Hoje nas notícias: Autoestradas, combustíveis e OE2024

As receitas com as autoestradas aumentaram no ano passado, atingindo três milhões de euros por dia. Já nos combustíveis, os apoios deviam ser retirados para não distorcer os preços de mercado, defende o economista Ricardo Reis. No que diz respeito ao Orçamento do Estado, o Governo está aberto a rever as tributações autónomas. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

Autoestradas rendem mais de três milhões de euros por dia

As receitas com as autoestradas atingiram 1.149 milhões de euros em 2022, o que se traduz em cerca de três milhões de euros por dia, de acordo com os dados da Associação Portuguesa das Sociedades Concessionárias de Autoestradas ou Pontes com Portagens. O valor cresceu face ao ano passado, sendo que as receitas totais aumentaram em 144 milhões de euros, tanto em virtude das portagens como no crescimento do tráfego.

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“Os apoios aos preços dos combustíveis deviam expirar”, diz Ricardo Reis

O economista Ricardo Reis defende que “os apoios aos preços dos combustíveis deviam expirar”, já que medidas de “interferência no sistema de preços numa economia de mercado capitalista têm de ser temporários para alisar mudanças abruptas”, para não correrem o risco de “mudar aquilo que deviam ser os preços do mercado”.

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Governo aberto a rever tributações autónomas

O Conselho Nacional das Confederações Patronais avançou com um conjunto de propostas no âmbito do Orçamento do Estado para 2024 e o Governo tem abertura para discutir algumas delas, ainda que afaste a redução da TSU. Em causa poderão estar medidas relacionadas com tributações autónomas e alguns benefícios fiscais às empresas, nomeadamente incentivos à capitalização, de acordo com João Vieira Lopes. Para avaliar a viabilidade de incluir algumas propostas no documento, o Governo decidiu mesmo criar um grupo de trabalho técnico.

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Abanca continua empenhado em comprar EuroBic e venda será em dois blocos

A venda do EuroBic tem enfrentado alguns entraves, nomeadamente devido à situação de Isabel dos Santos, mas o Abanca continuará interessado no negócio, além do Novobanco, como tinha noticiado o ECO. A aquisição poderá assim ser feita em dois blocos, um liderado pelo acionista Fernando Teles, correspondente a 57,5%, que poderia avançar já, e outros de 42,5% de Isabel dos Santos, cuja venda é mais complicada por causa dos processos judiciais da empresária angolana e que seguiria depois.

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Alberto João Jardim diz que “Luís Montenegro está a demonstrar ser muito caloiro”

Após as eleições regionais da Madeira, que não deram a maioria absoluta à coligação PSD/CDS, o antigo presidente madeirense Alberto João Jardim defende que “Luís Montenegro está a demonstrar ser muito caloiro”. O ex-presidente da Madeira reitera que “também não governava sem maioria absoluta”, apesar de ressalvar que o PSD não devia “ter chegado a este ponto”.

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