Endividamento da economia supera os 811 mil milhões de euros e bate novo recorde

Apesar de, mais uma vez, ter batido um recorde histórico superando os 811 mil milhões, o nível de endividamento da economia é atualmente equivalente a 306,5% do PIB. Há um ano, esse rácio era de 330%.

Há cinco meses consecutivos que o endividamento da economia nacional está a subir. Em agosto, o endividamento do setor não financeiro (Administrações Públicas, empresas e particulares) aumentou 1,4 mil milhões de euros para o valor recorde de 811,2 mil milhões de euros.

“Deste total, 445,0 mil milhões de euros respeitavam ao setor privado (empresas privadas e particulares) e 366,2 mil milhões de euros ao setor público (Administrações Públicas e empresas públicas)”, refere o Banco de Portugal.

Apesar da subida em termos absolutos, verifica-se um decréscimo do rácio face ao PIB. Se há um ano o endividamento da economia era de 800,4 mil milhões de euros, o equivalente a 330% do PIB, agora, em agosto, os 811,2 mil milhões de euros traduzem-se num montante equivalente a 306,5% do PIB de 2023 – segundo as projeções do Governo para o PIB para o presente ano constantes na proposta do Orçamento do Estado para 2024.

O Banco de Portugal revela que, em agosto, o endividamento do setor privado subiu 1,3 mil milhões de euros. No caso das empresas, o endividamento aumentou 1,4 mil milhões de euros, “essencialmente, perante as empresas (1,0 mil milhões de euros), devido à emissão de títulos de dívida de longo praz”, lê-se no comunicado do Banco de Portugal.

Bem diferente foi o comportamento dos particulares, que em agosto registou um decréscimo de 105 milhões de euros do seu nível de endividamento, “principalmente junto do setor financeiro”.

Já as administrações públicas contabilizaram um aumento de 0,46% do seu nível de endividamento em agosto, como resultado de um acréscimo de 1,4 mil milhões de euros. Foi o maior aumento mensal desde setembro do ano passado.

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