, na declaração da mais recente conferência, a referência à expectativa de que os Estados Unidos presidissem ao grupo em 2026, de acordo com duas fontes que participaram no processo de redação do documento.
Este desafio à liderança americana acontece num momento em as duas maiores economias do mundo, Estados Unidos e China, estão separados por assuntos como a guerra entre a Rússia e a Ucrânia ou as alterações climáticas.
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